IV WSF, Vilhena - Regina Sugayama - Ameaças fitossanitárias para culturas de expressão econômica para o estado de Rondônia

1. 3 Imigrantes + 3 Gerações + 80 anos = 130 descendentes
Colonização como processo

2. Ameaças fitossanitárias para culturas
de expressão econômica para o estado
de Rondônia
Regina Sugayama
Andrea Stancioli
Giliardi Alves
Agropec Consultoria
Workshop Ameaças Fitossanitárias – Novas fronteiras, Novos riscos
Abril de 2014

3. Transporte rodoviário
Obra Localização Obs
BR 364 Rio Branco - Cruzeiro do Sul
Rio Branco - Cruzeiro do Sul. Consolidar a região em termos
econômicos. O acesso hj só pode ser feito por hidrovia e na
seca a navegabilidade é baixa.
BR 174 Manaus - Boa Vista
Na fronteira com a Venezuela, deve incrementar turismo
entre Manaus e Boa Vista e possibilitar ao cesso à
Venezuela, que já possui rodovia pavimentada e em bom
estado
BR 156
Macapá - fronteira com Guiana
Francesa
Ligará o Amapá à Guiana Francesa após construção da
ponte Oiapoque
Ponte Guajará Mirim Sobreo Rio Mamoré
Integrará a rota norte da Bolívia com as rodovias brasileiras
pela BR-364
BR 317 AM
Conclusão de 100 km da rodovia, que já liga o AC ao Peru.
Objetivo de aumentar exportações da Zona Franca de
manauas pelos portos de Ilo e Matarani no Peru
BR 319 AM
Execução de cerca de 400 km dos 900 km totais, é a única
ligação terrestre entre o AM e o centro-oeste do Brasil
BR 230
(Transamazônica) PA Obras retomadas
BR 163 Cuiabá - Santarém Liga MT ao porto exportador de Santarém

4. Fonte: DNIT, 2010

6. http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,viagem-de-96-horas-liga-sao-paulo-ao-pacifico,758123,0.htm

7. http://www.estadao.com.br/especiais/viagem-de-96-horas-liga-sao-paulo-ao-pacifico,144572.htm

8. Viagens aéreas internacionais
28
24
20
16
12
8
4
0 Passageiros x quilômetros
1960 2011
Quantidade de passageiros-quilômetros transportados por empresas
brasileiras no mercado internacional (ANAC)

9. http://www.bdobrazil.com.br/pt/analises/hotelariaturismo/Aumento%20da%20renda%20do%20brasileiro
%20alavancou%20viagens%20a%C3%A9reas%20no%20Brasil.pdf

10. E??

11. Risco = Perigo x Probabilidade

12. Perigo = Acidente
Qual a probabilidade do perigo, considerando que
um motoqueiro faça:
- 1 corrida por mês?
- 1 corrida por dia?
- 10 corridas por dia?

13. Perigo = Entrada clandestina de produtos
agropecuários
Qual a probabilidade do perigo, considerando a
entrada de:
- 1 passageiro por dia?
- 100 passageiros por dia?
- 1.000 passageiros por dia?

14. “Conta de padeiro”
Lima – São Paulo: 2 viagens/ mês
40 lugares no ônibus
50% de taxa de ocupação
10% dos passageiros trazendo material na bagagem
Pergunto: Quantas pessoas entraram trazendo material
na bagagem desde agosto de 2011 (31 meses)?
= 31 × 2 × 40 × 50% × 10% = 179

15. Foto: MalaIlegal

16. Foto: MalaIlegal

17. Foto: MalaIlegal

18. Foto: MalaIlegal

19. Foto: MalaIlegal

20. Exemplo

21. O que é mais efetivo em termos de prevenir a disseminação da
praga?
• Evitar a entrada do lote todo no Brasil no posto de vigilância
internacional?
• Evitar a disseminação do produto através do controle de
trânsito interestadual?
• Retirar os lotes contaminados do comércio?
• Recolher as sementes que já estão na propriedade?
Vigilância
interna-cional
Barreiras
estaduais Comércio Uso

22. Fontes: MAPA, Hilman (2013)

23. Portanto...
O que entra e transita legalmente no Brasil segue normas
(medidas fitossanitárias) acordadas com parceiros
comerciais que garantem o nível adequado de proteção.
Vigiagro: Evitar entrada de pragas quarentenárias ausentes
OEDSVs: Evitar disseminação de pragas quarentenárias
presentes

24. Medidas Fitossanitárias (MF)
Exportador Importador
Medidas
Fitossanitárias
Exportador Importador
Sem MF
Com MF

25. Medidas Fitossanitárias
• Certificação Fitossanitária
• Áreas livres de pragas
• Sistemas de mitigação de risco
• Quarentena na entrada
• Tratamento na origem
• Análise laboratorial, etc

26. Mas... Apesar de todo esse controle, novas pragas têm
sido detectadas no Brasil
2013: 63
2003: 42
1993: 25
1983: 18
21
17
7

27. Eventos Recentes
1995 2010

28. De onde? (N = 47 espécies)
3
7
15
4
4
15

29. Meios de disseminação de pragas e agentes
patogênicos
• Ativos
• Passivos

30. Praga quarentenária: É uma praga de importância econômica potencial para
a área em perigo, onde ainda não está presente, ou, quando presente, não
se encontre amplamente distribuída e está sob controle oficial [FAO, 1990;
revisada FAO, 1995; CIPV 1997]
Cerca de 600 espécies regulamentadas no Brasil
– Ausentes
– Presentes
Lista vigente: Instrução Normativa 41/2008 (modificada)
– Cerca de 30 INs foram publicadas após a IN 41/2008
– Diversas espécies foram detectadas no Brasil após IN 41/2008

31. Quais as pragas associadas à
espécie vegetal?
2
Importador
Quais ocorrem no país
Importador?
Exportador
Quais ocorrem no país
Exportador?
Quais são passíveis de serem
transportadas pela parte da
planta a ser importada?
Quais têm potencial
de risco alto ou médio?
PRAGAS
QUARENTENÁRIAS
AUSENTES

32. ARP
PVIA
Requisitos Fitossanitários
Pragas quarentenárias
http://www.agricultura.gov.br/servicos-e-sistemas/sistemas/pvia

34. http://pragasquarentenarias.defesaagropecuaria.com

35. Pragas quarentenárias para o Brasil com
relato nos países da América do Sul
> 150 espécies
http://agropec.socialgo.com
/ameacasfitossanitarias

36. Pragas quarentenárias para o Brasil
Com relato na América do Sul
Com relato na Bolívia e/ou Peru
~600
~150
~50
Soja (4) Café (2) Pastagens (5) Cana (3) Citros (3)

37. Cydia fabivora
(Lepidoptera: Tortricidae)
Larvas alimentam-se nos
pecíolos, caules, vagens, ápices e
flores
Soja, feijão

38. Perkinsiella saccharicida (Hemiptera:
Delphacidae)
Vetor do Mal de Fiji (nunca relatado nas
Américas)
Origem: Ásia, Oceania
Nas Américas:
Equador: 1966
Peru: 1967
Colômbia: 1970
EUA: 1982
Venezuela: 1988

39. Delia platura
(Diptera: Anthomyiidae)
Larvas alimentam-se de
sementes recém-plantadas
> 40 plantas hospedeiras (soja,
milho, feijão, abóbora, melão,
cebola, pimentão, batata,
algodão, etc)

40. Outras espécies
Alopecurus myosuroides
Ditylenchus dipsaci
Heterodera schachtii
Ludwigia adscendens
Xanthomonas axonopodis pv. citri

41. Suspensão
de produtos
Demora no
registro de
novos produtos
Leque reduzido
de ferramentas
para MIP e manejo
de resistência
Maior trânsito de
pessoas
e mercadorias
Introdução de pragas
agrícola
Novas fronteiras
SUSTENTABILIDADE?
agrícolas
Disseminação
facilitada

42. É esta a agricultura que queremos/iremos
deixar para as gerações futuras?

43. Erradicar, combater ou conviver?
Análise de benefício: custo de programas de combate a
pragas exóticas
Quanto mais cedo a decisão for tomada, maior a
chance de sucesso de um programa

44. Vigilância Detecção
P&D&I
precoce Diagnóstico
Avaliação de
Potencial de Impacto
Econômico
Planos de
contingência
‘Preparedness’
Sensibilização
Educação sanitária

45. Obrigada por não terem afundado o navio.
Regina Sugayama
E-mail:
regina.sugayama@defesaagropecuaria.com
Fone:
31 3466 2161