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O pó de basalto, por ser pou-co 
solúvel, diminui os riscos de 
perdas por lixiviação; corrige 
gradativamente o pH do solo; em 
conjunto com a matéria orgâni-ca, 
incentiva a vida; proporciona 
equilíbrio de macro e micronu-trientes 
nas plantas, fortificando-as; 
diminui a necessidade do uso 
de fertilizantes químicos, mini-mizando 
os riscos ao ambiente; 
proporciona ganho econômico a 
longo prazo. O custo é quase 20 
vezes menor do que a aplicação 
de insumos convencionais. 
É o que constaram o biólogo 
Fábio Junior Pereira da Silva e 
o engº agrº Edinei de Almeida. 
Eles apresentaram a experiência 
da utilização de pó de basalto nos 
sistemas de produção no PR e SC, 
no I Congresso Brasileiro de Ro-chagem, 
realizado em Brasília de 
400 
350 
300 
250 
200 
150 
100 
50 
21 a 24 de setembro de 2009 (ver 
gráfico acima). 
No relato, as 560 famílias, orga-nizadas 
em associações e grupos 
comunitários, buscavam alterna-tivas 
ao sistema convencional. O 
trabalho é assessorado pela ONG 
ASPTA, Faculdade de Filosofia 
e Letras de União da Vitória e a 
Fundação Araucária. 
“O pó de rocha contém cerca de 70 minerais, como cálcio, ferro, magnésio, 
ou seja, praticamente todos os minerais de que a planta necessita.” 
✦ BIOMINERALIZAÇÃO 
Pó de rochas fecunda os solos 
O agricultor brasileiro está ti-rando 
leite de pedras. Explica-se: 
produtores de grãos, hortaliças, 
frutas, flores, pastagens e na sil-vicultura 
estão usando pó de ro-chas 
em substituição aos adubos 
químicos convencionais, e com 
vantagens. É a chamada biomine-ralização. 
As rochas com poten-cial 
de uso para a agricultura estão 
expostas na superfície ou são sub-produtos 
da atividade mineradora. 
Antes de virarem adubo natural, 
as rochas passam por um proces-so 
chamado de rochagem, no qual 
são transformadas em pó. “O pó 
de rocha fornece nutrientes ao 
solo, como cálcio, fósforo, mag-nésio 
e, principalmente, potás-sio”, 
esclarece o pesquisador Éder 
Martins, da Embrapa Cerrados. 
Martins coordena a Rede Agri- 
Rocha, formada por cerca de 100 
pesquisadores que avaliam o po-tencial 
das diferentes rochas bra-sileiras 
como fontes de nutrientes 
para a agricultura. 
Outra função dessas rochas 
é de serem condicionadores do 
solo. Isto é, permitem que outros 
nutrientes e condições do solo 
sejam mais equilibrados e que os 
nutrientes sejam disponibilizados 
conforme a demanda da cultu-ra. 
“Especialmente em culturas 
perenes, essas fontes são de dis-ponibilização 
lenta. A vantagem 
disso, em comparação às fontes 
convencionais, é que o agricultor 
não precisa ficar repondo os ferti-lizantes”, 
ressalta Martins. 
Os três Estados do Sul têm ex-periências 
de manejo alternativo 
em várias culturas. No RS, a bio-mineralização 
despertou o inte-resse 
de produtores da região de 
Ijuí. Testes feitos com a aplicação 
de pó de rochas, em lavouras e 
hortas, têm deixado satisfeitos os 
produtores. “O pó de rocha con-tém 
cerca de 70 minerais, como 
cálcio, ferro, magnésio, ou seja, 
praticamente todos os minerais 
de que a planta necessita”, disse o 
engenheiro agrônomo da Emater, 
Gilberto Pozzobon, engenheiro agrônomo da Emater 
Gilberto Pozzobon. 
Uma dessas propriedades é a 
de Cristiano Didoné, produtor de 
leite do interior de Ijuí. As duas 
toneladas de pó de rocha que 
aplicou em uma área considerada 
improdutiva conseguiram aumen-tar 
a produtividade em 30%. “Os 
resultados começaram a aparecer 
a partir do segundo ano”, disse 
Didoné. 
Quando depositados em solos 
enfraquecidos, os minerais que as 
rochas carregam vão alimentar e 
nutrir as plantas, que, segundo os 
técnicos, crescerão mais saudá-veis 
e menos suscetíveis a doen-ças. 
“A biomineralização pode ser 
uma alternativa ao modelo de pro-dução 
que não respeita a natureza 
e o ser humano”, disse o presiden-te 
do Sindicato dos Trabalhadores 
Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski. 
Em SC - Santa Catarina está 
apostando na adubação com pó 
de basalto. Em Guaraciaba, no 
Extremo-Oeste, o basalto é usado 
misturado com adubo orgânico 
em pastagens perenes de verão. 
“Houve desenvolvimento de re-brota 
em menor período de tempo 
e diminuiu a incidência de pra-gas”, 
conta o agrônomo Clístenes 
Guadagnin, extensionista da Epa-gri 
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a um melhor manejo do gado, da 
pastagem e do solo, com a divisão 
em piquetes. Em testes realizados 
com lavouras de arroz sequeiro e 
milho, houve menor incidência de 
doenças foliares, maior produção 
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de estresse hídrico. 
Em Ituporanga, no Vale do Ita-jaí, 
o pó de ardósia é usado na pro-dução 
de cebola. “Usamos esse 
material associado à adubação 
verde e percebemos que o teor de 
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10 - Agricultura - 11 “O pó de rocha não agride o meio ambiente... Ele é trabalhado pelos 
micro-organismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera...” 
Bernardo Knapik, biólogo que estuda o pó de basalto 
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Adubo natural, pó alimenta as plantas, potencializa a produtividade e torna-se mais acessível 
Catarinense descobre basalto moído 
Agricultores de diferentes re-giões 
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usando pó de rocha para repor 
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começou a aplicar basalto moído 
e se surpreendeu com o resultado. 
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hoje, ele planta milho, feijão, soja 
e cebola no sistema agroecológi-co 
usando basalto misturado com 
adubo orgânico. 
Wilfrit associa essa técnica com 
adubação verde de inverno, plan-tio 
direto e rotação de culturas. O 
sistema tem aumentado a produ-tividade: 
no primeiro ano com pó 
de rocha, o agricultor colheu 180 
sacas de milho por alqueire. No 
ano seguinte, colheu 220 sacas na 
mesma área. 
Para o agrônomo Daniel Dal-gallo, 
extensionista da Epagri, 
o pó de basalto pode substituir 
com vantagens a adubação sin-tética. 
“Com o adubo químico, o 
produtor se limita a seis ou sete 
nutrientes. O basalto tem 108 
elementos químicos. Desses, 42 
são importantes para o metabolis-mo 
da planta. Com uma nutrição 
equilibrada, a planta fica mais re-sistente 
a doenças”, destaca. 
Análises - De acordo com o 
biólogo Bernardo Knapik, que há 
mais de 20 anos estuda o pó de ba-salto, 
análises foliares das plantas 
que receberam a técnica apontam 
que elas são mais ricas em nutrien-tes. 
“O pó de rocha não agride o 
meio ambiente porque não se dis-solve 
rapidamente. Ele é trabalha-do 
pelos micro-organismos e pelas 
raízes e, assim, o solo se regenera. 
Já o adubo sintético é solúvel, a 
planta aproveita o que pode, e o 
que ela não absorve pode causar 
problemas ambientais”, compara. 
Para ser usada na agricultura, 
a rocha é moída até se transfor-mar 
em um pó semelhante ao 
cimento. Mas antes de usar esse 
material na lavoura, o agricultor 
deve fazer uma análise do solo e 
buscar o acompanhamento de um 
engenheiro agrônomo ou técnico 
agrícola. 
Pesquisadores confirmam qualidades da rocha moída 
Correio Riograndense 
“Um presente que dura o ano inteiro” 
ASSINATURA ASSIN 
PREMIADA 2010 
O Correio Riograndense quer prem 
premiar a fidelidade de seus assinantes. Para isso, 
lança a promoção Assinatura Premiada 2010. Como participar? Fácil e sem nenhum 
custo extra. Basta manter sua assinatura em dia até o fim deste ano. Os agentes e 
assinantes que até 31 de dezembro de 2010 estiverem cadastrados no jornal como 
ativos concorrerão a estes prêmios: 
UM TV 29 POLEGADAS 
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UMA CAFETEIRA 
06 LIVROS RETRATOS DA COLÔNIA, de Frei Arlindo Battistel 
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Para assinar: LIGUE (54) 3220-3232 
ou envie e-mail para comercial@jornalcr.com.br 
Promoção válida até 31/12/2010 
Milho recebeu pó de basalto em Cruz Machado, no Paraná 
O biólogo Bernardo Knapik mostra os morangos cultivados com pó de basalto 
Missão das Irmãs do Imaculado Coração de Maria 
Presença solidária, na defesa e promoção da vida, 
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fidelidade ao Reino de Deus. 
A missão concretiza-se através de uma inserção 
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Tendo o pobre como sujeito, num movimento dinâ-mico 
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No contexto atual, de mudança de época, somos 
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nas periferias e fronteiras das causas humanas, ou-vir 
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objeto de mercadoria e exploração sexual; tráfico de seres humanos... 
Em resposta a esta eloquente convocação da hora presente, assumimos a 
missão de ser sinal da manifestação do Reino de Deus no mundo de hoje, ao 
modo das primeiras comunidades cristãs, ser irmã do povo, testemunhar o amor 
de Deus, viver simples e despojadas, partilhar da dor, comungar da esperança 
dos pobres, viver em Comunidade e anunciar a Boa notícia do Reino de Deus, 
que está no meio de nós, posicionando-nos profeticamente frente às estruturas 
injustas, participando da organização de grupos sociais e comunidades, cons-truindo 
redes de solidariedade e cidadania. “O meu Desejo é a vida do meu 
povo” (Est 7,3) 
Venha participar da Celebração de Beatificação de Bárbara Maix, dia 06 de 
novembro de 2010, no Gigantinho, com início às 13h30. 
Equipe de Divulgação da Beatificação 
Da terra 
O projeto Produção Agroeco-lógica 
Integrada e Sustentável 
(Pais) responde pelo desenvolvi-mento 
de um conjunto de técni-cas 
que, aplicadas pelo pequeno 
produtor, são capazes de otimizar 
e maximizar sua produtividade. 
Além disso, estimula a prática da 
agricultura orgânica por meio de 
processo produtivo sem o uso de 
agrotóxicos. 
A biomineralização, proposta 
que resgata a utilização de ma-teriais 
constituídos a partir de 
rochas moídas (pó ou farinhas 
de rocha), é utilizada na criação 
de animais pelos associados às 
cooperativas Coadil, de Novo 
Xingu, e Coopampo, de Libe-rato 
Salzano, no RS. 
A Embrapa Clima Temperado 
lançou o projeto Transição Agroe-cológica. 
O objetivo é apoiar pro-cessos 
de transição da agricultura 
sustentável. Para concretizá-lo, é 
articulada a rede com o enfoque 
agroecológico de pesquisa, com a 
finalidade de gerar e compartilhar, 
entre unidades da Embrapa e insti-tuições 
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capacidades e estruturas. 
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Porto União: moinho transforma rocha em pó Lavoura de feijão usou pó de rocha em Porto União Eucalipto adubado com pó de rocha em MG 
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Pó de basalto 
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2004 
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2005 2006 2007 2008 2009* 
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Pó de rochas fecunda os solos - artigo correio-rio-grandense

  • 1. O pó de basalto, por ser pou-co solúvel, diminui os riscos de perdas por lixiviação; corrige gradativamente o pH do solo; em conjunto com a matéria orgâni-ca, incentiva a vida; proporciona equilíbrio de macro e micronu-trientes nas plantas, fortificando-as; diminui a necessidade do uso de fertilizantes químicos, mini-mizando os riscos ao ambiente; proporciona ganho econômico a longo prazo. O custo é quase 20 vezes menor do que a aplicação de insumos convencionais. É o que constaram o biólogo Fábio Junior Pereira da Silva e o engº agrº Edinei de Almeida. Eles apresentaram a experiência da utilização de pó de basalto nos sistemas de produção no PR e SC, no I Congresso Brasileiro de Ro-chagem, realizado em Brasília de 400 350 300 250 200 150 100 50 21 a 24 de setembro de 2009 (ver gráfico acima). No relato, as 560 famílias, orga-nizadas em associações e grupos comunitários, buscavam alterna-tivas ao sistema convencional. O trabalho é assessorado pela ONG ASPTA, Faculdade de Filosofia e Letras de União da Vitória e a Fundação Araucária. “O pó de rocha contém cerca de 70 minerais, como cálcio, ferro, magnésio, ou seja, praticamente todos os minerais de que a planta necessita.” ✦ BIOMINERALIZAÇÃO Pó de rochas fecunda os solos O agricultor brasileiro está ti-rando leite de pedras. Explica-se: produtores de grãos, hortaliças, frutas, flores, pastagens e na sil-vicultura estão usando pó de ro-chas em substituição aos adubos químicos convencionais, e com vantagens. É a chamada biomine-ralização. As rochas com poten-cial de uso para a agricultura estão expostas na superfície ou são sub-produtos da atividade mineradora. Antes de virarem adubo natural, as rochas passam por um proces-so chamado de rochagem, no qual são transformadas em pó. “O pó de rocha fornece nutrientes ao solo, como cálcio, fósforo, mag-nésio e, principalmente, potás-sio”, esclarece o pesquisador Éder Martins, da Embrapa Cerrados. Martins coordena a Rede Agri- Rocha, formada por cerca de 100 pesquisadores que avaliam o po-tencial das diferentes rochas bra-sileiras como fontes de nutrientes para a agricultura. Outra função dessas rochas é de serem condicionadores do solo. Isto é, permitem que outros nutrientes e condições do solo sejam mais equilibrados e que os nutrientes sejam disponibilizados conforme a demanda da cultu-ra. “Especialmente em culturas perenes, essas fontes são de dis-ponibilização lenta. A vantagem disso, em comparação às fontes convencionais, é que o agricultor não precisa ficar repondo os ferti-lizantes”, ressalta Martins. Os três Estados do Sul têm ex-periências de manejo alternativo em várias culturas. No RS, a bio-mineralização despertou o inte-resse de produtores da região de Ijuí. Testes feitos com a aplicação de pó de rochas, em lavouras e hortas, têm deixado satisfeitos os produtores. “O pó de rocha con-tém cerca de 70 minerais, como cálcio, ferro, magnésio, ou seja, praticamente todos os minerais de que a planta necessita”, disse o engenheiro agrônomo da Emater, Gilberto Pozzobon, engenheiro agrônomo da Emater Gilberto Pozzobon. Uma dessas propriedades é a de Cristiano Didoné, produtor de leite do interior de Ijuí. As duas toneladas de pó de rocha que aplicou em uma área considerada improdutiva conseguiram aumen-tar a produtividade em 30%. “Os resultados começaram a aparecer a partir do segundo ano”, disse Didoné. Quando depositados em solos enfraquecidos, os minerais que as rochas carregam vão alimentar e nutrir as plantas, que, segundo os técnicos, crescerão mais saudá-veis e menos suscetíveis a doen-ças. “A biomineralização pode ser uma alternativa ao modelo de pro-dução que não respeita a natureza e o ser humano”, disse o presiden-te do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ijuí, Carlos Karlinski. Em SC - Santa Catarina está apostando na adubação com pó de basalto. Em Guaraciaba, no Extremo-Oeste, o basalto é usado misturado com adubo orgânico em pastagens perenes de verão. “Houve desenvolvimento de re-brota em menor período de tempo e diminuiu a incidência de pra-gas”, conta o agrônomo Clístenes Guadagnin, extensionista da Epa-gri local. Os resultados estão associados a um melhor manejo do gado, da pastagem e do solo, com a divisão em piquetes. Em testes realizados com lavouras de arroz sequeiro e milho, houve menor incidência de doenças foliares, maior produção e resistência das plantas a perío-dos de estresse hídrico. Em Ituporanga, no Vale do Ita-jaí, o pó de ardósia é usado na pro-dução de cebola. “Usamos esse material associado à adubação verde e percebemos que o teor de potássio subiu rapidamente. Além disso, a acidez do solo diminuiu”, conta o agrônomo Hernandes Werner, pesquisador da Estação Experimental de Ituporanga. CORREIO RIOGRANDENSE - Caxias do Sul, 13 de outubro de 2010 10 - Agricultura - 11 “O pó de rocha não agride o meio ambiente... Ele é trabalhado pelos micro-organismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera...” Bernardo Knapik, biólogo que estuda o pó de basalto C M Y K C M Y K Adubo natural, pó alimenta as plantas, potencializa a produtividade e torna-se mais acessível Catarinense descobre basalto moído Agricultores de diferentes re-giões de Santa Catarina estão usando pó de rocha para repor os nutrientes da terra. Um deles é Wilfrit Kunze, da localidade de Santa Maria, em Porto União. No lugar do adubo convencional, ele começou a aplicar basalto moído e se surpreendeu com o resultado. Os custos de produção caíram e, hoje, ele planta milho, feijão, soja e cebola no sistema agroecológi-co usando basalto misturado com adubo orgânico. Wilfrit associa essa técnica com adubação verde de inverno, plan-tio direto e rotação de culturas. O sistema tem aumentado a produ-tividade: no primeiro ano com pó de rocha, o agricultor colheu 180 sacas de milho por alqueire. No ano seguinte, colheu 220 sacas na mesma área. Para o agrônomo Daniel Dal-gallo, extensionista da Epagri, o pó de basalto pode substituir com vantagens a adubação sin-tética. “Com o adubo químico, o produtor se limita a seis ou sete nutrientes. O basalto tem 108 elementos químicos. Desses, 42 são importantes para o metabolis-mo da planta. Com uma nutrição equilibrada, a planta fica mais re-sistente a doenças”, destaca. Análises - De acordo com o biólogo Bernardo Knapik, que há mais de 20 anos estuda o pó de ba-salto, análises foliares das plantas que receberam a técnica apontam que elas são mais ricas em nutrien-tes. “O pó de rocha não agride o meio ambiente porque não se dis-solve rapidamente. Ele é trabalha-do pelos micro-organismos e pelas raízes e, assim, o solo se regenera. Já o adubo sintético é solúvel, a planta aproveita o que pode, e o que ela não absorve pode causar problemas ambientais”, compara. Para ser usada na agricultura, a rocha é moída até se transfor-mar em um pó semelhante ao cimento. Mas antes de usar esse material na lavoura, o agricultor deve fazer uma análise do solo e buscar o acompanhamento de um engenheiro agrônomo ou técnico agrícola. Pesquisadores confirmam qualidades da rocha moída Correio Riograndense “Um presente que dura o ano inteiro” ASSINATURA ASSIN PREMIADA 2010 O Correio Riograndense quer prem premiar a fidelidade de seus assinantes. Para isso, lança a promoção Assinatura Premiada 2010. Como participar? Fácil e sem nenhum custo extra. Basta manter sua assinatura em dia até o fim deste ano. Os agentes e assinantes que até 31 de dezembro de 2010 estiverem cadastrados no jornal como ativos concorrerão a estes prêmios: UM TV 29 POLEGADAS UM MICROONDAS UM DVD UM FORNO ELÉTRICO UMA CAFETEIRA 06 LIVROS RETRATOS DA COLÔNIA, de Frei Arlindo Battistel ESTA OFERTA É VÁLIDA TAMBÉM PARA NOVOS ASSINANTES Assinatura anual via correios mala direta - R$ 110,00 Assinatura anual por carta - R$ 250,00 Assinatura anual via agente - RS 100,00 Não mande dinheiro, a cobrança é feita através de boleto bancário. Para assinar: LIGUE (54) 3220-3232 ou envie e-mail para comercial@jornalcr.com.br Promoção válida até 31/12/2010 Milho recebeu pó de basalto em Cruz Machado, no Paraná O biólogo Bernardo Knapik mostra os morangos cultivados com pó de basalto Missão das Irmãs do Imaculado Coração de Maria Presença solidária, na defesa e promoção da vida, em fidelidade ao Reino de Deus. A missão concretiza-se através de uma inserção ativa e fecunda nos diversos contextos e áreas de atuação: Saúde, Educação, Assistência Social, Pas-toral, Missionária e Inserção em Meios Populares. Tendo o pobre como sujeito, num movimento dinâ-mico de fé e solidariedade, nos comprometemos com as grandes causas da humanidade: a Paz, os Direi-tos Humanos, a Justiça Social, a Ecologia..., busca-mos ser presença de vida e esperança de que outro mundo é possível! No contexto atual, de mudança de época, somos convocadas a viver a nossa Consagração-Missão nas periferias e fronteiras das causas humanas, ou-vir as interpelações de Deus no hoje da história, ser atentas e sensíveis aos gritos dos doentes; dos que passam fome; dos sem casa; sem cidadania; viciados e drogados; a mulher objeto de mercadoria e exploração sexual; tráfico de seres humanos... Em resposta a esta eloquente convocação da hora presente, assumimos a missão de ser sinal da manifestação do Reino de Deus no mundo de hoje, ao modo das primeiras comunidades cristãs, ser irmã do povo, testemunhar o amor de Deus, viver simples e despojadas, partilhar da dor, comungar da esperança dos pobres, viver em Comunidade e anunciar a Boa notícia do Reino de Deus, que está no meio de nós, posicionando-nos profeticamente frente às estruturas injustas, participando da organização de grupos sociais e comunidades, cons-truindo redes de solidariedade e cidadania. “O meu Desejo é a vida do meu povo” (Est 7,3) Venha participar da Celebração de Beatificação de Bárbara Maix, dia 06 de novembro de 2010, no Gigantinho, com início às 13h30. Equipe de Divulgação da Beatificação Da terra O projeto Produção Agroeco-lógica Integrada e Sustentável (Pais) responde pelo desenvolvi-mento de um conjunto de técni-cas que, aplicadas pelo pequeno produtor, são capazes de otimizar e maximizar sua produtividade. Além disso, estimula a prática da agricultura orgânica por meio de processo produtivo sem o uso de agrotóxicos. A biomineralização, proposta que resgata a utilização de ma-teriais constituídos a partir de rochas moídas (pó ou farinhas de rocha), é utilizada na criação de animais pelos associados às cooperativas Coadil, de Novo Xingu, e Coopampo, de Libe-rato Salzano, no RS. A Embrapa Clima Temperado lançou o projeto Transição Agroe-cológica. O objetivo é apoiar pro-cessos de transição da agricultura sustentável. Para concretizá-lo, é articulada a rede com o enfoque agroecológico de pesquisa, com a finalidade de gerar e compartilhar, entre unidades da Embrapa e insti-tuições parceiras, conhecimentos, capacidades e estruturas. Projeto Pais Farinhas de rocha Transição agroecológica Porto União: moinho transforma rocha em pó Lavoura de feijão usou pó de rocha em Porto União Eucalipto adubado com pó de rocha em MG Fotos Ekoscolos/Epagri/Divulgação/CR Pó de basalto Uso na agricultura no Sul do Paraná e Planalto Norte catarinense 2004 Toneladas 2005 2006 2007 2008 2009* 0 *até Agosto