2. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS DA OFICINA:
• Trocar experiências entre os participantes no trabalho com os povos indígenas nas
aldeias e organizações.
• Internalizar atitudes e práticas condizentes com um Enfoque Participativo de trabalho.
• Exercitar metodologias e ferramentas que facilitem a gestão participativa dos diversos
atores no processo de Diagnóstico Socioambiental e Gestão de Projetos Indígenas.
• Adquirir conhecimentos sobre o Diagnóstico Rural Participativo (DRP), com foco nas
questões relativas a projetos e a elaboração de diagnósticos rápidos participativos.
• Discutir e elaborar roteiro para um diagnóstico rural participativo.
Fomentar processo de formação/capacitação indígena diferenciada – direcionada à
gestão dos territórios e do meio ambiente.
O quê queremos?
3. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
METODOLOGIA
“A proposta metodológica é desenvolver atividades que criem, entre os
participantes, uma relação de confiança e respeito mútuo, a partir de
experiências de vida e do conhecimento já acumulado por homens e mulheres
em vários momentos de suas vidas.
Eles são considerados sujeitos construtores de cultura: sujeitos que criam e
recriam políticas e culturas. Nesta perspectiva, propõem-se dinâmicas para
que suas experiências – vivenciadas em vários espaços sociais e culturais –
tomem visibilidade no espaço e tempo das atividades propostas.
Nesta metodologia não há uma hierarquização de pessoas e conhecimentos,
há simplesmente sujeitos portadores de saberes onde cada um tem o seu
papel e importância”.
Como vamos trabalhar?
4. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
RESULTADO DESEJADO:
Grupo de lideranças e técnicos indígenas da região com
acesso a processo de formação e capacitação (em
direitos indígenas, políticas públicas, gestão territorial e
ambiental, promovidas por treinamento local e
intercâmbio de experiências).
Onde pretendemos chegar?
5. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
ELEMENTOS QUE ORIENTAM O TRABALHO:
•Enfoque participativo como forma de propiciar o debate e a troca de experiência
entre os diferentes participantes do Curso;
•Professor-Facilitador com o objetivo de propiciar o processo metodológico;
•Visualização como forma de permitir o registro visual de todo o processo de
construção coletiva;
•Trabalho em Grupo com o objetivo de permitir um maior intercâmbio entre os
participantes no processo de discussão e na construção de idéias que estimulem os
participantes;
•Sessões Plenárias são os momentos de aprofundamento das discussões,
socialização das idéias e de novas construções coletivas, através dos debates. É o
momento em que o grupo, através do consenso, toma as decisões relativas aos
encaminhamentos da Proposta do Curso;
6. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
PROGRAMA - 1ª Semana
SEGUNDA
08.09
TERÇA
09.09
QUARTA
10.09
QUINTA
11.09
SEXTA
12.09
SÁBADO
10.11
Apresentação
do Programa
O Enfoque
Participativo
Comitê de
Avaliação
Ferramentas
GT’s
Comitê de
Avaliação
Ferramentas
GT´s:
Comitê de
Avaliação
Ferramentas
GT´s:
Comitê de
Avaliação
Preparação
das Visitas
(Roteiros)
ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO
11.11
O que é
Diagnóstico?
DRP –
princípios,
objetivos e
técnicas
Ferramentas
GT´s:
Ferramentas
GT´s:
Ferramentas
GT´s:
7. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
O ENFOQUE PARTICIPATIVO - I
• Assegura a efetiva contribuição (idéias, experiências) e comprometimento
dos participantes.
• Considera o meio social, cultural e econômico de cada situação envolvida.
• Enfatiza o desenvolvimento de processos de mudança, com grupos, visando
a mobilização de seu potencial.
• Utiliza instrumentos que possam
melhorar a tomada de decisões e
assegurar a sua realização.
8. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
O ENFOQUE PARTICIPATIVO - II
Situações onde realizamos utilizamos o Enfoque Participativo:
• Consulta (estudo de situação, diagnóstico)
• Planejamento (o que vai ser feito? como? quando?)
• Capacitação
(troca de conhecimentos)
...e ainda:
> encontros
> reuniões de trabalho
> nas aldeias
> no lar
9. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
O ENFOQUE PARTICIPATIVO - III
Princípios
Objetividade
Princípios
Em vez
de...
Discursos
intermináveis
Todos atuam durante o
evento
Condução
compartilhada
Pautas
impostas
Responsabilidade
compartilhada do que está
sendo feito
Problematização “Receitas
Prontas”
Todos contribuem com o seu
conhecimento
Diálogo
ativo
Consumo
Passivo
Oportunidade para a troca
de idéias e construção de um
“consenso”
10. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
“O que você entende por ‘DIAGNÓSTICO’”?
GRUPO A: Estudo que é feito sobre de um problema; um mapeamento,
ou uma espécie de “planejamento”; existem vários tipos de diagnóstico;
é utilizado para se fazer uma estimativa e um planejamento futuro com
relação a algum problema;
GRUPO B: é o resultado de um trabalho com fins de descobrir
informações sobre um determinado problema; por ex: o médico faz um
diagnóstico para se identificar uma doença (problema) e curá-la (resolver
o problema); usa-se muito a palavra “diagnóstico”; é uma espécie de
documentação que se faz sobre algo;
GRUPO C: pra se fazer um projeto é necessários seguir alguns
“procedimentos” antes de tudo, um levantamento da “planta”, conhecer a
realidade, para se traçar um objetivo (projeto); para se construir uma BR
é necessário se fazer um diagnóstico;
11. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
CONCEITO E DEFINIÇÃO
O QUE É UM DIAGNÓSTICO?
É um processo de coleta e
análise das
informações existentes
(neste caso, sobre uma
Aldeia, Terra Indígena
e/ou Organização),
com o objetivo de
construir uma AÇÃO.
12. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
QUAIS SÃO SEUS OBJETIVOS?
• Reunir informações
• Analisar informações
• Apresentar e discutir as informações aos envolvidos
• Desenvolver uma aprendizagem
participativa
• Gerar uma mudança
14. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
COMO SE FAZ?
• Adotando um enfoque participativo
• Envolvendo as pessoas
• Aprendendo com as pessoas sobre sua realidade
• Limitando a quantidade de informação coletada,
o tempo e os gastos
• Investigando os assuntos, a partir de diferentes pontos de vista
(homens, mulheres, jovens e idosos)
• Produzindo o trabalho no próprio local
15. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
HISTÓRIA DO DRP
Metodologia
Convencional
De Pesquisa
Desenvolvimento
de vários métodos
alternativos
DRP
Ponto ChavePonto Chave :: A população local participa ativamente do processo de
recolher, ordenar e priorizar os dados sobre a comunidade para apoiar
a definição de ações relevantes.
Anos 60
Anos 80
Como tudo começou?
Compilação
dos vários
enfoques
participativos
16. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
QUANDO USAR O DIAGNÓSTICO?
• No momento de levantar informações de uma Aldeia, Comunidade ou
Organização, para aprender sobre sua realidade
• Para discutir um problema ou potencial específico
• Para se definir uma prioridade a ser tomada
• Para ajudar na elaboração, monitoramento e avaliação de um projeto
• Para facilitar quando há conflitos entre grupos sociais (Ex: indígenas
e invasores)
21. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
1 – INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS
São informações coletadas em documentos, mapas,
relatórios, pesquisas, censos e outros já existentes,
produzidos por diferentes pessoas e instituições
22. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS
VANTAGENS
• Baixo Custo
• Disponibilidade imediata das informações
• Normalmente já existe uma interpretação das informações
DESVANTAGENS
• Poder gerar dúvidas enquanto a origem das informações e os
métodos de coleta não forem conhecidas
• Nem sempre são dados atuais
• Informações são em <escala> muito grande
• Pode não cobrir a informação desejada
23. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
PORQUE É IMPORTANTE PARTIR DE
INFORMAÇÕES SECUNDÁRIAS?
• Permite conhecer a realidade e fazer uma discussão prévia
• Evita a coleta de informações já existentes (“reinventar a roda”)
• Permite saber da existência de outras ações e somar esforços
FONTES (Onde buscar?)
• Documentos oficiais, Políticas, Programas e Projetos (Governos)
• Relatórios de Pesquisa, Encontros, Reuniões, Seminários etc.
• Revistas, Artigos de Jornal, Internet etc.
• Teses e Dissertações (Antropólogos, Biólogos, Assistentes Sociais etc.)
• Vídeos, Fotografias, Gravações, Imagens de Satélite etc.
25. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
INFORMAÇÕES PRIMÁRIAS
VANTAGENS
• Informações confiáveis porque a origem e as ferramentas de
coleta são conhecidas
• É possível realizar a coleta de maneira flexível, conforme a
necessidade
• As informações são atuais
DESVANTAGENS
• Custo para realizar a coleta de informações
• É necessário planejar o uso de ferramentas e analisar os dados
27. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
OBSERVAÇÃO DIRETA
“É a forma que cada um tem de olhar e registrar o que vê”
3. Objetos, situações, eventos.
Olhar o quê?
1. O que as pessoas fazem.
2. Seus comportamentos e atitudes.
Observar na sua forma mais pura é coletar informações sem
perguntas ou comunicação.
É fundamental estar sempre munido de um CADERNO
de anotações, para registrar as coisas observadas.
28. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
• Entrevistas formais e informais nas quais são formuladas
algumas questões predefinidas.
• Durante a entrevista surgem
novas perguntas.
• Baseada em uma lista de
temas/assuntos.
• Pode ser aplicada
individualmente ou em grupo.
29. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
1º) Prepare perguntas gerais e anote-as no caderno para orientação.
3º) Formule perguntas utlizando: O que? Como? Quando? Quem?
4º) Questione com novas perguntas: O que você quer dizer com isso?
2º) Explique quem você é e os objetivos da entrevista.
5º) Anote as respostas.
6º) Relaxe e conserve a intensidade da entrevista.
7º) Esteja preparado para boas e más entrevistas. Em todos os casos,
despeça-se de forma cortês.
FAÇA
8º) Respeite o tempo do colaborador.
30. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
1º) Não interrompa o entrevistado.
2º) Evite perguntas que podem ser respondidas com SIM ou NÃO.
3º) Não utilize comportamento inadequado.
4º) Não use muito tempo do informante.
5º) Não faça perguntas sensíveis ou polêmicas na frente de
observadores.
6º) Não faça perguntas que contenham duas questões, como: “Existe
um posto de saúde aqui e vocês estão contentes com ele?”
NÃO FAÇA!
31. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA
Obter informações de grupos sociais da aldeia ou da organização da
comunidade sobre um determinado assunto ou tema.
- Homens
- Mulheres
- Jovens
- Idosos
GRUPO FOCAL
PASSOS
Identificar o tema/assunto a ser discutido
Identificar os participantes do grupo
Elaborar o roteiro de questões
32. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
Desenho de um mapa, onde se pode registrar qualquer tipo de
informação tais como recursos naturais e sociais, econômicos, infra-
estrutura, etc. que fazem parte do território de uma aldeia, comunidade
ou Terra Indígena.
MAPEAMENTO PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
Pode captar os problemas, potencialidades e
oportunidades.
São valiosos para se identificar localização de fauna,
pesca, roçados, escolas, caminhos e picadas, sítios
sagrados, lagos, rios, etc.
Podem se desenhar mapas da situação atual ou da
situação desejada.
39. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
CALENDÁRIO AGRÍCOLA
• Permitem o registro de informações sobre a produção
agrícola, as estações para plantio (verão e inverno), tipos de
cultivo, criação e demais atividades produtivas da
comunidade.
• PRA QUE SERVE?
• Identificar os produtos que são cultivados na comunidade e
em que tempo são realizados.
• Permite um melhor planejamento das atividades, de acordo
com as oportunidades e limitações de tempo.
• Permite uma “visão geral” das atividades agrícolas e
demais atividades.
40. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
CALENDÁRIO AGRÍCOLA
• Como é feito?
1º) Cria-se o modelo do calendário. Ele pode ser feito em
forma de tabela (quadrado) ou em forma circular.
2º) Define-se a escala (“medida”)
do tempo: semanas, meses,
estações etc.
3º) Define-se as atividades
(ou tarefas) necessárias para
cada cultivo ou criação e em
que momento são realizadas
(plantação, colheita, limpeza,
poda, comercialização etc.)
45. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
CALENDÁRIOS
1º) Compare calendários produzidos por diferentes grupos.
3º) Não existem modelos únicos de calendários.
4º) Não assuma que o calendário será o mesmo todo ano.
2º) Identifique problemas e oportunidades.
5º) Use as estações (verão e inverno) para facilitar.
6º) Relaxe e conserve a intensidade da entrevista.
IMPORTANTE!
46. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
ROTINAS DIÁRIAS
• É um desenho (“esquema”) que registra e ilustra as
atividades diárias (“rotina”) das pessoas na comunidade.
PRA QUE SERVE?
Para entender a realização das tarefas, sua carga horária de trabalho,
os limites de tempo e o tempo disponível.
Para entender diferenças de rotinas entre homens e mulheres,
jovens, professores, agentes ambientais, etc.
Para melhor planejar “projetos” que precisam levar em conta a
disponibilidade de tempo das pessoas para realizarem as atividades
previstas.
IMPORTANTE: existem rotinas diferentes para diferentes
47. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
ROTINAS DIÁRIAS
7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 18 19 20 21 22
Prepararocafé
Arrumaracasa
Prepararoalmoço
Escola
Tempolivre
Jantar
Tempolivre
Exemplo de Rotina Diária de uma Jovem.
HORÁRIO
48. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
“CHUVA DE IDÉIAS”
Pra que serve?
• Para coletar e ordenar idéias, opiniões, propostas, etc. com
relação a um tema/assunto.
Como se faz? (Procedimento):
1º) Ler a pergunta e verificar se foi bem entendida.
2º) Responder individualmente ou em grupos.
3º) Estruturar as respostas conjuntamente com os
participantes
4º) Procurar conclusões, resumos, propostas, etc.
49. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
CAMINHADA
• É um desenho que se faz a partir de uma caminhada.
• A equipe caminha por um território, explorando todas as
características desta área de estudo.
Pode ser um terreiro, uma aldeia, um campo, um
roçado, um lago, etc.
A equipe percorre a área, se possível acompanhada
pelos moradores, reconhecendo diferenças de
vegetação, solo, construções, criação, plantações,
disponibilidade de água e assim por diante.
Ao final, se faz um desenho (“esquema”) da área
percorrida.
51. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
CAMINHADA
1º) Não caminhe apenas em linha reta.
3º) Vá até lugares distantes para registrar diferentes ambientes.
4º) Não caminhe muito rápido.
2º) Estimule informantes a acompanhá-los e ouça seus comentários.
5º) Não se preocupe em fazer um esquema “perfeito”.
IMPORTANTE!
52. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
PERFIL HISTÓRICO
• É uma ferramenta usada para se registrar mudanças ao
longo da história.
Pode incluir mudanças de moradia, mudanças de
aldeia, cobertura vegetal, roçados, disputas e conflitos,
crescimento da população, oportunidades econômicas, etc.
Ajuda a entender os fatos, as limitações e
oportunidades que aconteceram no passado e no presente e
ajudam no planejamento de atividades futuras.
IMPORTANTE: Pergunte aos mais idosos para descrever
mudanças que aconteceram no passado até a data atual.
53. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO PERFIL HISTÓRICO
1930-50
• Povos Indígenas da Etnia “Galibi-Palipuna” se fixaram na bacia do Rio São
José.
• Haviam cerca de 12 aldeias ao longo do rio.
1962
• Conflito com os posseiros da Vila do Sacramento.
• Mudança de 4 comunidades para a Aldeia de Santa Madalena.
• Primeiras reuniões pela exigir a demarcação da Terra Indígena Juminaçá.
1972
1979
1985
• Primeira reunião de lideranças junto às autoridades do Governo.
1989
• Visita da equipe técnica com Antropólogo que realizou a demarcação.
• Homologação da Terra Indígena Juminaçá.
1990
Hoje
• Criação da Associação dos Povos Indígenas de Poc-Poc.
1995
• 30 Aldeias, 2 Associações e 3000 indígenas habitando a Terra Indígena.
55. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
FERRAMENTA DE DRP
“VISÃO FUTURO” - I
Onde estamos?
“Desenhar” num pano
branco, a situação das
aldeias, comunidades,
organizações etc. que
fazem parte da vida dos
Povos Indígenas...de
forma a retratar “como as
coisas estão HOJE”...
58. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
MATRIZ DE PRIORIDADES
ferramenta que permite de maneira fácil
priorizar os problemas identificados
durante o diagnóstico, segundo sua
importância e ou urgência.
estabelecer uma hierarquia dos problemas
identificados que permita à
comunidade se concentrar nos que
considera mais importantes.
60. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
QUAIS SÃO OS PASSOS DO DRP?
1º) Definir os objetivos
2º) Informar e mobilizar a comunidade
3º) Identificar os informantes (pessoas-chave)
4º) Aplicar as ferramentas de coleta de informações
5º) Sistematizar a apresentar as informações para a comunidade
6º) Discutir e definir com a comunidade os problemas, potencialidades
e oportunidades
7º) Discutir e definir com a comunidade, a prioridade (um projeto?)
63. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
PROGRAMA - 1ª Semana
SEGUNDA
24.11
TERÇA
25.11
QUARTA
26.11
QUINTA
27.11
SEXTA
28.11
SÁBADO
29.11
Em aberto
(Camico)
Dinâmica:
Dificuldades e
Facilidades (em
Campo)
Orientações
para
Apresentação
de Roteiro de
Trabalho (de
Campo)
• Comitê de
Avaliação
• Apresentações
Individuais
(Roteiro de
Trabalho de
Campo)
Comitê de
Avaliação
Apresentações
Individuais (Roteiro
de Trabalho de
Campo)
Comitê de
Avaliação
Sistematização
do Roteiro de
Trabalho
ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO
30.11
Dinâmica:
Dificuldades e
Facilidades (em
Campo)
Trabalhos
Individuais
Apresentações
Individuais
(Roteiro de
Trabalho de
Campo)
Apresentações
Individuais (Roteiro
de Trabalho de
Campo)
Avaliação dos
Trabalhos de
Campo
64. DIAGNÓSTICO
INDÍGENA
PARTICIPATIVO
PROGRAMA - 2ª Semana
SEGUNDA
01.12
TERÇA
02.12
QUARTA
03.12
QUINTA
04.12
SEXTA
05.12
SÁBADO
06.12
Comitê de
Avaliação
Elaboração de
Projetos
(Apresentação:
Contexto e
Justificativa)
Comitê de
Avaliação
• Elaboração de
Projetos
(Objetivos)
• Comitê de
Avaliação
Elaboração de
Projetos
(Atividades e
Metodologia)
Comitê de
Avaliação
Elaboração de
Projetos
(Cronograma,
Responsáveis e
Parcerias)
Comitê de
Avaliação
Elaboração de
Projetos
(Orçamento)
ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO ALMOÇO DOMINGO
30.11
Trabalhos
Individuais
Trabalhos
Individuais
Trabalhos
Individuais
Trabalhos
Individuais
Trabalhos
Individuais