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DST
Doenças Sexualmente
   Transmissíveis
    8º Período de Enfermagem
        Faculdade Redentor
Candidíase (Candida Albicans) e
     Herpes Genital ( HSV-II )
Candida albicans
Candidíase
CONCEITO: É uma infecção provocada pelo fungo
  Candida Albicans,   que normalmente existe no
  organismo de uma mulher saudável. O problema
  aparece quando ela se multiplica mais do que deveria.

CAUSAS: Pode ser manifestada por baixa imunidade(baixa
  defesa do organismo); podendo estar relacionada ao
  estresse, a doenças como diabetes e Lúpus eritematoso
  sistêmico; uso contínuo de antibióticos, hormônios e
  corticóides; hábitos de higiene inadequados; outros.
Candidíase
SINTOMAS:       Nos órgãos genitais: Mulheres- coceira,
 vermelhidão e inchaço da região exterior da vagina, com
 secreção branca e espessa (semelhante a leite talhado)
 Homens- inchaço, vermelhidão do pênis e prepúcio.
Candidíase

DIAGNÓSTICO:    História   clínica  do
 paciente, exame físico dos genitais e
 laboratorial.

TRATAMENTO: Simples e eficaz com uso
 de medicamentos e com mudança de
 hábitos.
HERPES GENITAL
CONCEITO E CAUSAS:
• Provocado pelo vírus Herpes Simples Tipo II
  -atinge a vulva, vagina e pênis.
• Uma vez infectado o vírus permanece no
  organismo por toda a vida, manifestando-se de
  tempos em tempos, devido a diversos tipos de
  estresses.
• Transmissão : de uma pessoa para outra
  durante contato físico(sexual).
HERPES GENITAL
SINTOMAS: Coceiras e formigamento local
  aparecendo, a seguir, pequenas bolhas
  d'água coloridas cheias de fluido
  transparente ou cor de palha, que
  estouram podendo deixar uma ferida no
  local.
HERPES GENITAL
DIAGNÓSTICO: Exames nas lesões ou bolhas
 da pele.
TRATAMENTO: Não tem cura. Uso de
 medicamentos para aliviar a dor e
 desconforto durante as crises, curando as
 lesões mais rapidamente.
HERPES GENITAL
• Fatores que desencadeiam as crises :
-Fadiga;
-irritação genital;
-estresse físico ou emocional;
-trauma;
-outros.
Gardnerella
           vaginalis
• O que é?
 - É uma bactéria comum na flora vaginal de mulheres em fase
   reprodutiva, estabelecendo, normalmente, um equilíbrio
   harmônico com o organismo.
   Entretanto, em casos em que ocorre alguma alteração nessa região,
   como situações de stress, infecções, gravidez e uso de DIU, essas
   bactérias podem sofrer uma superpopulação, resultando no que
   chamamos de vaginose bacteriana.
SINAIS E SINTOMAS
• Na mulher há presença de corrimento de cor amarelada à
  acinzentada, odor desagradável (cheiro de peixe em
  decomposição) e, em algumas pessoas, coceira. É a causa mais
  frequente de infecção nessa região (vaginal), ocorrendo em
  aproximadamente 35% dos casos.
• No homem pode ser causa de inflamações do prepúcio, glande
  e/ou uretra, apresentando dor ao urinar, coceira e, mais
  raramente, secreção.
• Há pacientes que não apresentam sintomas.
• O período de incubação é de 2 a 21 dias.

• O tratamento consiste, na maioria das vezes,
  no uso de fármacos (METRONIDAZOL) e deve
  ser estendido ao parceiro.
COMO PREVINIR A DOENÇA
• Para evitá-la, faça uso da camisinha em todas as
relações sexuais, limite o número de parceiros e
agende visitas periódicas ao médico especializado, essas
são medidas essenciais.
SÍFILIS
• O que é?
• É uma doença infecciosa crônica causada por
  uma bactéria chamada Treponema pallidum,
  adquirida, na maior parte das vezes, por contato
  sexual com outra pessoa contaminada. Se não
  tratada, progride tornando-se crônica e com
  manifestações sistêmicas, isto é,
  comprometendo várias partes do corpo. Sua
  progressão, de acordo com o grau de
  comprometimento do corpo, ao longo do tempo,
  foi dividida em estágios (primária, secundária e
  terciária).
•   O que se sente?
•   As primeiras manifestações ocorrem após um período de incubação (da
    contaminação até apresentar o primeiro sintoma) de duração média de 21 dias,
    podendo variar de 3 até 90 dias.
•   A doença apresenta, como foi dito anteriormente, três fases distintas, com
    manifestações características em cada uma e um período de latência (sem
    sintomas) entre a segunda e a terceira fase.
•   Na fase primária, ocorre a lesão clássica nos genitais, porta de entrada
    do Treponema, chamada de cancro. É uma ferida com bordas endurecidas e
    profundas com o fundo macio e pouco dolorida. Esta lesão pode não estar
    presente ou oculta no caso das mulheres. Pode, ainda, ocorrer de maneira
    múltipla, mais freqüente naqueles indivíduos com a imunidade comprometida,
    como nos portadores de AIDS. Tais lesões são muito variáveis e freqüentemente
    atípicas, por esta razão, toda lesão nos genitais deve sofrer avaliação médica. Pode
    ocorrer o que os médicos chamam de linfoadenomegalias (ínguas) na região
    inguinal, concomitante, com a lesão primária. O cancro leva em média 3 a 6
    semanas para se curar, podendo não deixar marca alguma.
•A fase secundária ocorre após 4 a 8 semanas do surgimento
do cancro, podendo inclusive esta lesão, ainda, estar presente.
Nesta fase, ocorre a maior quantidade
de Treponemas circulantes. O indivíduo contaminado
apresenta sintomas genéricos como mal-estar, febre, dor-de-
cabeça, dor-de-garganta, perda de apetite e peso e, em muitos
casos, ínguas (linfoadenomegalias) pelo corpo todo. Em 80%
dos casos, ocorrem lesões na pele do corpo todo, “poupando”
o rosto, embora possam ocorrer nos lábios e comprometer a
planta dos pés e palma das mãos (característico desta fase).
São manchas pequenas com 3-10mm de diâmetro, róseas ou
violáceas e planas, que não coçam ou doem.
•Como o que ocorre nesta segunda fase é uma
disseminação da bactéria pelo corpo todo, as manifestações
podem variar de acordo com o grau de comprometimento de
um ou outro órgão. Podem estar comprometidos cérebro,
rins, fígado, tubo digestivo, olhos, ossos, tendões, cartilagens
e articulações. Apesar de nesta fase os sintomas serem
confundíveis com um grande número de doenças,
felizmente, o principal teste diagnóstico é positivo em 99%
dos casos. Desta fase, o indivíduo pode ir para sífilis latente,
onde não há evolução para a fase terciária e fica livre de
sintomas, embora possa recair tendo sintomas da fase
secundária e seja potencialmente contaminante, sobretudo
mulheres no caso de transmissão intra-útero para o feto. O
indivíduo pode permanecer por tempo indeterminado nesta
fase, podendo durar a vida toda.
•   A fase terciária é a fase de inflamação progressiva e lenta (crônica) com
    sintomas relacionados aos órgãos predominantemente comprometidos, é
    destrutiva e incapacitante. Assim, no caso do cérebro, teremos a
    neurosífilis, com sintomas de meningite e paralisia de nervos ou o
    comprometimento de vasos cerebrais causando obstruções de artérias,
    com sintomas de trombose ou derrames cerebrais. Quando compromete
    a medula, leva à perda de reflexos e sensibilidade dos membros com
    progressiva deterioração do controle dos esfíncteres e da capacidade de
    andar. O espectro de sintomas neurológicos é muito grande, podendo
    ocorrer quadros mais relacionados à sensibilidade: dores abdominais e/ou
    em membros até cegueira. Outra apresentação dominante é a
    cardiovascular, onde ocorre comprometimento de válvulas cardíacas
    (insuficiência e estenose) e dos grandes vasos principalmente do maior
    deles: a Aorta, levando à dilatação da mesma (aneurisma). Os sintomas
    são falta-de-ar e fadiga aos esforços cada vez menores. As conseqüências
    da fase terciária da sífilis ainda constituem em graves problemas médicos
    na atualidade, embora o surgimento de casos novos venha apresentando
    constante diminuição nas sociedades ocidentais desenvolvidas.
Como é feito o diagnóstico?
• Como se viu anteriormente, esta doença pode se
  assemelhar com muitas outras, por esta razão o
  diagnóstico deve primeiro passar pela suspeita clínica. Na
  maioria das vezes, esta suspeita é levantada pelo médico
  através da avaliação da exposição às formas de
  contaminação, principalmente, sexo desprotegido e dos
  sintomas lesões genitais e manifestações na pele. O
  diagnóstico de outras doenças sexualmente transmissíveis,
  como AIDS e gonorréia praticamente obriga a se fazer
  testes para sífilis.
• Após a suspeita clínica, o médico dispõe de duas vias para a
  confirmação do diagnóstico. Ou detecta a bactéria na lesão
  (menos frequente), ou, mais frequentemente, testa a
  presença de anticorpos anti-Treponema no sangue.
Como se trata?
• O antibiótico mais indicado para a infecção
  por Treponema pallidum é justamente o mais antigo e
  de preço mais acessível dentre todos: a penicilina. Esta
  é uma das principais razões para a observação do
  decréscimo de novos casos de complicações mais
  tardias da doença (fase terciária) nos países
  desenvolvidos. Além, é claro, de eficiente controle de
  saúde pública.
• Tratar sífilis parece ser muito fácil pelo custo e acesso
  ao tratamento. O maior problema continua sendo o
  diagnóstico, visto que pode ser confundida com muitas
  outras doenças.
Como se previne?
• Não há perspectiva de desenvolvimento de
  vacina para breve, por isso, a prevenção recai
  sobre a educação em saúde para suspeita e
  diagnóstico precoce e tratamento, além da
  promoção da prática de sexo seguro com o
  uso de preservativos.
Fases da Sífilis
Gonorréia

• Conceito
Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela
presença de abundante secreção purulenta
(corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou
uretra na mulher. Este quadro frequentemente é
precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria
(ardência miccional).
• Agente
  Neisseria gonorrhoeae

• Como é uma DST (doença sexualmente transmissível), a prática sexual desprevenida
  - inclusive anal e oral. A probabilidade de contaminação após o relacionamento com
  um parceiro doente é de 90%. Bebês correm o risco de serem infectados por suas
  mães, no momento do parto, apresentando danos oculares.

• Período de Incubação
  2 a 10 dias

• Diagnóstico
  Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material.

• Tratamento
  Antibióticos.

• Prevenção
  O uso da camisinha (ou abstinência sexual) e o pré-natal são as únicas formas de
  evitar a gonorreia.
TRICOMONÍASE
CONCEITO E AGENTE ETIOLÓGICO
• É uma infecção causada pelo Trichomonas
  vaginalis (protozoário flagelado), tendo como
  reservatório o órgão genital feminino e a uretra.
  Sua principal forma de transmissão é a sexual.
  Pode permanecer assintomática no homem e, na
  mulher, principalmente após a menopausa. Na
  mulher, pode acometer a vulva, a uretra e a
  cérvice uterina, causando cervicovaginite.
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS


Sinais e sintomas:corrimento abundante, amarelado ou
amarelo esverdeado, bolhoso, com mau-cheiro;
prurido e/ou irritação vulvar;
dor pélvica (ocasionalmente);
sintomas urinários (disúria, polaciúria); e
hiperemia da mucosa, com placas avermelhadas (colpite
difusa e/ou focal, com aspecto de framboesa; teste de
Schiller "onçóide").
Observações:Mais da metade das mulheres portadoras
de tricomoníase vaginal são completamente
assintomáticas.
O simples achado de Trichomonas vaginalis em uma
citologia oncótica de rotina impõe o tratamento da mulher e
também do seu parceiro sexual, já que se trata de uma
DST.
A tricomoníase vaginal pode alterar a classe da citologia
oncótica. Por isso, nos casos em que houver alterações
morfológicas celulares, estas podem estar associadas à
tricomoníase. Nesses casos, deve-se realizar o tratamento
e repetir a citologia após 2 a 3 meses, para avaliar se há
persistência dessas alterações.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Para o diagnóstico das infecções genitais baixas, utiliza-se
comumente o exame direto (a fresco) do conteúdo vaginal.
Colhe-se uma gota do corrimento, coloca-se sobre a lâmina
com uma gota de solução fisiológica, e observa-se ao
microscópio, com o condensador baixo.
Exame do conteúdo vaginal a fresco: observam-se os
parasitas flagelados movimentando-se ativamente entre as
células epiteliais e os leucócitos.
Esfregaço do conteúdo vaginal corado pelos métodos de
Gram, ou Giemsa, ou Papanicolaou.
Cultura: valiosa apenas em crianças, em casos suspeitos e
com exame a fresco e esfregaço repetidamente negativos. É
muito difícil de ser realizada pois requer meio específico e
condições de anaerobiose (meio de Diamond).
HPV (Papilomavírus humano)

DEFINIÇÃO: O HPV (papilomavírus humano), é um grupo de vírus
que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação
de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais,
etc.), anal, genital e da uretra.


•As lesões genitais podem ser:
   •De alto risco, porque podem causar tumores malignos,
   especialmente do câncer do colo do útero e do pênis;
   •De baixo risco não relacionadas ao aparecimento de câncer.
Transmissão

•Por via sexual;
•Transmissão vertical (mãe/feto);
•Auto-inoculação;
•Inoculação através de objetos que alberguem o
HPV. (fazer penetrar)

Diagnóstico

Homens: permitem que as lesões sejam mais
facilmente reconhecíveis.
Nas mulheres: Papanicolaou; a colposcopia.
(exames mais comuns)
Sintomas

•Assintomática
•Aparecimento de verrugas com aspecto parecido ao de
uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas.
•Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida
apenas através de exames específicos. Se forem mais
graves, as células infectadas pelo vírus podem perder os
controles naturais sobre o processo de multiplicação,
invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno
como o câncer do colo do útero e do pênis.
Tratamento


•O    vírus   do   HPV     pode    ser  eliminado
espontaneamente, sem que a pessoa sequer
saiba que estava infectada.
•Uma vez feito o diagnóstico, porém, o
tratamento pode ser clínico (com medicamentos)
•Cirúrgico:         cauterização         química,
eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia
convencional em casos de câncer instalado.
Recomendações


* Uso do preservativo – previne o HPV e outras doenças
sexualmente transmissíveis;
* Saiba que o HPV pode ser transmitido na prática de
sexo oral;
* Multiplicidade de parceiros - exigem maiores cuidados
preventivos;
* Informe seu parceiro/a se o resultado de seu exame
para HPV for positivo. Ambos precisam de tratamento;
* Parto normal não é indicado para gestantes portadoras
do HPV com lesões genitais em atividade;
* Consulte regularmente o ginecologista e faça os exames
prescritos a partir do início da vida sexual. Não se
descuide. Diagnóstico e tratamento precoce sempre
contam pontos a favor do paciente.
Hepatites
Definição e Causa
• Doença infecciosa que provoca inflamação no
  fígado.
• Podem ser do tipo A, B,C,D e E
• Podem ser causadas por vírus, infecções,
  drogas, álcool, medicamentos, doenças
  auto-imunes, entre outros.               .
Hepatite B e C
• Transmitida pelo contato sanguíneo,
  exemplos: contato sexual, agulha , materiais
  de manicure, tatuagens e piercings.
• Podem apresentar sintomas, ou NÃO.
Sintomas
•   Icterícia
•   Acolia fecal ( fezes quase branca)
•   Fraqueza
•   Náuseas
•   Dor no fígado
•   Febre
•   Perda de apetite
•   Colúria (urina cor de mate)
Portadores da doença
AIDS




Muitos pensam que a AIDS acontece apenas em drogados,
homossexuais e prostitutas, que eram os chamados “grupos de
risco”.
Não se engane; isso ocorreu apenas no início da descoberta da
doença.
Portanto, podemos fazer parte de um comportamento de
risco, pois não existe mais grupo de risco.
AIDS CONCEITO
                                                                  Vírus HIV

A AIDS é o resultado da contaminação causada pelo vírus
HIV que ataca e destrói as defesas naturais do corpo,
deixando as pessoas sem condições imunológicas para
protegerem-se contra outras doenças.
Enfraquecida, a pessoa começa a apresentar várias
doenças chamadas de Infecções oportunistas.
Após contrair o HIV, o vírus pode permanecer no corpo
por meses ou anos sem nenhum sinal aparente de
doença, mesmo assim a pessoa já está contaminada, só
que a doença ainda não se manifestou.

Nesse caso, a pessoa é portadora do vírus HIV.



                                            Vírus HIV atacando células de defesas
AIDS COMO SE PEGA?
A pessoa pode estar sujeita ao contágio do HIV através das
seguintes maneiras:
Nas relações sexuais: qualquer tipo de relação sexual(oral, vaginal
ou anal) entre heterossexuais e homossexuais, feitas “SEM O USO
DE CAMISINHA”.
Transmissão vertical: que significa a transmissão do HIV da mãe
grávida para o seu bebê, durante a gravidez, na hora do parto ou
na amamentação.
Através de sangue contaminado: através do uso de seringas e
agulhas contaminadas pelo HIV(drogas injetáveis).
 Em acidentes de trabalho com materiais cortantes.
CONCLUSÃO: o vírus do HIV pode ser transmitido através do
contato direto com sangue,esperma,secreção vaginal,leite
materno que já estejam contaminados e na hora do parto.
AIDS COMO NÃO SE PEGA?
Na convivência do dia-a-dia com a família, amigos, na escola ou no
ambiente do trabalho, não existe a possibilidade de transmissão
do HIV.
Não se pega o HIV visitando uma pessoa contaminada.
Não se pega HIV através do contato com saliva, suor, lágrimas,
espirros ou urina de outra pessoa.
Você pode beijar no rosto, na boca, fazer carinhos, usar copos,
talheres e pratos usados por outras pessoas, apertar a mão, sentar
em banco de ônibus e assim por diante.
Pode usar o mesmo vaso sanitário, piscina, toalhas e lençóis.
Não se pega HIV sendo picado por qualquer inseto ou doando
sangue.
Quais os sintomas da AIDS ?

   A AIDS propriamente dita não possui sintomas,
    porém, as doenças chamadas “oportunistas”
  aproveitam as condições de debilidade do corpo
 para se desenvolver. As doenças mais comuns são:
infecção pulmonar, infecção no cérebro (meningites
     e encefalites), infecções intestinais, câncer,
    pneumonia, tuberculose, toxoplasmose, etc.
Como saber se você foi contaminado
                  pelo HIV?
    A única maneira de afirmar se a pessoa está ou não infectada pelo HIV
     é realizando o teste anti-HIV, que é realizado gratuitamente e o
                        resultado é totalmente sigiloso.

    Quanto tempo leva para o vírus aparecer no exame e para uma pessoa
                 soropositiva apresentar, sinais da AIDS?

 Para saber se está infectado ou não, o indivíduo deve esperar, em média, três
meses após a exposição a uma situação de risco, para só depois submeter-se ao
teste anti-HIV. Este período é chamado pelos médicos de “janela imunológica”,
   tempo necessário para que o organismo produza quantidade suficiente de
 anticorpos contra o vírus, a ponto de ser detectada pelos exames de sangue.
  Para os sintomas, não existe qualquer prazo definido. O teste não detecta o
   vírus, ele identifica os anticorpos para este vírus e deverá ser repetido seis
                               meses após a exposição.
Quem deve fazer o teste?
• Homens e mulheres que têm ou tiveram vários
               parceiros sexuais.
• Pessoas que não usam camisinha nas relações
                     sexuais.
       • Pessoas que pelo menos uma vez
           compartilharam seringas ou
      agulhas em uso de drogas injetáveis.
   • Pessoas que têm ou tiveram alguma DST.
          • Todas as mulheres grávidas.
Prevenção é o melhor remédio!
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  • 1. DST Doenças Sexualmente Transmissíveis 8º Período de Enfermagem Faculdade Redentor
  • 2. Candidíase (Candida Albicans) e Herpes Genital ( HSV-II ) Candida albicans
  • 3. Candidíase CONCEITO: É uma infecção provocada pelo fungo Candida Albicans, que normalmente existe no organismo de uma mulher saudável. O problema aparece quando ela se multiplica mais do que deveria. CAUSAS: Pode ser manifestada por baixa imunidade(baixa defesa do organismo); podendo estar relacionada ao estresse, a doenças como diabetes e Lúpus eritematoso sistêmico; uso contínuo de antibióticos, hormônios e corticóides; hábitos de higiene inadequados; outros.
  • 4. Candidíase SINTOMAS: Nos órgãos genitais: Mulheres- coceira, vermelhidão e inchaço da região exterior da vagina, com secreção branca e espessa (semelhante a leite talhado) Homens- inchaço, vermelhidão do pênis e prepúcio.
  • 5. Candidíase DIAGNÓSTICO: História clínica do paciente, exame físico dos genitais e laboratorial. TRATAMENTO: Simples e eficaz com uso de medicamentos e com mudança de hábitos.
  • 6. HERPES GENITAL CONCEITO E CAUSAS: • Provocado pelo vírus Herpes Simples Tipo II -atinge a vulva, vagina e pênis. • Uma vez infectado o vírus permanece no organismo por toda a vida, manifestando-se de tempos em tempos, devido a diversos tipos de estresses. • Transmissão : de uma pessoa para outra durante contato físico(sexual).
  • 7. HERPES GENITAL SINTOMAS: Coceiras e formigamento local aparecendo, a seguir, pequenas bolhas d'água coloridas cheias de fluido transparente ou cor de palha, que estouram podendo deixar uma ferida no local.
  • 8. HERPES GENITAL DIAGNÓSTICO: Exames nas lesões ou bolhas da pele. TRATAMENTO: Não tem cura. Uso de medicamentos para aliviar a dor e desconforto durante as crises, curando as lesões mais rapidamente.
  • 9. HERPES GENITAL • Fatores que desencadeiam as crises : -Fadiga; -irritação genital; -estresse físico ou emocional; -trauma; -outros.
  • 10. Gardnerella vaginalis • O que é? - É uma bactéria comum na flora vaginal de mulheres em fase reprodutiva, estabelecendo, normalmente, um equilíbrio harmônico com o organismo. Entretanto, em casos em que ocorre alguma alteração nessa região, como situações de stress, infecções, gravidez e uso de DIU, essas bactérias podem sofrer uma superpopulação, resultando no que chamamos de vaginose bacteriana.
  • 11. SINAIS E SINTOMAS • Na mulher há presença de corrimento de cor amarelada à acinzentada, odor desagradável (cheiro de peixe em decomposição) e, em algumas pessoas, coceira. É a causa mais frequente de infecção nessa região (vaginal), ocorrendo em aproximadamente 35% dos casos. • No homem pode ser causa de inflamações do prepúcio, glande e/ou uretra, apresentando dor ao urinar, coceira e, mais raramente, secreção. • Há pacientes que não apresentam sintomas.
  • 12.
  • 13. • O período de incubação é de 2 a 21 dias. • O tratamento consiste, na maioria das vezes, no uso de fármacos (METRONIDAZOL) e deve ser estendido ao parceiro.
  • 14. COMO PREVINIR A DOENÇA • Para evitá-la, faça uso da camisinha em todas as relações sexuais, limite o número de parceiros e agende visitas periódicas ao médico especializado, essas são medidas essenciais.
  • 15. SÍFILIS • O que é? • É uma doença infecciosa crônica causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, adquirida, na maior parte das vezes, por contato sexual com outra pessoa contaminada. Se não tratada, progride tornando-se crônica e com manifestações sistêmicas, isto é, comprometendo várias partes do corpo. Sua progressão, de acordo com o grau de comprometimento do corpo, ao longo do tempo, foi dividida em estágios (primária, secundária e terciária).
  • 16. O que se sente? • As primeiras manifestações ocorrem após um período de incubação (da contaminação até apresentar o primeiro sintoma) de duração média de 21 dias, podendo variar de 3 até 90 dias. • A doença apresenta, como foi dito anteriormente, três fases distintas, com manifestações características em cada uma e um período de latência (sem sintomas) entre a segunda e a terceira fase. • Na fase primária, ocorre a lesão clássica nos genitais, porta de entrada do Treponema, chamada de cancro. É uma ferida com bordas endurecidas e profundas com o fundo macio e pouco dolorida. Esta lesão pode não estar presente ou oculta no caso das mulheres. Pode, ainda, ocorrer de maneira múltipla, mais freqüente naqueles indivíduos com a imunidade comprometida, como nos portadores de AIDS. Tais lesões são muito variáveis e freqüentemente atípicas, por esta razão, toda lesão nos genitais deve sofrer avaliação médica. Pode ocorrer o que os médicos chamam de linfoadenomegalias (ínguas) na região inguinal, concomitante, com a lesão primária. O cancro leva em média 3 a 6 semanas para se curar, podendo não deixar marca alguma.
  • 17. •A fase secundária ocorre após 4 a 8 semanas do surgimento do cancro, podendo inclusive esta lesão, ainda, estar presente. Nesta fase, ocorre a maior quantidade de Treponemas circulantes. O indivíduo contaminado apresenta sintomas genéricos como mal-estar, febre, dor-de- cabeça, dor-de-garganta, perda de apetite e peso e, em muitos casos, ínguas (linfoadenomegalias) pelo corpo todo. Em 80% dos casos, ocorrem lesões na pele do corpo todo, “poupando” o rosto, embora possam ocorrer nos lábios e comprometer a planta dos pés e palma das mãos (característico desta fase). São manchas pequenas com 3-10mm de diâmetro, róseas ou violáceas e planas, que não coçam ou doem.
  • 18. •Como o que ocorre nesta segunda fase é uma disseminação da bactéria pelo corpo todo, as manifestações podem variar de acordo com o grau de comprometimento de um ou outro órgão. Podem estar comprometidos cérebro, rins, fígado, tubo digestivo, olhos, ossos, tendões, cartilagens e articulações. Apesar de nesta fase os sintomas serem confundíveis com um grande número de doenças, felizmente, o principal teste diagnóstico é positivo em 99% dos casos. Desta fase, o indivíduo pode ir para sífilis latente, onde não há evolução para a fase terciária e fica livre de sintomas, embora possa recair tendo sintomas da fase secundária e seja potencialmente contaminante, sobretudo mulheres no caso de transmissão intra-útero para o feto. O indivíduo pode permanecer por tempo indeterminado nesta fase, podendo durar a vida toda.
  • 19. A fase terciária é a fase de inflamação progressiva e lenta (crônica) com sintomas relacionados aos órgãos predominantemente comprometidos, é destrutiva e incapacitante. Assim, no caso do cérebro, teremos a neurosífilis, com sintomas de meningite e paralisia de nervos ou o comprometimento de vasos cerebrais causando obstruções de artérias, com sintomas de trombose ou derrames cerebrais. Quando compromete a medula, leva à perda de reflexos e sensibilidade dos membros com progressiva deterioração do controle dos esfíncteres e da capacidade de andar. O espectro de sintomas neurológicos é muito grande, podendo ocorrer quadros mais relacionados à sensibilidade: dores abdominais e/ou em membros até cegueira. Outra apresentação dominante é a cardiovascular, onde ocorre comprometimento de válvulas cardíacas (insuficiência e estenose) e dos grandes vasos principalmente do maior deles: a Aorta, levando à dilatação da mesma (aneurisma). Os sintomas são falta-de-ar e fadiga aos esforços cada vez menores. As conseqüências da fase terciária da sífilis ainda constituem em graves problemas médicos na atualidade, embora o surgimento de casos novos venha apresentando constante diminuição nas sociedades ocidentais desenvolvidas.
  • 20. Como é feito o diagnóstico? • Como se viu anteriormente, esta doença pode se assemelhar com muitas outras, por esta razão o diagnóstico deve primeiro passar pela suspeita clínica. Na maioria das vezes, esta suspeita é levantada pelo médico através da avaliação da exposição às formas de contaminação, principalmente, sexo desprotegido e dos sintomas lesões genitais e manifestações na pele. O diagnóstico de outras doenças sexualmente transmissíveis, como AIDS e gonorréia praticamente obriga a se fazer testes para sífilis. • Após a suspeita clínica, o médico dispõe de duas vias para a confirmação do diagnóstico. Ou detecta a bactéria na lesão (menos frequente), ou, mais frequentemente, testa a presença de anticorpos anti-Treponema no sangue.
  • 21. Como se trata? • O antibiótico mais indicado para a infecção por Treponema pallidum é justamente o mais antigo e de preço mais acessível dentre todos: a penicilina. Esta é uma das principais razões para a observação do decréscimo de novos casos de complicações mais tardias da doença (fase terciária) nos países desenvolvidos. Além, é claro, de eficiente controle de saúde pública. • Tratar sífilis parece ser muito fácil pelo custo e acesso ao tratamento. O maior problema continua sendo o diagnóstico, visto que pode ser confundida com muitas outras doenças.
  • 22. Como se previne? • Não há perspectiva de desenvolvimento de vacina para breve, por isso, a prevenção recai sobre a educação em saúde para suspeita e diagnóstico precoce e tratamento, além da promoção da prática de sexo seguro com o uso de preservativos.
  • 24. Gonorréia • Conceito Doença infecto-contagiosa que se caracteriza pela presença de abundante secreção purulenta (corrimento) pela uretra no homem e vagina e/ou uretra na mulher. Este quadro frequentemente é precedido por prurido (coceira) na uretra e disúria (ardência miccional).
  • 25.
  • 26. • Agente Neisseria gonorrhoeae • Como é uma DST (doença sexualmente transmissível), a prática sexual desprevenida - inclusive anal e oral. A probabilidade de contaminação após o relacionamento com um parceiro doente é de 90%. Bebês correm o risco de serem infectados por suas mães, no momento do parto, apresentando danos oculares. • Período de Incubação 2 a 10 dias • Diagnóstico Exame das secreções coradas pelo Gram e/ou cultura do mesmo material. • Tratamento Antibióticos. • Prevenção O uso da camisinha (ou abstinência sexual) e o pré-natal são as únicas formas de evitar a gonorreia.
  • 28. CONCEITO E AGENTE ETIOLÓGICO • É uma infecção causada pelo Trichomonas vaginalis (protozoário flagelado), tendo como reservatório o órgão genital feminino e a uretra. Sua principal forma de transmissão é a sexual. Pode permanecer assintomática no homem e, na mulher, principalmente após a menopausa. Na mulher, pode acometer a vulva, a uretra e a cérvice uterina, causando cervicovaginite.
  • 29. CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS Sinais e sintomas:corrimento abundante, amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso, com mau-cheiro; prurido e/ou irritação vulvar; dor pélvica (ocasionalmente); sintomas urinários (disúria, polaciúria); e hiperemia da mucosa, com placas avermelhadas (colpite difusa e/ou focal, com aspecto de framboesa; teste de Schiller "onçóide").
  • 30. Observações:Mais da metade das mulheres portadoras de tricomoníase vaginal são completamente assintomáticas. O simples achado de Trichomonas vaginalis em uma citologia oncótica de rotina impõe o tratamento da mulher e também do seu parceiro sexual, já que se trata de uma DST. A tricomoníase vaginal pode alterar a classe da citologia oncótica. Por isso, nos casos em que houver alterações morfológicas celulares, estas podem estar associadas à tricomoníase. Nesses casos, deve-se realizar o tratamento e repetir a citologia após 2 a 3 meses, para avaliar se há persistência dessas alterações.
  • 31. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Para o diagnóstico das infecções genitais baixas, utiliza-se comumente o exame direto (a fresco) do conteúdo vaginal. Colhe-se uma gota do corrimento, coloca-se sobre a lâmina com uma gota de solução fisiológica, e observa-se ao microscópio, com o condensador baixo. Exame do conteúdo vaginal a fresco: observam-se os parasitas flagelados movimentando-se ativamente entre as células epiteliais e os leucócitos. Esfregaço do conteúdo vaginal corado pelos métodos de Gram, ou Giemsa, ou Papanicolaou. Cultura: valiosa apenas em crianças, em casos suspeitos e com exame a fresco e esfregaço repetidamente negativos. É muito difícil de ser realizada pois requer meio específico e condições de anaerobiose (meio de Diamond).
  • 32. HPV (Papilomavírus humano) DEFINIÇÃO: O HPV (papilomavírus humano), é um grupo de vírus que engloba mais de cem tipos diferentes, pode provocar a formação de verrugas na pele, e nas regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra. •As lesões genitais podem ser: •De alto risco, porque podem causar tumores malignos, especialmente do câncer do colo do útero e do pênis; •De baixo risco não relacionadas ao aparecimento de câncer.
  • 33.
  • 34. Transmissão •Por via sexual; •Transmissão vertical (mãe/feto); •Auto-inoculação; •Inoculação através de objetos que alberguem o HPV. (fazer penetrar) Diagnóstico Homens: permitem que as lesões sejam mais facilmente reconhecíveis. Nas mulheres: Papanicolaou; a colposcopia. (exames mais comuns)
  • 35.
  • 36. Sintomas •Assintomática •Aparecimento de verrugas com aspecto parecido ao de uma pequena couve-flor na pele e nas mucosas. •Se a alteração nos genitais for discreta, será percebida apenas através de exames específicos. Se forem mais graves, as células infectadas pelo vírus podem perder os controles naturais sobre o processo de multiplicação, invadir os tecidos vizinhos e formar um tumor maligno como o câncer do colo do útero e do pênis.
  • 37.
  • 38. Tratamento •O vírus do HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. •Uma vez feito o diagnóstico, porém, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) •Cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado.
  • 39. Recomendações * Uso do preservativo – previne o HPV e outras doenças sexualmente transmissíveis; * Saiba que o HPV pode ser transmitido na prática de sexo oral; * Multiplicidade de parceiros - exigem maiores cuidados preventivos; * Informe seu parceiro/a se o resultado de seu exame para HPV for positivo. Ambos precisam de tratamento; * Parto normal não é indicado para gestantes portadoras do HPV com lesões genitais em atividade; * Consulte regularmente o ginecologista e faça os exames prescritos a partir do início da vida sexual. Não se descuide. Diagnóstico e tratamento precoce sempre contam pontos a favor do paciente.
  • 41. Definição e Causa • Doença infecciosa que provoca inflamação no fígado. • Podem ser do tipo A, B,C,D e E • Podem ser causadas por vírus, infecções, drogas, álcool, medicamentos, doenças auto-imunes, entre outros. .
  • 42. Hepatite B e C • Transmitida pelo contato sanguíneo, exemplos: contato sexual, agulha , materiais de manicure, tatuagens e piercings. • Podem apresentar sintomas, ou NÃO.
  • 43. Sintomas • Icterícia • Acolia fecal ( fezes quase branca) • Fraqueza • Náuseas • Dor no fígado • Febre • Perda de apetite • Colúria (urina cor de mate)
  • 45. AIDS Muitos pensam que a AIDS acontece apenas em drogados, homossexuais e prostitutas, que eram os chamados “grupos de risco”. Não se engane; isso ocorreu apenas no início da descoberta da doença. Portanto, podemos fazer parte de um comportamento de risco, pois não existe mais grupo de risco.
  • 46. AIDS CONCEITO Vírus HIV A AIDS é o resultado da contaminação causada pelo vírus HIV que ataca e destrói as defesas naturais do corpo, deixando as pessoas sem condições imunológicas para protegerem-se contra outras doenças. Enfraquecida, a pessoa começa a apresentar várias doenças chamadas de Infecções oportunistas. Após contrair o HIV, o vírus pode permanecer no corpo por meses ou anos sem nenhum sinal aparente de doença, mesmo assim a pessoa já está contaminada, só que a doença ainda não se manifestou. Nesse caso, a pessoa é portadora do vírus HIV. Vírus HIV atacando células de defesas
  • 47.
  • 48. AIDS COMO SE PEGA? A pessoa pode estar sujeita ao contágio do HIV através das seguintes maneiras: Nas relações sexuais: qualquer tipo de relação sexual(oral, vaginal ou anal) entre heterossexuais e homossexuais, feitas “SEM O USO DE CAMISINHA”. Transmissão vertical: que significa a transmissão do HIV da mãe grávida para o seu bebê, durante a gravidez, na hora do parto ou na amamentação. Através de sangue contaminado: através do uso de seringas e agulhas contaminadas pelo HIV(drogas injetáveis). Em acidentes de trabalho com materiais cortantes. CONCLUSÃO: o vírus do HIV pode ser transmitido através do contato direto com sangue,esperma,secreção vaginal,leite materno que já estejam contaminados e na hora do parto.
  • 49. AIDS COMO NÃO SE PEGA? Na convivência do dia-a-dia com a família, amigos, na escola ou no ambiente do trabalho, não existe a possibilidade de transmissão do HIV. Não se pega o HIV visitando uma pessoa contaminada. Não se pega HIV através do contato com saliva, suor, lágrimas, espirros ou urina de outra pessoa. Você pode beijar no rosto, na boca, fazer carinhos, usar copos, talheres e pratos usados por outras pessoas, apertar a mão, sentar em banco de ônibus e assim por diante. Pode usar o mesmo vaso sanitário, piscina, toalhas e lençóis. Não se pega HIV sendo picado por qualquer inseto ou doando sangue.
  • 50. Quais os sintomas da AIDS ? A AIDS propriamente dita não possui sintomas, porém, as doenças chamadas “oportunistas” aproveitam as condições de debilidade do corpo para se desenvolver. As doenças mais comuns são: infecção pulmonar, infecção no cérebro (meningites e encefalites), infecções intestinais, câncer, pneumonia, tuberculose, toxoplasmose, etc.
  • 51.
  • 52.
  • 53. Como saber se você foi contaminado pelo HIV? A única maneira de afirmar se a pessoa está ou não infectada pelo HIV é realizando o teste anti-HIV, que é realizado gratuitamente e o resultado é totalmente sigiloso. Quanto tempo leva para o vírus aparecer no exame e para uma pessoa soropositiva apresentar, sinais da AIDS? Para saber se está infectado ou não, o indivíduo deve esperar, em média, três meses após a exposição a uma situação de risco, para só depois submeter-se ao teste anti-HIV. Este período é chamado pelos médicos de “janela imunológica”, tempo necessário para que o organismo produza quantidade suficiente de anticorpos contra o vírus, a ponto de ser detectada pelos exames de sangue. Para os sintomas, não existe qualquer prazo definido. O teste não detecta o vírus, ele identifica os anticorpos para este vírus e deverá ser repetido seis meses após a exposição.
  • 54. Quem deve fazer o teste? • Homens e mulheres que têm ou tiveram vários parceiros sexuais. • Pessoas que não usam camisinha nas relações sexuais. • Pessoas que pelo menos uma vez compartilharam seringas ou agulhas em uso de drogas injetáveis. • Pessoas que têm ou tiveram alguma DST. • Todas as mulheres grávidas.
  • 55. Prevenção é o melhor remédio!

Editor's Notes

  1. Como é uma DST (doença sexualmente transmissível), a prática sexual desprevenida - inclusive anal e oral