1. O MUSEU DIVERSÃO COM CIÊNCIA E ARTE E A FORMAÇÃO
CONTINUADA DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS
ALEXANDRE LEITE DOS SANTOS SILVA
SEVERINA RODRIGUES DE LIMA
SILVIA MARTINS
I N S T I T U T O D E F Í S I C A – U N I V E R S I D A D E F E D E R A L D E U B E R L Â N D I A
Figura 1 – Fotos do curso de formação continuada
Figura 2 – Fotos do curso de formação continuada
INTRODUÇÃO A ESTRUTURA DO TRABALHO DE PESQUISA
O PIBIC é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e tem como HIPÓTESE LEVANTADA
Os professores de ciências possuem dificuldades em ensinar
princípios despertar vocações científicas e talentos potenciais entre os alunos dos conceitos físicos.
cursos de graduação, possibilitando a aprendizagem de técnicas e métodos norteados PROBLEMA EQUACIONADO
para a produção crítica do conhecimento. Quais as dificuldades enfrentadas?
Com o apoio do PIBIC e através de uma parceria entre o Museu DICA da Universidade
Federal de Uberlândia e o CEMEPE, Centro Municipal de Estudos e Projetos OBJETO Professores de ciências do ensino fundamental (regência e
laboratório) do 5º ao 9º ano
Educacionais Julieta Diniz, tem-se realizado um curso de formação continuada para
professores de ciências do ensino fundamental da rede pública municipal de ensino. Livros de Ciências do 5º ao 9º ano
PROCEDIMENTO DE PESQUISA
Registro de reflexões
O QUE É FORMAÇÃO CONTINUADA? Entrevistas
“...qualquer atividade de desenvolvimento profissional que um professor realize QUESTIONÁRIO
Questionários pré-elaborados
...depois de ter recebido o seu certificado inicial de professor e depois de começar a
sua prática profissional...” (Marcelo Garcia, 1999) ANÁLISE Qualitativa
ALGUNS MODELOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA Diagrama 3 – Estrutura do trabalho de Pesquisa
MODELOS CARACTERÍSTICAS
A análise dos livros didáticos tem
PLANEJADO PELA ACADEMIA
TEORIA E PRÁTICA POLARIZADAS
revelado pontos negativos e AÇÕES
CLÁSSICO
CENTRADO NO ESPECIALISTA positivos.
ÊNFASE NAS TEORIAS EDUCATIVAS E CONTEÚDO
AVALIAÇÃO
PLANEJAMENTO VOLTADO PARA AS NECESSIDADES DO PROFESSOR
PRÁTICA CONFRONTADA COM A TEORIA
PRÁTICO-REFLEXIVO CENTRADO NA PRÁTICA E REALIDADE DO PROFESSOR DIAGNÓSTICO
ÊNFASE NA EXPERIÊNCIA DO PROFESSOR
ESTIMULA A MODIFICAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE
PLANEJAMENTO COLABORATIVO
EMANCIPATÓRIO- CONFRONTO ENTRE EXPERIÊNCIA-TEORIA–REALIDADE Figura 2 – Fotos de alguns livros analisados
POLÍTICO Diagrama 4 – Funcionamento da pesquisa
CENTRADO NA REALIDADE
VISA A TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE ESCOLAR
Diagrama 1 – Modelos de formação continuada
BLOG: UMA FERRAMENTA DE APOIO
POR QUE FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL?
“É nesse grau de ensino que se encontra a grande maioria da população estudantil
brasileira. É aí que está a nossa grande tragédia educacional” (Moreira, 1999)
CRECHE Diagrama 6 – Buscas por postagens
PRÉ-ESCOLA
ENSINO FUNDAMENTAL INICIAL
Diagrama 5 – Buscas por
países
ENSINO FUNDAMENTAL FINAL
ENSINO MÉDIO
Figura 3 – página do blog
Diagrama 7 – Buscas por período
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CONCLUSÃO
EDUCAÇÃO ESPECIAL
O trabalho de pesquisa, que ainda está em andamento, já chegou há
Diagrama 2 – Censo da Educação básica de 2009 alguns resultados interessantes: alguns problemas comuns dos
“...é nessas séries que os alunos tomam contato, pela primeira vez, com certos professores de ciências ao ensinar física são falta de domínio do conteúdo
conceitos físicos em uma situação de ensino formal...as crianças desenvolvem idéias de física, dificuldades no planejamento das aulas, dificuldade na seleção
e crenças sobre o mundo físico bem antes de serem formalmente ensinadas na sua e introdução de mídias e problemas estruturais nas escolas públicas.
escola...essas idéias e crenças frequentemente diferem do conhecimento científico
aceito...é importante que o ensino de conceitos físicos nessas séries seja feito de
REFERÊNCIAS
CARVALHO, ANA M. PESSOA; GIL-PÉREZ, DANIEL. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 1998.
modo a não reforçar significados não aceitos cientificamente, a evitar a aquisição de CUNHA, ANA M. O.; KRASILCHIK, MYRIAM. A Formação Continuada de Professores de Ciências: Percepções a Partir de Uma Experiência.
GARCIA, MARCELO. Formação de Professores: para uma mudança educativa. Porto Editora: Portugal, 1999.
significados errôneos e a facilitar a mudança conceitual... Para que o ensino de JACOBUCCI, DANIELA F. C.; JACOBUCCI, GIULIANO B.; MEGID NETO, JORGE. Formação Continuada de Professores em Centros e Museus de
conceitos físicos nas séries iniciais atinja tais objetivos, a formação dada em física Ciências no Brasil.
MOREIRA, MARCO A; OSTERMANN, FERNANDA. A Física na Formação de Professores do Ensino Fundamental. Porto Alegre: Ed. UFRS,1999.
aos futuros professores tem um importante papel a desempenhar.” (Moreira, 1999) MENEZES, ANA P; KALHIL, JOSEFINA B.;MAIA, DAYSE P. Formação de Professores de Ciências numa Sociedade Multimídia e Globalizada.
PORFÍRIO, LUCIANA C. As Perspectivas da Educação em Museus na Formação Continuada de Professores de Séries Inicicais. FE, USP.
SILVA, EVERSON M. A.; ARAÚJO, CLARISSA M. Reflexão em Paulo Freire: Uma Contribuição para a Formação Continuada de Professores.
www.portal.mec.gov.br. Acessado em 30 de setembro de 2011 às 22:00hs.
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