SlideShare a Scribd company logo
1 of 21
Download to read offline
FUNDAMENTOS DE
SEGURANÇA DAS E.C.A
NORMAS BRASILEIRAS PARA O CÁLCULO
DAS ESTRUTURAS
Método determinista
• Tensões Admissíveis
Método Probabilista
• Estados Limites
ANTIGOS MODELOS DE
SEGURANÇA
TENSÕES ADMISSÍVEIS
As máximas tensões atuantes, em serviço, nãoAs máximas tensões atuantes, em serviço, não
devem ultrapassar as tensões admissíveis
correspondentes
σat MÁX ≤ σadm
σat MÁX = Máximas tensões atuantes na estrutura sob
ação das cargas de projeto (Pp + cargas acidentais)
NOVOS MODELOS DE
SEGURANÇA
ESTADOS LIMITESESTADOS LIMITES
Estados a partir dos quais a estrutura
apresenta desempenhos inadequados àsapresenta desempenhos inadequados às
finalidades da construção
Estados limites últimos
Estados limites de serviço
REQUISITOS
A estrutura deve atender aos requisitos:
1) Segurança: Deve suportar as ações durante
sua vida útil;
2) Bom desempenho em serviço: Deve2) Bom desempenho em serviço: Deve
apresentar deformações pequenas, para
evitar desconforto, não prejudicar a
aparência e proteger a armadura;
3) Durabilidade: Deve manter sua conservação
sem a necessidade de reparos.
Estados Limites últimos
quando a estrutura ou um dos elementos
atingem o valor máximo da capacidade
portante (ruína)
Perda de estabilidade de uma parte ou do conjuntoPerda de estabilidade de uma parte ou do conjunto
(tombamento, escorregamento ou levantamento);
Ruína de seções críticas da estrutura (aço ou concreto)
Aderência ultrapassada
Transformação da estrutura em sistema hipostático
Flambagem
Instabilidade dinâmica - ressonância
Deterioração por fadiga
ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO
INDÍCIOS DE COMPROMETIMENTO DA
DURABILIDADE DA CONSTRUÇÃO
Danos estruturais localizados que comprometem a
estética ou a durabilidade da estruturaestética ou a durabilidade da estrutura
(fissuração);
Deformações excessivas afetando a utilização
normal da estrutura ou o seu aspecto estético
(flechas);
Vibrações excessivas que provoquem desconforto
aos usuários ou danos à construção
Ações
Permanentes: pequena variação durante a vida
útil da estrutura (praticamente constante). Ex: Peso-
próprio; paredes, pisos, revestimentos, etc;
Variáveis: variação significativa durante a vida útil
da estrutura. Cargas de uso (pessoas, mobiliários,
veículos etc);
Excepcionais: extremamente curta e com baixa
probabilidade de ocorrência. Explosões, choques de
veículos, incêndios, enchentes, terremotos, etc.
Ações
Ações Permanentes Diretas:
Peso próprio dos elementos da construção,
equipamentos fixos, empuxo de terras nãoequipamentos fixos, empuxo de terras não
removíveis e outras;
Ações Permanentes Indiretas:
Protensão, recalques de apoios, fluência,
retração, imperfeições geométricas.
Ações
Ações Variáveis Normais:
Probabilidade de ocorrência suficientemente
grande (vento, água);
Ações Variáveis Especiais:
Ações especiais como ações sísmicas ou
cargas acidentais de natureza ou de
intensidade especiais, variações de
temperatura.
Ações
AÇÕES EXCEPCIONAIS:
Explosões;Explosões;
Choques de veículos;
Incêndios;
Enchentes;
Sismos excepcionais.
Ações - Combinações
normais::
As ações variáveis são divididas em dois grupos, as
)FF(FF k,Qj
n
2j
j0k,1QQk,gi
m
1i
gid ∑∑ ==
Ψ+γ+γ=
As ações variáveis são divididas em dois grupos, as
principais e as secundárias, com seus valores
reduzidos de ψ0 levando em conta a baixa
probabilidade de ocorrência simultânea das ações
variáveis;
Para as ações permanentes devem ser feitas duas
verificações, a favorável e a desfavorável (γg)
Ações - Combinações
normais::
)FF(FF k,Qj
n
2j
j0k,1QQk,gi
m
1i
gid ∑∑ ==
Ψ+γ+γ=
Qγ
● 1,4 = desfavoráveis;
● 1,3 = desfavoráveis
(peças pré-fabricadas);
● 1,0 = favorável.
● 1,4 = em geral;
● 1,2 = temperatura
depende da natureza da ação variável
São considerados no Cálculo
Valores de cálculos para as resistências
valor característico/coeficiente de minoração
ckf
f = ykf
Valores de cálculo para as ações
valor característico x coeficiente de majoração
c
ck
cd
f
f
γ
=
s
yk
yd
f
f
γ
=
kd F4,1F ⋅=
CONCEITO BÁSICO DO MODELO
DE SEGURANÇA
Solicitações majoradas =
SOLICITAÇÕES DE CÁLCULO
DIMENSIONAMENTO
Resistências minoradas =
RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO
ESTÁDIOS DO CONCRETO
Fases de uma seção de concreto armado
submetida a flexão pura, onde uma carga é
aplicada de zero até a ruptura.aplicada de zero até a ruptura.
Distinguem-se 3 fases
Estádio I Estádio II e Estádio III
Estádio I
● Início do carregamento;
● As tensões normais que surgem são de
baixa magnitude e dessa forma o concretobaixa magnitude e dessa forma o concreto
consegue resistir às tensões de tração;
● Tem-se um diagrama linear de tensões, ao
longo da seção transversal da peça;
●É válida a lei de Hooke.
Estádio I
Situação inviável
Estádio II
● O concreto não resiste à tração e surgem
fissuras;
● Utilizado para a verificação do ELS● Utilizado para a verificação do ELS
(fissuração e deformações excessivas);
● As fissuras e a LN caminham em direção à
borda comprimida;
● A armadura pode atingir o escoamento ou
não.
Estádio II
Estádio III
● A zona comprimida encontra-se plastificada;
● O diagrama de tensões no concreto tem a● O diagrama de tensões no concreto tem a
forma de uma parábola-retângulo;
● O dimensionamento é feito nesse estádio,
ou seja, é denominado “cálculo na ruptura”.
Estádio III

More Related Content

What's hot

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS Eduardo Spech
 
Flexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaFlexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaEDER OLIVEIRA
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Thayris Cruz
 
Lajes, representação gráfica de elementos estruturais
Lajes, representação gráfica de elementos estruturaisLajes, representação gráfica de elementos estruturais
Lajes, representação gráfica de elementos estruturaisguidify
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturascamilapasta
 
Aula pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula   pavimentos flexíveis e betuminososAula   pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula pavimentos flexíveis e betuminososAndrea Chociay
 
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitosGuilherme Figueiredo
 
Ferramentas Utilizadas na Construção de Edificações
Ferramentas Utilizadas na Construção de EdificaçõesFerramentas Utilizadas na Construção de Edificações
Ferramentas Utilizadas na Construção de EdificaçõesMarcelo Magalhaes Barbosa
 
Introdução a engenharia aula 2 - construção civil
Introdução a engenharia   aula 2 - construção civilIntrodução a engenharia   aula 2 - construção civil
Introdução a engenharia aula 2 - construção civilRafael José Rorato
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Amália Ribeiro
 
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coesNbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coespaulolubas159263
 
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do ConcretoO Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do ConcretoEgydio Hervé Neto
 
1 recuperação
1   recuperação1   recuperação
1 recuperaçãoJho05
 
Aula escolha do tipo de fundação - slides
Aula   escolha do tipo de  fundação - slidesAula   escolha do tipo de  fundação - slides
Aula escolha do tipo de fundação - slidesConcebida Tomazelli
 

What's hot (20)

CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DE TEORIA DAS ESTRUTURAS
 
Flexão normal simples e composta
Flexão normal simples e compostaFlexão normal simples e composta
Flexão normal simples e composta
 
Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)Recalque (Fundações)
Recalque (Fundações)
 
flambagem
flambagemflambagem
flambagem
 
Lajes, representação gráfica de elementos estruturais
Lajes, representação gráfica de elementos estruturaisLajes, representação gráfica de elementos estruturais
Lajes, representação gráfica de elementos estruturais
 
Lajes
LajesLajes
Lajes
 
E flexao pura
E   flexao puraE   flexao pura
E flexao pura
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Aula pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula   pavimentos flexíveis e betuminososAula   pavimentos flexíveis e betuminosos
Aula pavimentos flexíveis e betuminosos
 
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
 
Ferramentas Utilizadas na Construção de Edificações
Ferramentas Utilizadas na Construção de EdificaçõesFerramentas Utilizadas na Construção de Edificações
Ferramentas Utilizadas na Construção de Edificações
 
Introdução a engenharia aula 2 - construção civil
Introdução a engenharia   aula 2 - construção civilIntrodução a engenharia   aula 2 - construção civil
Introdução a engenharia aula 2 - construção civil
 
Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)Glauco exercicios resolvidos (1)
Glauco exercicios resolvidos (1)
 
Aulas de concreto armado
Aulas de concreto armadoAulas de concreto armado
Aulas de concreto armado
 
Cargas em vigas
Cargas em vigasCargas em vigas
Cargas em vigas
 
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coesNbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
Nbr 5682- Contratação execução e supervisão de demoli coes
 
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do ConcretoO Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
 
Concreto armado exemplo[1]
Concreto armado exemplo[1]Concreto armado exemplo[1]
Concreto armado exemplo[1]
 
1 recuperação
1   recuperação1   recuperação
1 recuperação
 
Aula escolha do tipo de fundação - slides
Aula   escolha do tipo de  fundação - slidesAula   escolha do tipo de  fundação - slides
Aula escolha do tipo de fundação - slides
 

Viewers also liked

Slides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamentoSlides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamentoshoposlor
 
Solução da lista 1
Solução da lista 1Solução da lista 1
Solução da lista 1Alef Rayan
 
Apostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzidaApostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzidaAlef Rayan
 
Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes mandado de segurança e ações const...
Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes   mandado de segurança e ações const...Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes   mandado de segurança e ações const...
Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes mandado de segurança e ações const...Eduardo Amaro
 
resumo de Contruções rurais
resumo de Contruções ruraisresumo de Contruções rurais
resumo de Contruções ruraisLays Goulart
 
Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...
Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...
Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...José Eduardo
 
02 cargas atuantes_sobre_estruturas
02 cargas atuantes_sobre_estruturas02 cargas atuantes_sobre_estruturas
02 cargas atuantes_sobre_estruturasJose Roberto
 
Eduardo feitosa, laercio filho e paulo victor aço
Eduardo feitosa, laercio filho e paulo victor   açoEduardo feitosa, laercio filho e paulo victor   aço
Eduardo feitosa, laercio filho e paulo victor açodiogenesfm
 
Fundações 1
Fundações 1Fundações 1
Fundações 1dmr2403
 
Recuperação sistemas estruturais i 2 cat 1-2
Recuperação sistemas estruturais i   2 cat 1-2Recuperação sistemas estruturais i   2 cat 1-2
Recuperação sistemas estruturais i 2 cat 1-2Renata Lemes
 
Nbr 15575 2-2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2-2013_final sistemas estruturaisNbr 15575 2-2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2-2013_final sistemas estruturaisejfelix
 
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concreto
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concretoRevestimento de proteção superficial das estruturas de concreto
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concretoAdriana de Araujo
 
Nbr 15575 2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2013_final sistemas estruturaisNbr 15575 2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2013_final sistemas estruturaisgnamello
 

Viewers also liked (20)

cjf67.ppt
cjf67.pptcjf67.ppt
cjf67.ppt
 
Slides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamentoSlides aula concreto dimenionamento
Slides aula concreto dimenionamento
 
Solução da lista 1
Solução da lista 1Solução da lista 1
Solução da lista 1
 
Apostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzidaApostila concreto armado_libanio_reduzida
Apostila concreto armado_libanio_reduzida
 
Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes mandado de segurança e ações const...
Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes   mandado de segurança e ações const...Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes   mandado de segurança e ações const...
Hely lopes, arnoldo wald e gilmar mendes mandado de segurança e ações const...
 
resumo de Contruções rurais
resumo de Contruções ruraisresumo de Contruções rurais
resumo de Contruções rurais
 
Aula eliane1 0204
Aula eliane1 0204Aula eliane1 0204
Aula eliane1 0204
 
Teoria res mat_uff
Teoria res mat_uffTeoria res mat_uff
Teoria res mat_uff
 
Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...
Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...
Resistencia dos materiais solda17 construmetal2012-calculo-de-ligacoes-em-est...
 
Ct+cp rodolfo
Ct+cp rodolfoCt+cp rodolfo
Ct+cp rodolfo
 
02 cargas atuantes_sobre_estruturas
02 cargas atuantes_sobre_estruturas02 cargas atuantes_sobre_estruturas
02 cargas atuantes_sobre_estruturas
 
Residência taques bittencourt
Residência taques bittencourtResidência taques bittencourt
Residência taques bittencourt
 
Eduardo feitosa, laercio filho e paulo victor aço
Eduardo feitosa, laercio filho e paulo victor   açoEduardo feitosa, laercio filho e paulo victor   aço
Eduardo feitosa, laercio filho e paulo victor aço
 
Fundações 1
Fundações 1Fundações 1
Fundações 1
 
Recuperação sistemas estruturais i 2 cat 1-2
Recuperação sistemas estruturais i   2 cat 1-2Recuperação sistemas estruturais i   2 cat 1-2
Recuperação sistemas estruturais i 2 cat 1-2
 
Sistemas estruturais ii
Sistemas estruturais iiSistemas estruturais ii
Sistemas estruturais ii
 
Nbr 15575 2-2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2-2013_final sistemas estruturaisNbr 15575 2-2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2-2013_final sistemas estruturais
 
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concreto
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concretoRevestimento de proteção superficial das estruturas de concreto
Revestimento de proteção superficial das estruturas de concreto
 
Nbr 15575 2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2013_final sistemas estruturaisNbr 15575 2013_final sistemas estruturais
Nbr 15575 2013_final sistemas estruturais
 
Residência mendes andré
Residência mendes andréResidência mendes andré
Residência mendes andré
 

Similar to Aula 7 ações e segurança

CAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdf
CAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdfCAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdf
CAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdfCarlosAlbertoTeixeir22
 
Aula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVIL
Aula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVILAula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVIL
Aula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVILLindianaAndrade1
 
3d prova de carga
3d   prova de carga3d   prova de carga
3d prova de cargaJho05
 
Ebook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificiosEbook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificiosAnderson Carvalho
 
06 bases para calculo
06 bases para calculo06 bases para calculo
06 bases para calculogabioa
 
Concreto i aula 01 - rev. 01
Concreto i   aula 01 - rev. 01Concreto i   aula 01 - rev. 01
Concreto i aula 01 - rev. 01Nelson Alves
 
Cadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção Civil
Cadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção CivilCadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção Civil
Cadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção CivilUniversidade Federal Fluminense
 
15 vigas
15 vigas15 vigas
15 vigasgabioa
 
Resumo concreto usp
Resumo concreto uspResumo concreto usp
Resumo concreto uspDaniele029
 
Resumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoResumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoLuciana Costa
 
Resumo concreto usp
Resumo concreto uspResumo concreto usp
Resumo concreto uspruanni2805
 
Esforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdf
Esforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdfEsforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdf
Esforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdfitalo315973
 
2 pat e acidentes
2  pat e acidentes2  pat e acidentes
2 pat e acidentesJho05
 
Estudo sobre as Alvenarias
Estudo sobre as  AlvenariasEstudo sobre as  Alvenarias
Estudo sobre as AlvenariasRennan Italiano
 

Similar to Aula 7 ações e segurança (20)

CAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdf
CAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdfCAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdf
CAPÍTULO 6- BASES DE DIMENSIONAMENTO.pdf
 
Aula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVIL
Aula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVILAula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVIL
Aula 2 – Métodos de cálculo. ENGENHARIA CIVIL
 
3d prova de carga
3d   prova de carga3d   prova de carga
3d prova de carga
 
Tqs
TqsTqs
Tqs
 
Ebook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificiosEbook analise da estabilidade de edificios
Ebook analise da estabilidade de edificios
 
06 bases para calculo
06 bases para calculo06 bases para calculo
06 bases para calculo
 
Aula Punção.pdf
Aula Punção.pdfAula Punção.pdf
Aula Punção.pdf
 
Capítulo 4.pdf
Capítulo 4.pdfCapítulo 4.pdf
Capítulo 4.pdf
 
Aula 4 muros-de_arrimo
Aula 4 muros-de_arrimoAula 4 muros-de_arrimo
Aula 4 muros-de_arrimo
 
Concreto i aula 01 - rev. 01
Concreto i   aula 01 - rev. 01Concreto i   aula 01 - rev. 01
Concreto i aula 01 - rev. 01
 
Cadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção Civil
Cadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção CivilCadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção Civil
Cadernos de Seguro: Análise dos riscos de SMS na Construção Civil
 
15 vigas
15 vigas15 vigas
15 vigas
 
Nbr 15696
Nbr 15696Nbr 15696
Nbr 15696
 
Resumo concreto usp
Resumo concreto uspResumo concreto usp
Resumo concreto usp
 
Resumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimoResumo concreto usp otimo
Resumo concreto usp otimo
 
Resumo concreto usp
Resumo concreto uspResumo concreto usp
Resumo concreto usp
 
Esforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdf
Esforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdfEsforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdf
Esforços-devido-ao-vento-nas-Edificações-NBR6123-corrigido.pdf
 
Lista para estudo prova i
Lista para estudo prova iLista para estudo prova i
Lista para estudo prova i
 
2 pat e acidentes
2  pat e acidentes2  pat e acidentes
2 pat e acidentes
 
Estudo sobre as Alvenarias
Estudo sobre as  AlvenariasEstudo sobre as  Alvenarias
Estudo sobre as Alvenarias
 

Aula 7 ações e segurança

  • 1. FUNDAMENTOS DE SEGURANÇA DAS E.C.A NORMAS BRASILEIRAS PARA O CÁLCULO DAS ESTRUTURAS Método determinista • Tensões Admissíveis Método Probabilista • Estados Limites
  • 2. ANTIGOS MODELOS DE SEGURANÇA TENSÕES ADMISSÍVEIS As máximas tensões atuantes, em serviço, nãoAs máximas tensões atuantes, em serviço, não devem ultrapassar as tensões admissíveis correspondentes σat MÁX ≤ σadm σat MÁX = Máximas tensões atuantes na estrutura sob ação das cargas de projeto (Pp + cargas acidentais)
  • 3. NOVOS MODELOS DE SEGURANÇA ESTADOS LIMITESESTADOS LIMITES Estados a partir dos quais a estrutura apresenta desempenhos inadequados àsapresenta desempenhos inadequados às finalidades da construção Estados limites últimos Estados limites de serviço
  • 4. REQUISITOS A estrutura deve atender aos requisitos: 1) Segurança: Deve suportar as ações durante sua vida útil; 2) Bom desempenho em serviço: Deve2) Bom desempenho em serviço: Deve apresentar deformações pequenas, para evitar desconforto, não prejudicar a aparência e proteger a armadura; 3) Durabilidade: Deve manter sua conservação sem a necessidade de reparos.
  • 5. Estados Limites últimos quando a estrutura ou um dos elementos atingem o valor máximo da capacidade portante (ruína) Perda de estabilidade de uma parte ou do conjuntoPerda de estabilidade de uma parte ou do conjunto (tombamento, escorregamento ou levantamento); Ruína de seções críticas da estrutura (aço ou concreto) Aderência ultrapassada Transformação da estrutura em sistema hipostático Flambagem Instabilidade dinâmica - ressonância Deterioração por fadiga
  • 6. ESTADOS LIMITES DE SERVIÇO INDÍCIOS DE COMPROMETIMENTO DA DURABILIDADE DA CONSTRUÇÃO Danos estruturais localizados que comprometem a estética ou a durabilidade da estruturaestética ou a durabilidade da estrutura (fissuração); Deformações excessivas afetando a utilização normal da estrutura ou o seu aspecto estético (flechas); Vibrações excessivas que provoquem desconforto aos usuários ou danos à construção
  • 7. Ações Permanentes: pequena variação durante a vida útil da estrutura (praticamente constante). Ex: Peso- próprio; paredes, pisos, revestimentos, etc; Variáveis: variação significativa durante a vida útil da estrutura. Cargas de uso (pessoas, mobiliários, veículos etc); Excepcionais: extremamente curta e com baixa probabilidade de ocorrência. Explosões, choques de veículos, incêndios, enchentes, terremotos, etc.
  • 8. Ações Ações Permanentes Diretas: Peso próprio dos elementos da construção, equipamentos fixos, empuxo de terras nãoequipamentos fixos, empuxo de terras não removíveis e outras; Ações Permanentes Indiretas: Protensão, recalques de apoios, fluência, retração, imperfeições geométricas.
  • 9. Ações Ações Variáveis Normais: Probabilidade de ocorrência suficientemente grande (vento, água); Ações Variáveis Especiais: Ações especiais como ações sísmicas ou cargas acidentais de natureza ou de intensidade especiais, variações de temperatura.
  • 10. Ações AÇÕES EXCEPCIONAIS: Explosões;Explosões; Choques de veículos; Incêndios; Enchentes; Sismos excepcionais.
  • 11. Ações - Combinações normais:: As ações variáveis são divididas em dois grupos, as )FF(FF k,Qj n 2j j0k,1QQk,gi m 1i gid ∑∑ == Ψ+γ+γ= As ações variáveis são divididas em dois grupos, as principais e as secundárias, com seus valores reduzidos de ψ0 levando em conta a baixa probabilidade de ocorrência simultânea das ações variáveis; Para as ações permanentes devem ser feitas duas verificações, a favorável e a desfavorável (γg)
  • 12. Ações - Combinações normais:: )FF(FF k,Qj n 2j j0k,1QQk,gi m 1i gid ∑∑ == Ψ+γ+γ= Qγ ● 1,4 = desfavoráveis; ● 1,3 = desfavoráveis (peças pré-fabricadas); ● 1,0 = favorável. ● 1,4 = em geral; ● 1,2 = temperatura depende da natureza da ação variável
  • 13. São considerados no Cálculo Valores de cálculos para as resistências valor característico/coeficiente de minoração ckf f = ykf Valores de cálculo para as ações valor característico x coeficiente de majoração c ck cd f f γ = s yk yd f f γ = kd F4,1F ⋅=
  • 14. CONCEITO BÁSICO DO MODELO DE SEGURANÇA Solicitações majoradas = SOLICITAÇÕES DE CÁLCULO DIMENSIONAMENTO Resistências minoradas = RESISTÊNCIAS DE CÁLCULO
  • 15. ESTÁDIOS DO CONCRETO Fases de uma seção de concreto armado submetida a flexão pura, onde uma carga é aplicada de zero até a ruptura.aplicada de zero até a ruptura. Distinguem-se 3 fases Estádio I Estádio II e Estádio III
  • 16. Estádio I ● Início do carregamento; ● As tensões normais que surgem são de baixa magnitude e dessa forma o concretobaixa magnitude e dessa forma o concreto consegue resistir às tensões de tração; ● Tem-se um diagrama linear de tensões, ao longo da seção transversal da peça; ●É válida a lei de Hooke.
  • 18. Estádio II ● O concreto não resiste à tração e surgem fissuras; ● Utilizado para a verificação do ELS● Utilizado para a verificação do ELS (fissuração e deformações excessivas); ● As fissuras e a LN caminham em direção à borda comprimida; ● A armadura pode atingir o escoamento ou não.
  • 20. Estádio III ● A zona comprimida encontra-se plastificada; ● O diagrama de tensões no concreto tem a● O diagrama de tensões no concreto tem a forma de uma parábola-retângulo; ● O dimensionamento é feito nesse estádio, ou seja, é denominado “cálculo na ruptura”.