SlideShare a Scribd company logo
1 of 21
Download to read offline
UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU
LATO SENSU ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

MONTAGEM DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO PARA MOTOCICLETAS

Fábio Araújo - RA.: 201380354
Camilla Neves - RA 200314413
Carlos Rogério Batista Cardoso - RA.: 201380178
Fábio Pereira dos Santos - RA.: 201380334
Gabriela Nicolau Vicente da Silva - RA.: 201380157
Karine Medrado - RA.: 201380247
Maurício Oliveira Pereira da Silva - RA.: 201280471
Simone Szenczi Martins - RA.: 201280385

SÃO PAULO
2013
1
Fábio Araújo - RA.: 201380354
Camilla Neves - RA 200314413
Carlos Rogério Batista Cardoso - RA.: 201380178
Fábio Pereira dos Santos - RA.: 201380334
Gabriela Nicolau Vicente da Silva - RA.: 201380157
Karine Medrado - RA.: 201380247
Maurício Oliveira Pereira da Silva - RA.: 201280471
Simone Szenczi Martins - RA.: 201280385

MONTAGEM DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO PARA MOTOCICLETAS

Trabalho apresentado como parte dos
requisitos necessários para aprovação
na disciplina P.P.C.P. – Programação,
Planejamento e Controle da Produção.

Profº. Me. Engº. Marco Madureira

SÃO PAULO
2013
ii 2
ÍNDICE

1. PROBLEMA ....................................................................................................... 04
2. OBJETIVO .......................................................................................................... 04
3. ETAPAS DA DINÂMICA.................................................................................. 04
4. AUDITORIA ....................................................................................................... 05
5. AVALIAÇÃO DA DINÂMICA ......................................................................... 05
6. PRODUTO .......................................................................................................... 10
7. PARTES E PEÇAS ............................................................................................. 10
8. ÁRVORE DO PRODUTO ................................................................................. 14
9. DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS ..................................................................... 15
10. DESENHO DE MONTAGEM ......................................................................... 15
11. FOLHA DE PROCESSO .................................................................................. 16
11.1 Processo de Montagem .................................................................... 16
12. QUALIDADE DO PROCESSO ....................................................................... 20
13. LISTA DE MATERIAIS .................................................................................. 20
14. ESQUEMA DE MONTAGEM ........................................................................ 21

iii3
1. PROBLEMA

A firma japonesa de motocicleta Miamarra, após estudo exaustivo do mercado
de motos brasileiro decidiu entrar no mercado, para isso está em busca de parceiros para
que realizem a linha de montagem em uma fábrica no Brasil.A empresa Miamarra tem
padrões para a montagem das peças, são eles:
A moto deve conter no máximo oito peças;
Estar dentro dos padrões de qualidade da empresa em nível mundial;
Ter estabilidade;
Utilização das peças de acordo com as informações fornecidas pela empresa
Miamarra;
Obs: Novos projetos poderão ser feitos, porém terão que passar pelo crivo do gerente de projeto da Miamarra.

2. OBJETIVO

Desenvolver a linha de produção de uma moto, onde serão elaborados: desenhos
do projeto, desenhos de montagem, descrição das etapas do processo, tempos e
métodos, planilhas de eventos e cronograma de atividades.

3. ETAPAS DA DINÂMICA

Tempo de planejamento do projeto = 40 minutos.
Obs: Durante essa fase poderão ser feitas montagens com as peças, somente será permitida a execução de desenhos
do produto, caso contrário, a equipe estará automaticamente desclassificada da licitação.

Tempo de execução do projeto (Lote piloto) = 40 minutos no máximo.

4
4. AUDITORIA

Durante todo o processo, as equipes serão auditadas pela equipe técnica da
empresa Miamarra. Aspectos que serão auditados:
Árvore do produto;
Descrição dos materiais;
Folhas de processo;
Desenhos de montagem;
Verificação dos tempos;
Verificação dos métodos;
Planejamento da produção;
Qualidade do produto final;
Qualidade do processo.
Obs: Durante a licitação, a equipe da Miamarra poderá realizar algumas alterações do processo de licitação,
portanto, certifiquem que o gerenciamento do projeto esteja bem elaborado, prevendo alterações nos dados de
entrada e saída, garantindo a satisfação da Miamarra.

5. AVALIAÇÃO DA DINÂMICA

1-

Que critérios orientaram o grupo na concepção da moto ?
Em primeiro lugar o grupo preocupou-se em criar um protótipo que seguisse

todos os requisitos técnicos e padrões pré-estabelecidos pela Miamarra, tais como o
número máximo de peças a serem utilizadas na produção e a estabilidade da
motocicleta. Tais critérios são válidos e não fere o nosso ordenamento jurídico, por isso
devem ser obedecidos rigorosamente, pois se tratam de critérios exigidos pela matriz.
Do contrário, se tais exigências inviabilizassem a parceria por não estarem em sintonia
com o nosso ambiente de negócios, tais elementos deveriam ser reavaliados pelos
executivos japoneses. Outro critério discutido pelo grupo foi a análise da quantidade de
peças à serem utilizadas, o design da motocicleta, a contagem das peças disponíveis em
5
estoque e o layout da fábrica, com seus 4 Estágios de montagem.
Por fim, entramos em acordo no que diz respeito ao tipo de produção a ser
adotada, e decidimos que uma produção enxuta e puxada pela demanda, seria o mais
apropriado, evitando assim os desperdícios de tempo, de estoque e de mão de obra, que
oneram os custos de produção.

2-

Relacionem as atividades que o grupo desenvolveu nos 40 minutos anteriores
à execução da moto (por ordem de ocorrência).

i.

O grupo de trabalho preocupou-se em criar um protótipo da moto com as peças
disponíveis e que, pari passu, atendesse às ordens vindas da matriz. Após as
ponderações de cada membro, chegamos ao modelo ilustrado na figura 1.

Figura 1: Protótipo da motocicleta

ii.

Foram então definidas as funções de cada integrante do grupo nos 4 Estágios da
linha de produção, segundo mostra a figura 2. Ficou decidido que em cada
estágio, haveria um 5º membro, que teria por função supervisionar os trabalhos
de cada estágio (esteira) e, finalizando, um 6º membro acumularia as funções de
cronometragem do tempo de produção e inspeção final das motocicletas.
6
Estágio 1

Estágio 2

Estágio 3

Estágio 4

Chassis

Conjunto de Rodas

Assentos

Base do Guidão

Figura 2: Layout da Linha de Produção

iii.

Após definir o protótipo, o layout da linha e as responsabilidades de cada
membro, checamos o estoque e calculamos quantas motocicletas poderiam ser
produzidas inicialmente. Fizemos um inventário físico e, como havia apenas 5
conjuntos com 2 rodas, a produção inicial foi definida em 5 motocicletas.

iv.

Definido o volume de produção inicial, a preocupação da equipe de trabalho
passou a ser a definição do modus operandi. Para isso, todas as peças
necessárias para o fabrico da motocicleta foram separadas e agrupadas de forma
a ficarem organizadas sequencialmente ao longo dos Estágios de produção, em
uma linha contínua. Para eliminar a ocorrência de estoques intermediários, o
grupo planejou o processo produtivo de modo que a montagem de uma nova
motocicleta só poderia ser iniciada ao término da motocicleta anterior.

v.

Realizamos uma produção piloto. O takt time, que compreende desde o Estágio
1 (chassi sendo enviado para o Estágio 2) até a conclusão do Estágio 4 (saída da
linha para inspeção no produto final), foi cronometrado em 25 segundos, e com
essa produção piloto identificamos vários problemas. O primeiro deles foi a
dificuldade em se encaixar as rodas nos eixos ( Estágio 2), e depois no chassis.
Como solução a essa não-conformidade, decidimos que as rodas e eixos
deveriam ser entregues montados pelo fornecedor, eliminando o desperdício de
tempo e não comprometendo a estabilidade da motocicleta.
A figura 3 mostra o Estágio 2 em operação, instalando o conjunto de rodas prémontado ao chassis.

7
Figura 3: Conjunto de Rodas pré-montado

vi.

Após essa intervenção, uma nova ordem de produção foi emitida, e o takt time
foi de 15 segundos. No entanto, verificou-se mais um problema com as rodas: as
mesmas travavam em seus eixos, inviabilizando a utilização das motocicletas
com segurança. Um novo ajuste foi feito nos encaixes das rodas, preparando a
linha para mais um teste cronometrado. Antes disso, entendemos que, assim
como o conjunto de rodas, as duas peças do guidão da motocicleta deveriam
também ser entregue pelos fornecedores pré-montados, conforme a figura 4.
Com esses ajustes, o tempo total reduziu substancialmente, caindo para 8
segundos e nenhum defeito foi identificado durante as inspeções realizadas em
todo o processo. Revalidamos a cronoanálise várias vezes e estabelecemos que a
nossa capacidade produtiva é de 7 motocicletas por minuto.

Figura 4: Base do guidão da motocicleta pré-montado
8
3-

O grupo está satisfeito com o resultado?
Sim, após deliberações feitas sobre os testes realizados, o grupo atingiu

resultados satisfatórios. Uma vez identificados, analisados e resolvidos os problemas
durante o fabrico das motocicletas, conseguimos atender as exigências da japonesa
Miamarra e atender as ordens de produção.

4-

O que faltou ao grupo para que os resultados fossem ainda melhores?
Taiichi Ohno define o takt time como o resultado da divisão do tempo diário de

operação pelo número de peças requeridas por dia, afirmaram Alvarez e Antunes JR
(2001). O nosso takt time é bem mais eficiente que o da concorrência. Enquanto nós
produzimos uma motocicleta a cada 8 segundos, o nosso principal concorrente (sediado
no mesmo distrito industrial ) precisa de 14 segundos, ou seja, eles gastam quase o
dobro do tempo, cerca de 75% a mais. Esse número expõe a ineficiência do processo
produtivo da concorrência, isto é, o quanto eles desperdiçam de tempo na linha de
produção, provocado possivelmente por alguma ociosidade no processo ou falhas no
maquinário.
Apesar do grupo considerar esses números satisfatórios, acreditamos que é
possível implementar a filosofia/cultura japonesa de melhoria contínua, adotando
algumas técnicas da qualidade, como por exemplo o ciclo PDCA. Nesse sentido,
apontaríamos algumas métricas de desempenho ( e.g.: taxa de refugo, horas-homem,
custos de produção, faturamento, volume de produção ) e com o auxílio de gráficos,
faríamos o monitoramento dos resultados, identificando e solucionando as nãoconformidades durante o processo produtivo.
Outro fator relevante para ser avaliado é a possibilidade de estruturar melhor o
setor de Qualidade, pois quanto maior é a velocidade na fabricação, maior pode ser o
índice de erro.
Por fim, entendemos que deveríamos avaliar o binômio: Flexibilidade e Tempo
de Set Up das máquinas, para o caso da matriz japonesa resolver atender às mudanças
no hábito de consumo de seu público-alvo, que eventualmente poderia demandar por
modelos de motocicletas diferenciados.

9
6. PRODUTO

Motocicleta de 100 cc, projetada para ser montada com 8 peças.

Fonte: Elaboração própria

7. PARTES E PEÇAS

Nas próximas imagens, segue relação das oito peças necessárias para a
montagem da motocicleta, elaboradas com a ajuda do software de Engenharia Mecânica
Solid Works Office Premium 2007:

10
Chassis

Rodas ( dianteira e traseira )

11
Eixos ( dianteiro e traseiro )

Guidão ( peça 1 )

12
Guidão ( peça 2 )

Assento

13
8. ÁRVORE DO PRODUTO

Fonte: Elaboração própria

Fonte: Elaboração própria
14
9. DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS

Item

Quantidade por Motocicleta

Chassis

01

Conjunto de rodas

01

Assento

01

Base do guidão

01

Total

04
Fonte: Elaboração própria

10. DESENHO DE MONTAGEM
1

Fonte: Elaboração própria
15
11. FOLHA DE PROCESSO

Fonte: Elaboração própria

11.1 Processo de Montagem
1. No Estágio 1, o chassis fabricado e inspecionado é deslocado para o Estágio 2:

Fonte: Elaboração própria
16
2. No Estágio 2, o chassis recebe 2 conjuntos de rodas (figura a), sendo um conjunto
dianteiro (figura b) e outro conjunto traseiro (figura c):

Figura a - Fonte: Elaboração própria

Figura b - Fonte: Elaboração própria
17
Figura c - Fonte: Elaboração própria

3. No Estágio 3, é acoplado ao chassis o assento:

Fonte: Elaboração própria

4. No Estágio 4, o chassis recebe a instalação da Base do Guidão (figura d),
finalizando a montagem da motocicleta (figura e).

18
Figura d - Fonte: Elaboração própria

Figura e - Fonte: Elaboração própria
19
12. QUALIDADE DO PROCESSO

Na produção inaugural da fábrica, o tempo necessário para finalizar a montagem
da motocicleta era de 25 segundos.
A cúpula da empresa estimulou e permitiu a criação de grupos informais
preocupados em aprimorar o processo produtivo. Essa nobre iniciativa dos executivos
da fábrica permitiu com que os operários deliberassem sobre a redução do takt time, que
consideravam o tempo elevado.
Eles propuseram que o conjunto de rodas, alocados no Estágio 2, não fossem
mais entregues desmontados, mas sim, previamente montados. Com essa intervenção no
fluxo da linha, imediatamente o tempo foi reduzido. Na medida em que os operários
adquiriram especialização nos movimentos laborais rotineiros, o takt time foi reduzido
ainda mais e padronizado em 8 segundos. Com isso, a capacidade de produção da
fábrica é de 7 motocicletas por minuto.
Considerando que nessa fase inicial, a fábrica conta com apenas um turno de
trabalho com oito horas, a capacidade de produção diária é de 3.360 unidades.
Se não fosse feito tal intervenção pelo grupo de operários comprometidos com a
qualidade no processo, a capacidade produtiva da fábrica seria estimada em apenas 960
unidades por dia.

13. LISTA DE MATERIAIS:

CONJUNTO 999-0001
CONJUNTO 999-0002
CONJUNTO 999-0003
CONJUNTO 999-0004
CONJUNTO 999-0005
CONJUNTO 999-0006

Código do projeto criado para a motocicleta em comento, e seus respectivos componentes:
20
Fonte: Elaboração própria

14. ESQUEMA DE MONTAGEM

A filmagem desse processo produtivo foi enviado ao Profº. Me. Engº. Marco
Madureira, via tecnologia de comunicação Bluetooth, no último dia 19 de outubro.

.

Fonte: Elaboração própria
21

More Related Content

What's hot

Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicioLean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
jparsilva
 
Planejemanto e controle da produção
Planejemanto e controle da produçãoPlanejemanto e controle da produção
Planejemanto e controle da produção
Adriana Marques
 

What's hot (20)

Manutenção
ManutençãoManutenção
Manutenção
 
Chão de fábrica
Chão de fábricaChão de fábrica
Chão de fábrica
 
Lean Manufacturing 5
Lean Manufacturing 5Lean Manufacturing 5
Lean Manufacturing 5
 
Administração da Produção - Projeto da rede e Localização
Administração da Produção - Projeto da rede e LocalizaçãoAdministração da Produção - Projeto da rede e Localização
Administração da Produção - Projeto da rede e Localização
 
Takt time e pitch
Takt time e pitchTakt time e pitch
Takt time e pitch
 
Gestão da manutençãoppt
Gestão da manutençãopptGestão da manutençãoppt
Gestão da manutençãoppt
 
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicioLean manufacturing   2-os 7 tipos de desperdicio
Lean manufacturing 2-os 7 tipos de desperdicio
 
Andon Conceito e Aplicação
Andon Conceito e AplicaçãoAndon Conceito e Aplicação
Andon Conceito e Aplicação
 
Aula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislaçãoAula 1 normas e legislação
Aula 1 normas e legislação
 
As cidades sustentáveis
As cidades sustentáveisAs cidades sustentáveis
As cidades sustentáveis
 
Lean Manufacturing 1
Lean Manufacturing 1Lean Manufacturing 1
Lean Manufacturing 1
 
Sistemas de producao
Sistemas de producaoSistemas de producao
Sistemas de producao
 
Industria 4.0 Palestra para Gestores
Industria 4.0 Palestra para GestoresIndustria 4.0 Palestra para Gestores
Industria 4.0 Palestra para Gestores
 
Planejamento de controle e manutenção
Planejamento de controle e manutençãoPlanejamento de controle e manutenção
Planejamento de controle e manutenção
 
Aula 07 evolução histórica da função produção - db
Aula 07   evolução histórica da função produção - dbAula 07   evolução histórica da função produção - db
Aula 07 evolução histórica da função produção - db
 
Takt time
Takt timeTakt time
Takt time
 
Administração de Produção - Just in Time (JIT)
Administração de Produção - Just in Time (JIT)Administração de Produção - Just in Time (JIT)
Administração de Produção - Just in Time (JIT)
 
Planejamento da Organização na Manutenção
Planejamento da Organização na ManutençãoPlanejamento da Organização na Manutenção
Planejamento da Organização na Manutenção
 
Planejemanto e controle da produção
Planejemanto e controle da produçãoPlanejemanto e controle da produção
Planejemanto e controle da produção
 
Medição do trabalho
Medição do trabalhoMedição do trabalho
Medição do trabalho
 

Viewers also liked (10)

Sistema toyota
Sistema toyotaSistema toyota
Sistema toyota
 
Gestão da Produção - Prof. Donizete
Gestão da Produção - Prof. DonizeteGestão da Produção - Prof. Donizete
Gestão da Produção - Prof. Donizete
 
Lista aplicacao-motos-ml-2009-143 a
Lista aplicacao-motos-ml-2009-143 aLista aplicacao-motos-ml-2009-143 a
Lista aplicacao-motos-ml-2009-143 a
 
dds solda
dds soldadds solda
dds solda
 
Tecnologia Textil - Apostilha tecnica
Tecnologia Textil - Apostilha tecnica Tecnologia Textil - Apostilha tecnica
Tecnologia Textil - Apostilha tecnica
 
Maquinas simples-cris
Maquinas simples-crisMaquinas simples-cris
Maquinas simples-cris
 
Epc Equipamento
Epc EquipamentoEpc Equipamento
Epc Equipamento
 
Aula 6 epc
Aula 6   epcAula 6   epc
Aula 6 epc
 
Desenvolvimento SustentáVel
Desenvolvimento SustentáVelDesenvolvimento SustentáVel
Desenvolvimento SustentáVel
 
Treinamento proteções de maquinas
Treinamento proteções de maquinasTreinamento proteções de maquinas
Treinamento proteções de maquinas
 

Similar to Linha de produção de Motocicletas

Apres. tcc new 24.06
Apres. tcc new 24.06Apres. tcc new 24.06
Apres. tcc new 24.06
suaneflor
 

Similar to Linha de produção de Motocicletas (12)

Apresentação Takt Time
Apresentação Takt Time Apresentação Takt Time
Apresentação Takt Time
 
Apresentação do meu Trabalho de Conclusão do Curso de Eng. Ind. Mecânica
Apresentação do meu Trabalho de Conclusão do Curso de Eng. Ind. MecânicaApresentação do meu Trabalho de Conclusão do Curso de Eng. Ind. Mecânica
Apresentação do meu Trabalho de Conclusão do Curso de Eng. Ind. Mecânica
 
Analise de Problema de Negocios Empresariais
Analise de Problema de Negocios EmpresariaisAnalise de Problema de Negocios Empresariais
Analise de Problema de Negocios Empresariais
 
SAP CONSTRUINFRA
SAP CONSTRUINFRASAP CONSTRUINFRA
SAP CONSTRUINFRA
 
Guia pratico-para-o-calculo-do-oee-illustrado
Guia pratico-para-o-calculo-do-oee-illustradoGuia pratico-para-o-calculo-do-oee-illustrado
Guia pratico-para-o-calculo-do-oee-illustrado
 
STP - SHIGEO SHINGO
STP - SHIGEO SHINGOSTP - SHIGEO SHINGO
STP - SHIGEO SHINGO
 
Projeto de Melhoria
Projeto de MelhoriaProjeto de Melhoria
Projeto de Melhoria
 
Template de Apresentação Certificação Lean Seis Sigma Black Belt
Template de Apresentação Certificação Lean Seis Sigma Black BeltTemplate de Apresentação Certificação Lean Seis Sigma Black Belt
Template de Apresentação Certificação Lean Seis Sigma Black Belt
 
Melhoria da qualidade com sistema poka yoke
Melhoria da qualidade com sistema poka yokeMelhoria da qualidade com sistema poka yoke
Melhoria da qualidade com sistema poka yoke
 
Transplantadora de Árvores Replantree
Transplantadora de Árvores ReplantreeTransplantadora de Árvores Replantree
Transplantadora de Árvores Replantree
 
Motovelocidade BR
Motovelocidade BRMotovelocidade BR
Motovelocidade BR
 
Apres. tcc new 24.06
Apres. tcc new 24.06Apres. tcc new 24.06
Apres. tcc new 24.06
 

More from AdmFabioAraujo (10)

Justiça Privada
Justiça PrivadaJustiça Privada
Justiça Privada
 
Análise de Valor - Canivete Suiço
Análise de Valor - Canivete SuiçoAnálise de Valor - Canivete Suiço
Análise de Valor - Canivete Suiço
 
Artigo acadêmico: Técnicas de Previsão de Demanda
Artigo acadêmico: Técnicas de Previsão de DemandaArtigo acadêmico: Técnicas de Previsão de Demanda
Artigo acadêmico: Técnicas de Previsão de Demanda
 
Exe e marketing 2013
Exe e marketing 2013Exe e marketing 2013
Exe e marketing 2013
 
ADMarketing - Publicidade e Marketing Digital
ADMarketing - Publicidade e Marketing DigitalADMarketing - Publicidade e Marketing Digital
ADMarketing - Publicidade e Marketing Digital
 
Aula Teste - Senac
Aula Teste - Senac Aula Teste - Senac
Aula Teste - Senac
 
Monografia - MBA em Gestão Empresarial
Monografia - MBA em Gestão EmpresarialMonografia - MBA em Gestão Empresarial
Monografia - MBA em Gestão Empresarial
 
Relatório Diagrama de Ishikawa w45 a w49
Relatório Diagrama de Ishikawa w45 a w49Relatório Diagrama de Ishikawa w45 a w49
Relatório Diagrama de Ishikawa w45 a w49
 
Dashboard w45 a w49
Dashboard w45 a w49Dashboard w45 a w49
Dashboard w45 a w49
 
Esp. Fábio Araújo (SPiii)
Esp. Fábio Araújo (SPiii)Esp. Fábio Araújo (SPiii)
Esp. Fábio Araújo (SPiii)
 

Recently uploaded

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
azulassessoria9
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
RavenaSales1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Recently uploaded (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 

Linha de produção de Motocicletas

  • 1. UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU LATO SENSU ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MONTAGEM DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO PARA MOTOCICLETAS Fábio Araújo - RA.: 201380354 Camilla Neves - RA 200314413 Carlos Rogério Batista Cardoso - RA.: 201380178 Fábio Pereira dos Santos - RA.: 201380334 Gabriela Nicolau Vicente da Silva - RA.: 201380157 Karine Medrado - RA.: 201380247 Maurício Oliveira Pereira da Silva - RA.: 201280471 Simone Szenczi Martins - RA.: 201280385 SÃO PAULO 2013 1
  • 2. Fábio Araújo - RA.: 201380354 Camilla Neves - RA 200314413 Carlos Rogério Batista Cardoso - RA.: 201380178 Fábio Pereira dos Santos - RA.: 201380334 Gabriela Nicolau Vicente da Silva - RA.: 201380157 Karine Medrado - RA.: 201380247 Maurício Oliveira Pereira da Silva - RA.: 201280471 Simone Szenczi Martins - RA.: 201280385 MONTAGEM DE UMA LINHA DE PRODUÇÃO PARA MOTOCICLETAS Trabalho apresentado como parte dos requisitos necessários para aprovação na disciplina P.P.C.P. – Programação, Planejamento e Controle da Produção. Profº. Me. Engº. Marco Madureira SÃO PAULO 2013 ii 2
  • 3. ÍNDICE 1. PROBLEMA ....................................................................................................... 04 2. OBJETIVO .......................................................................................................... 04 3. ETAPAS DA DINÂMICA.................................................................................. 04 4. AUDITORIA ....................................................................................................... 05 5. AVALIAÇÃO DA DINÂMICA ......................................................................... 05 6. PRODUTO .......................................................................................................... 10 7. PARTES E PEÇAS ............................................................................................. 10 8. ÁRVORE DO PRODUTO ................................................................................. 14 9. DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS ..................................................................... 15 10. DESENHO DE MONTAGEM ......................................................................... 15 11. FOLHA DE PROCESSO .................................................................................. 16 11.1 Processo de Montagem .................................................................... 16 12. QUALIDADE DO PROCESSO ....................................................................... 20 13. LISTA DE MATERIAIS .................................................................................. 20 14. ESQUEMA DE MONTAGEM ........................................................................ 21 iii3
  • 4. 1. PROBLEMA A firma japonesa de motocicleta Miamarra, após estudo exaustivo do mercado de motos brasileiro decidiu entrar no mercado, para isso está em busca de parceiros para que realizem a linha de montagem em uma fábrica no Brasil.A empresa Miamarra tem padrões para a montagem das peças, são eles: A moto deve conter no máximo oito peças; Estar dentro dos padrões de qualidade da empresa em nível mundial; Ter estabilidade; Utilização das peças de acordo com as informações fornecidas pela empresa Miamarra; Obs: Novos projetos poderão ser feitos, porém terão que passar pelo crivo do gerente de projeto da Miamarra. 2. OBJETIVO Desenvolver a linha de produção de uma moto, onde serão elaborados: desenhos do projeto, desenhos de montagem, descrição das etapas do processo, tempos e métodos, planilhas de eventos e cronograma de atividades. 3. ETAPAS DA DINÂMICA Tempo de planejamento do projeto = 40 minutos. Obs: Durante essa fase poderão ser feitas montagens com as peças, somente será permitida a execução de desenhos do produto, caso contrário, a equipe estará automaticamente desclassificada da licitação. Tempo de execução do projeto (Lote piloto) = 40 minutos no máximo. 4
  • 5. 4. AUDITORIA Durante todo o processo, as equipes serão auditadas pela equipe técnica da empresa Miamarra. Aspectos que serão auditados: Árvore do produto; Descrição dos materiais; Folhas de processo; Desenhos de montagem; Verificação dos tempos; Verificação dos métodos; Planejamento da produção; Qualidade do produto final; Qualidade do processo. Obs: Durante a licitação, a equipe da Miamarra poderá realizar algumas alterações do processo de licitação, portanto, certifiquem que o gerenciamento do projeto esteja bem elaborado, prevendo alterações nos dados de entrada e saída, garantindo a satisfação da Miamarra. 5. AVALIAÇÃO DA DINÂMICA 1- Que critérios orientaram o grupo na concepção da moto ? Em primeiro lugar o grupo preocupou-se em criar um protótipo que seguisse todos os requisitos técnicos e padrões pré-estabelecidos pela Miamarra, tais como o número máximo de peças a serem utilizadas na produção e a estabilidade da motocicleta. Tais critérios são válidos e não fere o nosso ordenamento jurídico, por isso devem ser obedecidos rigorosamente, pois se tratam de critérios exigidos pela matriz. Do contrário, se tais exigências inviabilizassem a parceria por não estarem em sintonia com o nosso ambiente de negócios, tais elementos deveriam ser reavaliados pelos executivos japoneses. Outro critério discutido pelo grupo foi a análise da quantidade de peças à serem utilizadas, o design da motocicleta, a contagem das peças disponíveis em 5
  • 6. estoque e o layout da fábrica, com seus 4 Estágios de montagem. Por fim, entramos em acordo no que diz respeito ao tipo de produção a ser adotada, e decidimos que uma produção enxuta e puxada pela demanda, seria o mais apropriado, evitando assim os desperdícios de tempo, de estoque e de mão de obra, que oneram os custos de produção. 2- Relacionem as atividades que o grupo desenvolveu nos 40 minutos anteriores à execução da moto (por ordem de ocorrência). i. O grupo de trabalho preocupou-se em criar um protótipo da moto com as peças disponíveis e que, pari passu, atendesse às ordens vindas da matriz. Após as ponderações de cada membro, chegamos ao modelo ilustrado na figura 1. Figura 1: Protótipo da motocicleta ii. Foram então definidas as funções de cada integrante do grupo nos 4 Estágios da linha de produção, segundo mostra a figura 2. Ficou decidido que em cada estágio, haveria um 5º membro, que teria por função supervisionar os trabalhos de cada estágio (esteira) e, finalizando, um 6º membro acumularia as funções de cronometragem do tempo de produção e inspeção final das motocicletas. 6
  • 7. Estágio 1 Estágio 2 Estágio 3 Estágio 4 Chassis Conjunto de Rodas Assentos Base do Guidão Figura 2: Layout da Linha de Produção iii. Após definir o protótipo, o layout da linha e as responsabilidades de cada membro, checamos o estoque e calculamos quantas motocicletas poderiam ser produzidas inicialmente. Fizemos um inventário físico e, como havia apenas 5 conjuntos com 2 rodas, a produção inicial foi definida em 5 motocicletas. iv. Definido o volume de produção inicial, a preocupação da equipe de trabalho passou a ser a definição do modus operandi. Para isso, todas as peças necessárias para o fabrico da motocicleta foram separadas e agrupadas de forma a ficarem organizadas sequencialmente ao longo dos Estágios de produção, em uma linha contínua. Para eliminar a ocorrência de estoques intermediários, o grupo planejou o processo produtivo de modo que a montagem de uma nova motocicleta só poderia ser iniciada ao término da motocicleta anterior. v. Realizamos uma produção piloto. O takt time, que compreende desde o Estágio 1 (chassi sendo enviado para o Estágio 2) até a conclusão do Estágio 4 (saída da linha para inspeção no produto final), foi cronometrado em 25 segundos, e com essa produção piloto identificamos vários problemas. O primeiro deles foi a dificuldade em se encaixar as rodas nos eixos ( Estágio 2), e depois no chassis. Como solução a essa não-conformidade, decidimos que as rodas e eixos deveriam ser entregues montados pelo fornecedor, eliminando o desperdício de tempo e não comprometendo a estabilidade da motocicleta. A figura 3 mostra o Estágio 2 em operação, instalando o conjunto de rodas prémontado ao chassis. 7
  • 8. Figura 3: Conjunto de Rodas pré-montado vi. Após essa intervenção, uma nova ordem de produção foi emitida, e o takt time foi de 15 segundos. No entanto, verificou-se mais um problema com as rodas: as mesmas travavam em seus eixos, inviabilizando a utilização das motocicletas com segurança. Um novo ajuste foi feito nos encaixes das rodas, preparando a linha para mais um teste cronometrado. Antes disso, entendemos que, assim como o conjunto de rodas, as duas peças do guidão da motocicleta deveriam também ser entregue pelos fornecedores pré-montados, conforme a figura 4. Com esses ajustes, o tempo total reduziu substancialmente, caindo para 8 segundos e nenhum defeito foi identificado durante as inspeções realizadas em todo o processo. Revalidamos a cronoanálise várias vezes e estabelecemos que a nossa capacidade produtiva é de 7 motocicletas por minuto. Figura 4: Base do guidão da motocicleta pré-montado 8
  • 9. 3- O grupo está satisfeito com o resultado? Sim, após deliberações feitas sobre os testes realizados, o grupo atingiu resultados satisfatórios. Uma vez identificados, analisados e resolvidos os problemas durante o fabrico das motocicletas, conseguimos atender as exigências da japonesa Miamarra e atender as ordens de produção. 4- O que faltou ao grupo para que os resultados fossem ainda melhores? Taiichi Ohno define o takt time como o resultado da divisão do tempo diário de operação pelo número de peças requeridas por dia, afirmaram Alvarez e Antunes JR (2001). O nosso takt time é bem mais eficiente que o da concorrência. Enquanto nós produzimos uma motocicleta a cada 8 segundos, o nosso principal concorrente (sediado no mesmo distrito industrial ) precisa de 14 segundos, ou seja, eles gastam quase o dobro do tempo, cerca de 75% a mais. Esse número expõe a ineficiência do processo produtivo da concorrência, isto é, o quanto eles desperdiçam de tempo na linha de produção, provocado possivelmente por alguma ociosidade no processo ou falhas no maquinário. Apesar do grupo considerar esses números satisfatórios, acreditamos que é possível implementar a filosofia/cultura japonesa de melhoria contínua, adotando algumas técnicas da qualidade, como por exemplo o ciclo PDCA. Nesse sentido, apontaríamos algumas métricas de desempenho ( e.g.: taxa de refugo, horas-homem, custos de produção, faturamento, volume de produção ) e com o auxílio de gráficos, faríamos o monitoramento dos resultados, identificando e solucionando as nãoconformidades durante o processo produtivo. Outro fator relevante para ser avaliado é a possibilidade de estruturar melhor o setor de Qualidade, pois quanto maior é a velocidade na fabricação, maior pode ser o índice de erro. Por fim, entendemos que deveríamos avaliar o binômio: Flexibilidade e Tempo de Set Up das máquinas, para o caso da matriz japonesa resolver atender às mudanças no hábito de consumo de seu público-alvo, que eventualmente poderia demandar por modelos de motocicletas diferenciados. 9
  • 10. 6. PRODUTO Motocicleta de 100 cc, projetada para ser montada com 8 peças. Fonte: Elaboração própria 7. PARTES E PEÇAS Nas próximas imagens, segue relação das oito peças necessárias para a montagem da motocicleta, elaboradas com a ajuda do software de Engenharia Mecânica Solid Works Office Premium 2007: 10
  • 11. Chassis Rodas ( dianteira e traseira ) 11
  • 12. Eixos ( dianteiro e traseiro ) Guidão ( peça 1 ) 12
  • 13. Guidão ( peça 2 ) Assento 13
  • 14. 8. ÁRVORE DO PRODUTO Fonte: Elaboração própria Fonte: Elaboração própria 14
  • 15. 9. DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS Item Quantidade por Motocicleta Chassis 01 Conjunto de rodas 01 Assento 01 Base do guidão 01 Total 04 Fonte: Elaboração própria 10. DESENHO DE MONTAGEM 1 Fonte: Elaboração própria 15
  • 16. 11. FOLHA DE PROCESSO Fonte: Elaboração própria 11.1 Processo de Montagem 1. No Estágio 1, o chassis fabricado e inspecionado é deslocado para o Estágio 2: Fonte: Elaboração própria 16
  • 17. 2. No Estágio 2, o chassis recebe 2 conjuntos de rodas (figura a), sendo um conjunto dianteiro (figura b) e outro conjunto traseiro (figura c): Figura a - Fonte: Elaboração própria Figura b - Fonte: Elaboração própria 17
  • 18. Figura c - Fonte: Elaboração própria 3. No Estágio 3, é acoplado ao chassis o assento: Fonte: Elaboração própria 4. No Estágio 4, o chassis recebe a instalação da Base do Guidão (figura d), finalizando a montagem da motocicleta (figura e). 18
  • 19. Figura d - Fonte: Elaboração própria Figura e - Fonte: Elaboração própria 19
  • 20. 12. QUALIDADE DO PROCESSO Na produção inaugural da fábrica, o tempo necessário para finalizar a montagem da motocicleta era de 25 segundos. A cúpula da empresa estimulou e permitiu a criação de grupos informais preocupados em aprimorar o processo produtivo. Essa nobre iniciativa dos executivos da fábrica permitiu com que os operários deliberassem sobre a redução do takt time, que consideravam o tempo elevado. Eles propuseram que o conjunto de rodas, alocados no Estágio 2, não fossem mais entregues desmontados, mas sim, previamente montados. Com essa intervenção no fluxo da linha, imediatamente o tempo foi reduzido. Na medida em que os operários adquiriram especialização nos movimentos laborais rotineiros, o takt time foi reduzido ainda mais e padronizado em 8 segundos. Com isso, a capacidade de produção da fábrica é de 7 motocicletas por minuto. Considerando que nessa fase inicial, a fábrica conta com apenas um turno de trabalho com oito horas, a capacidade de produção diária é de 3.360 unidades. Se não fosse feito tal intervenção pelo grupo de operários comprometidos com a qualidade no processo, a capacidade produtiva da fábrica seria estimada em apenas 960 unidades por dia. 13. LISTA DE MATERIAIS: CONJUNTO 999-0001 CONJUNTO 999-0002 CONJUNTO 999-0003 CONJUNTO 999-0004 CONJUNTO 999-0005 CONJUNTO 999-0006 Código do projeto criado para a motocicleta em comento, e seus respectivos componentes: 20
  • 21. Fonte: Elaboração própria 14. ESQUEMA DE MONTAGEM A filmagem desse processo produtivo foi enviado ao Profº. Me. Engº. Marco Madureira, via tecnologia de comunicação Bluetooth, no último dia 19 de outubro. . Fonte: Elaboração própria 21