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EXPERIÊNCIA DA AFRICA
OCIDENTAL NA PROMOÇÃO
DOS SERVIÇOS
FINANCEIROS INCLUSIVOS

 (MATOLA 24 e 25 de Novembro de
 2010)


                           Eric
 EKUE
PLANO DE APRESENTAÇÃO

I.   CONTEXTO
1.   A união monetária da Africa do Oeste
2.   O conceito de finança inclusiva
II. ACÇÕES REALIZADAS
3.   As principais etapas
4.   O conteúdo dos programas
II. BALANÇO E PERSPECTIVAS
I. CONTEXTO
1.   A união monetária da Africa do oeste
-Considerações gerais
-O sector financeiro antes de 1993
2.O conceito de sector financeiro
-Um novo conceito
-Iniciativas anteriores na UMOA
-Quadro jurídico das finanças descentralizadas
I. CONTEXTO (CONT)
3. Objectivos segundo o novo quadro jurídico
-Diversificação do ambiente financeiro
-Habilitação de novos intermediários
financeiros
-Autorização de novas formas jurídicas
Redução da exclusão resultante da
restruturação do sector bancário
Protecção das pequenas poupanças
I.CONTEXTO(FIM)

4. Textos constitutivos do novo quadro
jurídico
A lei sobre instituições mutualismos ou
cooperativas de poupança e de credito
A convenção-quadro para as outras
formas jurídicas
As instruções do banco central
Os outros textos regulamentares
II.ACÇÕES REALIZADAS

1.Principais etapas dos programas de
apoio


1992-1996
1997-1002
2002-2006
2007-2012
II.ACCÕES REALIZADAS
2.Conteúdo dos programas de apoio(1002-
1996)


Difusão dos textos e implantação de um
quadro de colecta da informação financeira
Instauração de estruturas de concertarão
Implementação de bases de dados
II. AS ACÇCÕES REALIZADAS
           (CONT
2. Conteúdo dos programas de apoio (1997)
Aplicação do quadro jurídico e sua avaliação
-   Aplicação do quadro jurídico
     -Apoio aos diferentes intervenientes
     -Concertarão sobre a implementação
     - Publicação de dados sobre o sector
Avaliação da implementação
    -Realização de estudos sobre o funcionamento do sector
-Validação das conclusões e recomendações dos
estudos
-Elaboração e validação do plano de acções
II. AS ACÇÕES REALIZADAS
            (FIM)
2. Conteúdos dos programas de apoio )2007-2012)
Medidas tomadas para preparar o quadro jerico
 - Preparação do quadro jurídico
  -Elaboração e implementação de um plano de
contabilidade de referencia
  -Reforço da segurança das transações
-Novos instrumentos
     -Implicação de novos actores no controlo
     -Preparação do dispositivo de prudência
NOVOS PRODUTOS FINANCEIROS ACCESSIVEIS
III.BALANÇO e
              PERSPECTIVAS
1- Balanço das acções realizadas
1.1- principais realizações
1.1.1- Indicadores de acesso
-Numero de instituições e pontos de serviços
-Numero de beneficiários
-Numero de empregos criados
1.1.2-Indicadores financeiros
-poupança
-Créditos concedidos
-Fundos próprios
-subvenções
1.1.3- Estruturação do sector
 -Segundo o tamanho
 - Segundo a forma jurídica
III.BALANÇO e
     PERSPECTIVAS( CONT)
1.2 Fontes de preocupação
1.2.1- Ao nível das instituições de
microfinanças
-Gestão da empresa
-Sistema de informação
-Controlo interno
-Custo das transações
III.BALANÇO e PERSPECTIVAS
              (CONT)
1.2.2- Ao nível das estruturas de
controlo
-
    Ministério das finanças
-
    Banco central
1.2.3- Ao nível do estado
-
    Alcance limitado das estratégias
    nacionais
-
    Criação de organismos de
    intervenção com recurso a taxas
    administradas
III.BALANÇO e PERSPECTIVAS
              ( C0NT)
1.2.4- Ao nível dos parceiros de
desenvolvimento


-
    Fraca sinergia das intervenções
-
    Concertação insuficiente na
    implementação dos seus programas
Tabela I principais
Principais         1999 indicadores
                            2005  2006            2007
indicadores
Numero de SFD     272       571         406       402
Pontos de serviço 2921      3047        2906      2803
Beneficiários     2339071   4 342 739   4869220   5524414
Depósitos         99805     276676      317080    374438
Fundos próprios   31800     77 276      79401     94828
Créditos em       97053     301951      327847    372057
curso
Dividas não       9782      17 718      18639     19054
colectadas
Taxa de           10,1 %    5,9 %       5,7%      5,1%
degradação
Total activo      156472    568100      532691    602395
Resultado com     + 2047    +5322       -2428     +5578
taxas deduzidas
Subvenções        8365      9049        10291     9993
Tabela II. ESTATISTICAS RECENTES
Principai Junho       Março     Junho     Ar        Ar.Junho
s         2009        2010      2010      Março-    2009-
benefici                                  Junho     2010
ários                                     2010
dos SFD
Beneficiár 6362339    6362339   6546432   +2,9%     +5,3 %
ios
Pontos de 2696        2328      2333      +0,2%     - 13,5%
serviço
Depósitos 439033      467506    476941    + 2,0%    +8,6 %
( milhões
de
francos)
Créditos (   405135   429973    443785    +3,2%     + 9,5 %
milhões
de
francos
Créditos     25421    22064     24707     +12,0 %   - 2,8%
não
colectado
III.BALANÇO e
      PERSPECTIVAS(FIM)
2.PERSPECTIVAS


2.1- Em termos de acesso
2.2 Novos produtos
2.3 Financiamento do mundo rural
2.4 Posicionamento no seio do sector
financeiro

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Apresentações de Microfinanças - Primeiro Dia

  • 1. EXPERIÊNCIA DA AFRICA OCIDENTAL NA PROMOÇÃO DOS SERVIÇOS FINANCEIROS INCLUSIVOS (MATOLA 24 e 25 de Novembro de 2010) Eric EKUE
  • 2. PLANO DE APRESENTAÇÃO I. CONTEXTO 1. A união monetária da Africa do Oeste 2. O conceito de finança inclusiva II. ACÇÕES REALIZADAS 3. As principais etapas 4. O conteúdo dos programas II. BALANÇO E PERSPECTIVAS
  • 3. I. CONTEXTO 1. A união monetária da Africa do oeste -Considerações gerais -O sector financeiro antes de 1993 2.O conceito de sector financeiro -Um novo conceito -Iniciativas anteriores na UMOA -Quadro jurídico das finanças descentralizadas
  • 4. I. CONTEXTO (CONT) 3. Objectivos segundo o novo quadro jurídico -Diversificação do ambiente financeiro -Habilitação de novos intermediários financeiros -Autorização de novas formas jurídicas Redução da exclusão resultante da restruturação do sector bancário Protecção das pequenas poupanças
  • 5. I.CONTEXTO(FIM) 4. Textos constitutivos do novo quadro jurídico A lei sobre instituições mutualismos ou cooperativas de poupança e de credito A convenção-quadro para as outras formas jurídicas As instruções do banco central Os outros textos regulamentares
  • 6. II.ACÇÕES REALIZADAS 1.Principais etapas dos programas de apoio 1992-1996 1997-1002 2002-2006 2007-2012
  • 7. II.ACCÕES REALIZADAS 2.Conteúdo dos programas de apoio(1002- 1996) Difusão dos textos e implantação de um quadro de colecta da informação financeira Instauração de estruturas de concertarão Implementação de bases de dados
  • 8. II. AS ACÇCÕES REALIZADAS (CONT 2. Conteúdo dos programas de apoio (1997) Aplicação do quadro jurídico e sua avaliação - Aplicação do quadro jurídico -Apoio aos diferentes intervenientes -Concertarão sobre a implementação - Publicação de dados sobre o sector Avaliação da implementação -Realização de estudos sobre o funcionamento do sector
  • 9. -Validação das conclusões e recomendações dos estudos -Elaboração e validação do plano de acções
  • 10. II. AS ACÇÕES REALIZADAS (FIM) 2. Conteúdos dos programas de apoio )2007-2012) Medidas tomadas para preparar o quadro jerico - Preparação do quadro jurídico -Elaboração e implementação de um plano de contabilidade de referencia -Reforço da segurança das transações
  • 11. -Novos instrumentos -Implicação de novos actores no controlo -Preparação do dispositivo de prudência NOVOS PRODUTOS FINANCEIROS ACCESSIVEIS
  • 12. III.BALANÇO e PERSPECTIVAS 1- Balanço das acções realizadas 1.1- principais realizações 1.1.1- Indicadores de acesso -Numero de instituições e pontos de serviços -Numero de beneficiários -Numero de empregos criados 1.1.2-Indicadores financeiros -poupança -Créditos concedidos -Fundos próprios -subvenções
  • 13. 1.1.3- Estruturação do sector -Segundo o tamanho - Segundo a forma jurídica
  • 14. III.BALANÇO e PERSPECTIVAS( CONT) 1.2 Fontes de preocupação 1.2.1- Ao nível das instituições de microfinanças -Gestão da empresa -Sistema de informação -Controlo interno -Custo das transações
  • 15. III.BALANÇO e PERSPECTIVAS (CONT) 1.2.2- Ao nível das estruturas de controlo - Ministério das finanças - Banco central 1.2.3- Ao nível do estado - Alcance limitado das estratégias nacionais - Criação de organismos de intervenção com recurso a taxas administradas
  • 16. III.BALANÇO e PERSPECTIVAS ( C0NT) 1.2.4- Ao nível dos parceiros de desenvolvimento - Fraca sinergia das intervenções - Concertação insuficiente na implementação dos seus programas
  • 17. Tabela I principais Principais 1999 indicadores 2005 2006 2007 indicadores Numero de SFD 272 571 406 402 Pontos de serviço 2921 3047 2906 2803 Beneficiários 2339071 4 342 739 4869220 5524414 Depósitos 99805 276676 317080 374438 Fundos próprios 31800 77 276 79401 94828 Créditos em 97053 301951 327847 372057 curso Dividas não 9782 17 718 18639 19054 colectadas Taxa de 10,1 % 5,9 % 5,7% 5,1% degradação Total activo 156472 568100 532691 602395 Resultado com + 2047 +5322 -2428 +5578 taxas deduzidas Subvenções 8365 9049 10291 9993
  • 18. Tabela II. ESTATISTICAS RECENTES Principai Junho Março Junho Ar Ar.Junho s 2009 2010 2010 Março- 2009- benefici Junho 2010 ários 2010 dos SFD Beneficiár 6362339 6362339 6546432 +2,9% +5,3 % ios Pontos de 2696 2328 2333 +0,2% - 13,5% serviço Depósitos 439033 467506 476941 + 2,0% +8,6 % ( milhões de francos) Créditos ( 405135 429973 443785 +3,2% + 9,5 % milhões de francos Créditos 25421 22064 24707 +12,0 % - 2,8% não colectado
  • 19. III.BALANÇO e PERSPECTIVAS(FIM) 2.PERSPECTIVAS 2.1- Em termos de acesso 2.2 Novos produtos 2.3 Financiamento do mundo rural 2.4 Posicionamento no seio do sector financeiro