SlideShare a Scribd company logo
1 of 23
VISITE E CONHEÇA MEU BLOG

WWW.GEOGRAFIADOBEM.BLOGSPOT.COM
Gerasimov (1946) – define unidades de relevo como unidades estruturais chamando-as
de MORFOESTRUTURAS: formas de relevo geradas por uma combinação das
atividades tectônicas e climáticas.

Mattos et al. (1982) – estrutura presumida, identificada a partir da análise e
interpretação da drenagem e do relevo, caracterizada por zonas anômalas dentro de
uma padrão geral de distribuição dos elementos de drenagem e relevo.

Bates & Jackson (1987) – feição topográfica maior que coincide com ou é uma
expressão de estrutura geológica ou que é formada diretamente por movimentos
tectônicos. É produzida pela interação de forças endógenas e exógenas, sendo
predominante a forma.

Gontijo (1999) – deve ser empregado quando a elaboração das formas de relevo se
processa sob controle tectônico passivo, ou seja, as formas de relevo não estão
necessariamente relacionadas à tectônica ativa (neotectônica).
Saadi (1991) – é a relação entre o controle litoestrutural e a erosão.

Borges (1996) - refere-se a morfologia que se amolda a estruturas geológicas pré-
existentes.

Rivereau (1970) – define análise morfoestrutural como técnica da geomorfologia
estrutural que objetiva dar informações geológicas em regiões onde a geologia clássica
de superfície não consegue obter informações de maneira satisfatória.

ANÁLISE MORFOESTRUTURAL- É a previsão (através do raciocínio dedutivo e
indutivo) de feições geológicas que não podem ser devidamente vistas em um
modelado de relevo intensamente arrasado ou ausente.

A análise morfoestrutural em geologia não se preocupa com a descrição e a explicação
de fenômenos morfológicos da atual superfície da terra e sim com as formas e estágios
evolutivos que dão origem ao modelado do relevo.

As diversas morfoestruturas são produzidas por períodos alternantes de soerguimento
(resultantes da dissecação) e estabilização (superfícies aplainadas) que refletem o
tectonismo regional (BAKER, 1986).
A análise morfoestrutural depende do resultado do processo dinâmico que atua sobre
as formas originais (soerguimento da crosta por forças internas) e seqüênciais (formas
esculpidas pelos agentes de desnudação) cujo resultado geral são etapas dentro de todos
os estágios de evolução da paisagem.

A análise morofoestrutural visa a percepção e compreensão de dados morfotectônicos
que contribuem para o modelado do relevo.




           Drenagem alinhada                        Relevo: cristas alinhadas
A análise integrada da superfície terrestre pelo caráter sinóptico, espectral e temporal
por meio dos produtos de sensoriamento remoto obriga mudanças:
•Atitude intelectual
•Vocabulário
•Novas terminologias

Relevo Terrestre – Diversidade de aspectos da superfície da crosta terrestre, ou seja, o
conjunto de desnivelamentos da superfície do globo, resultado global da ação
continuada dos agentes endógenos (produzem formas estruturais ou originais) e
exógenos (produzem formas esculturais, pelo desgaste). As forças tectônicas são
consideradas como produtoras de formas elevadas (cadeias de montanhas) e deprimidas
(fossas tectônicas). As formas de relevo representam um estágio da evolução da
paisagem física.
Modelado do Relevo – é o resultado de efeitos exógenos (esculturais), analisados
através dos elementos texturais e estruturais de drenagem e relevo nos produtos de
sensoriamento remoto. Porém as formas estruturais finais são sustentadas por um
arcabouço tectônico que mantém a esculturação das formas. A geometria das formas
(relevo e drenagem) devem ser interpretadas como reflexos de um processo geológico.




                                     CONTROLE ESTRUTURAL NA DRENAGEM
CONTROLE ESTRUTURAL NO RELEVO
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

1ª ORDEM: Grandes unidades topográficas: Áreas continentais (>2000m altitudes
planaltos, colinas, planícies) até plataforma continental).
BACIAS OCEÂNICAS: Planícies abissais (3.000 – 6.000m) – 58,7% do globo;
ÁREAS CONTINENTAIS: >2.000m (cadeias montanhosas alongadas – Andes,
Rochosas, Himalaia, etc.)
DEPRESSÕES: (>7.000m de profundidade)
LIGADO A GEOFÍSICA
ANTAGONISMO: forças internas e externas interagindo.
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

2ª ORDEM: (Grandes divisões de entidades tectônicas)
É caracterizado pelo seu aspecto tectônico-estrutural;
Pelo aspecto das formas sob diferenças morfoclimáticas;
Dimensões – milhões de Km²;
Problemas analisados em conjunto: Unidades estruturais X Zonas morfoclimáticas do
globo;
Incluem: Escudos antigos dorsais, faixas orogênicas e bacias sedimentares.
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

3ª ORDEM: (SEPARAÇÃO – UNIDADES TECTÔNICAS)
Caracteriza-se pelo:
Estudo da paisagem sob o ponto de vista da evolução;
Unidades estruturais menores (dezenas de milhares de Km²);
Enfatiza estágios da desnudação;
Estuda a relação entre os maciços antigos e bacias sedimentares.
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

4ª ORDEM: (AÇÃO ESTRUTURAL PROPRIAMENTE DITA)
Unidades com centenas de Km²;
São analisados sob o ponto de vista estrutural (divisão em pequenas sub-unidades de
unidades maiores);
Caracteriza: Deformações da crosta como responsáveis pela formação do relevo (Ex.
Maciços alcalinos, faixas dobramentos, cadeia alpina);
Avalia a compensação isostática: Individualizam áreas com tendências opostas – dando
a estrutura e a dinâmica da crosta.
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

5ª    ORDEM:        (SÃO      ANOMALIAS           ESTRUTURAIS    DENTRO         DO
COMPORTAMENTO REGIONAL)
Unidades de alguns Km² da superfície;
Estão subordinados à influência estrutural localizada;
não evidencia as forças tectônicas regionais;
São formas cuja erosão atua como esculturação das mesmas (processos destrutivos) ou
de acumulação (construtivos);
Escalas apropriadas 1:20.000 ou maiores;
Aqui, a análise morfoestrutural evidencia:
Escarpas de falhas
Antiformes (domos)
Sinformes (Bacias)
Cristas “Apalachianas”
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

6ª ORDEM (PREDOMINA DIFERENÇAS LITOLÓGICAS + PROCESSOS)
Pequenas centenas de metros quadrados;
Modelado pode estar individualizado por:
Processos (tectônicos + climáticos);
Condições diversas.
Raramente são acidentes tectostáticos;
Formas resultantes: Talus, leques aluvionares, patamares, colinas, etc.
São apenas morfoestrutura passíveis de caracterização.
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

7ª ORDEM (ASSOCIA-SE AS MICROFORMAS DE ORIGEM DIVERSA)
Escalas decimétricas e métricas;
São estruturas diagnósticas (formas tipo lapiez, taffonis, esfoliação esferoidal,
matacões, arrancaduras, marcas de ressalto, etc.)
Apresentam uma relação muita estreita com os processos de esculturação ou de
deposição.
DIVISÃO TRICARD (1965):
Divide terras e águas:

8ª ORDEM (REFER-SE À CONSTITUIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO MATERIAL E
SUAS ORIGENS)
São formas milimétricas a micrométricas;
São analisadas em nível laboratorial;
As microformas permitem a análise e identificação dos mecanismos morfogenéticos;
Formas comuns: Feições porosas, microfissuras, picotamento de corrosão química, etc.

O estudo Geológico em função destas categorias implica na definição de métodos
adequados de análise em função dos parâmetros a serem medidos em função do
problema a ser investigado.
Logo, a análise morfoestrutural é aplicada da 5ª Ordem para menores visando um
mapeamento, e da 5ª Ordem para maiores visando apenas subsídios aos estudos.
Em uma análise morfoestrutural deve-se levar em conta:

• Características intrínsecas dos corpos rochosos como as forças atuantes;
• Avaliar a esculturação do relevo: Formas destrutivas (>meteorização) e Formas
Construtivas (>desnudação)
•Meio morfoclimático: Ação da meteorização sobre as propriedades físico-químicas do
material X Estrutura geológica.
•Propriedade das rochas em função do escoamento superficial (erosão linear ou incisão
vertical), na desagregação mecânica (erosão mecânica) e decomposição química por
dissolução: Grau de coesão; Grau de permeabilidade; Grau de plasticidade; Grau de
massividade; Grau de cristalinidade; Grau de solubilidade; Grau de heteroneidade.
•Estruturas geológicas (primárias e deformacionais);
Estruturas geológicas (primárias e deformacionais):

A) Bacias sedimentares
Estruturas primárias: concordantes horizontais, inclinada e discordante.
Atenção: Deve lembrar que as camadas sedimentares tem resistências diferentes e que a
homogeneidade dos sedimentos podem variar, logo a análise morfoestrutural será em
função da estrutura e da equidistribuição granulométrica nos estratos.
Tipos de formas em função das estruturas primárias: Superfície estrutural exumada;
Relevos tabulares; Cuestas; Costão; Hog-backs.

B) Faixas dobradas/falhadas
Relevo Jurássico;
Relevo Dômico;
Relevo Apalachiano;
Reelevo em estruturas falhadas.

C) Maciços antigos (embasamentos)
Relevo de rochas cristalinas;
Relevo de rochas cristalofilianas;
Relevo em estruturas vulcânicas (de vulcanismos).
Métodos e técnicas do estudo morfoestrutural:

Premissa: Muitas estruturas do arcabouço tectônico ocorrem na superfície como
reflexos de estruturas em sub-superfície e na maioria das vezes profundas.
Análise: É feita através dos elementos de relevo e drenagem (feições lineares e
alinhamentos) das suas relações de assimetria, cuja a associação e classificação serão
de acordo com o caráter homólogo ou não dos mesmos.
Princípio do método: As diferentes formas ou associações dos elementos de drenagem
e de relevo são mais ou menos condicionados por fatores estruturais e litológicos
através de processos morfogenéticos que se desenvolveu sobre o substrato do
desenvolvimento padrões específicos e com significado geológico definido.
Elementos de análise:
Rede de drenagem (a mais completa possível);
Feições lineares de drenagem (de relevo, se houver);
Alinhamento de drenagem (de relevo, se houver)
Feições anômalas
Valores de assimetria de drenagem
Rede de drenagem
Deverá ser o mais detalhado possível (seu traçado);
Deverá ser maior precisão possível;
Traçado deve ser sistemático, uniforme;
Pode ser obtido em mapas topográficos ou imagens fotográficos e reduzidos de 2 a 4
vezes menor em que originalmente foi traçada;
Fornece informações: Estrutura geológica da área; Variações no estilo estrutural;
Informações grosseiras sobre fáceis litológicas.

Elementos observados:
Elementos lineares fortemente estruturados (simples ou compostos);
Formas assimétricas;
Formas anômalas (anelares e radiais)
Elementos lineares: São todos elementos texturais de drenagens, homogêneos,
fortemente estruturados e repetitivos ba área de estudo. São interpretados como traços
de fraturas (juntas ou falhas).
Juntas: Quando ocorrem sob a forma discreta (isotrópica) ou formando séries
(anisotrópicas unidirecionalmente) sendo interpretadas como reflexos em superfície de
falhamentos profundos.
Falhas: São elementos texturais fortemente alinhados (retilíneos ou curvilíneos)
também denominados de alinhamentos de drenagem. Quando interpretados são
denominados de lineamentos estruturais. Estes lineamentos quando exibem indicações
de movimentos relativos levam o nome de falhamentos com seu seus respectivos
adjetivos (normais, inversos, direcionais, etc.). Deve-se frisar que as falhas devem ser
analisadas quando suas associações (série, sistemas e sistemas conjugados).
Nota: A cronologia das estruturas ou de suas interjeições é importante para aplicação
de qualquer modelo interpretativo do tipo tracional/gravitacional ou compressional e
combinações entre eles.
Atenção: Todos os traços de fraturas devem ser encarados como descontinuidades e
como tal interrompem a tendência dos estratos (altitude) constituindo superfícies
penetrativas seladoras ou não.
Formas assimétricas
As formas assimétricas de drenagem são caracterizadas pela presença de elementos
com tamanhos ou estruturas sistematicamente diferentes de um lado e de outro do
elemento maior (tamanho e forma define o grau de estruturação da assimetria).

As formas assimétricas de drenagem indicam a ocorrência de estratos não
horizontalizados.
Em uma forma assimétrica temos:
• O elemento maior (rio Subsequente) corre ao longo do acamamento/estratificação;
• Os elementos ortogonais ou oblíquos (rios Consequentes) ao elemento maior; mais
extensos e com maior estruturação (baixa angularidade) correm no sentido do mergulho
das camadas/estratificações;
• Os elementos menos estruturados (rios Obsequentes), curtos e simétricos aos
consequentes são intensamente ravenados correm no sentido contrário às camadas (na
espessura das mesmas).
Em duas drenagens separadas por um divisor de águas os dados de assimetria podem
indicar:
Sinformes: Assimetrias convergentes abertas;
Antiformes: Assimetrias divergentes abertas;
Formas dômicas: Assimetrias divergentes fechadas;
Depressões (Braquisinformes): Assimetrias convergentes fechadas;
Basculamento de blocos: quando associados a um elemento estrutural do tipo “trend”
ou lineamento estrutural;

Nas formas dômicas e depressões, as assimetrias devem ser associadas às formas
anelares e radiais da drenagem cuja convergência de associações entre elas excluem a
possibilidade de serem meros altos ou baixos topográficos. Os dados de assimetria
permitem o traçado de linhas de forma (linhas de contorno estrutural virtual) as quais
indicam a tendência estrutural regional e destacam anomalias locais.

Formas anômalas
Qualquer alteração ou mudanças no padrão geral da drenagem devem ser consideradas
como formas anômalas que na maioria das vezes são feições diagnósticas de
perturbações estruturais locais.
APLICAÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DO MEIO
                                        FÍSICO
    ATIVIDADES DE LABORATÓRIO - ANÁLISE MORFOESTRUTURAL
• Extração da rede de drenagem de imagens de satélite com o auxílio de cartas
topográficas.
• Delimitação de áreas com diferentes densidades texturais dos elementos da rede de
drenagem.
• Delimitação de zonas homólogas de drenagem unidirecional fortemente estruturadas.
• Determinação da assimetria da rede de drenagem.
• Traçar curvas de contorno morfoestrutural a partir de dados de assimetria.
• Extração de feições lineares (lineações) positivas e negativas (relevo e drenagem) em
imagens de satélite.
• Delimitação de “trends” estruturais (de fraturamento) no mapa de feições lineares.
• Definição de máximos de fraturamento (1 e 2) a partir das lineações negativas.
• Extração dos alinhamentos de relevo e drenagem a partir de imagens com auxílios de
cartas topográficas.
• Integrar as informações anteriores cartografando os “trends”estruturais, zonas de
variação de máximos, falhamentos, linhas de contorno morfoestrutural, determinação
de zonas + e -.

More Related Content

What's hot (20)

Bacias
BaciasBacias
Bacias
 
Introdução à geomorfologia aula 1
Introdução à geomorfologia aula 1Introdução à geomorfologia aula 1
Introdução à geomorfologia aula 1
 
REDE DE DRENAGEM
REDE DE DRENAGEMREDE DE DRENAGEM
REDE DE DRENAGEM
 
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
Cap. 5   os agentes modeladores do relevoCap. 5   os agentes modeladores do relevo
Cap. 5 os agentes modeladores do relevo
 
Intemperismo
IntemperismoIntemperismo
Intemperismo
 
Erosões
ErosõesErosões
Erosões
 
Bacias hidrográficas
Bacias hidrográficasBacias hidrográficas
Bacias hidrográficas
 
Precipitacao
PrecipitacaoPrecipitacao
Precipitacao
 
Formação do relevo, erosão e intemperismo
Formação do relevo, erosão e intemperismoFormação do relevo, erosão e intemperismo
Formação do relevo, erosão e intemperismo
 
Rochas e sua importância
Rochas e sua importânciaRochas e sua importância
Rochas e sua importância
 
Geomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvialGeomorfologia fluvial
Geomorfologia fluvial
 
Erosão
ErosãoErosão
Erosão
 
Aula 7
Aula 7Aula 7
Aula 7
 
Rochas e minerais
Rochas e mineraisRochas e minerais
Rochas e minerais
 
Aula Geologia
Aula Geologia Aula Geologia
Aula Geologia
 
Aula introdução a climatologia 1
Aula   introdução a climatologia 1Aula   introdução a climatologia 1
Aula introdução a climatologia 1
 
Tipos De Chuva
Tipos De ChuvaTipos De Chuva
Tipos De Chuva
 
Vulcanismo e plutonismo
Vulcanismo e plutonismoVulcanismo e plutonismo
Vulcanismo e plutonismo
 
Origem e formação do solo
Origem e formação do soloOrigem e formação do solo
Origem e formação do solo
 
Great rift valley
Great rift valleyGreat rift valley
Great rift valley
 

Similar to Análise morfoestrutural

Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografiaRonaldo Assis
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosProfessor
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1Camila Brito
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosProfessor
 
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptxmodeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptxisacsouza12
 
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptxmodeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptxisacsouza12
 
Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa Geisa Andrade
 
Sistemas multimídia final3
Sistemas multimídia final3Sistemas multimídia final3
Sistemas multimídia final3Paulo Henrique
 
Estrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevoEstrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevoIone Rocha
 
Aspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aopptAspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aopptRaquel Avila
 
Aspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aopptAspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aopptRaquel Avila
 
Fisiologia da paisagem slides
Fisiologia da paisagem slidesFisiologia da paisagem slides
Fisiologia da paisagem slideshudthiago
 
Formas e estruturas geológicas
Formas e estruturas geológicasFormas e estruturas geológicas
Formas e estruturas geológicasAlexandre Gangorra
 

Similar to Análise morfoestrutural (20)

Os Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - GeografiaOs Agentes do Relevo - Geografia
Os Agentes do Relevo - Geografia
 
Trabalho de geografia
Trabalho de geografiaTrabalho de geografia
Trabalho de geografia
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
 
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
GEOLOGIA ESTRUTURAL- AULA 1
 
Aula 01 Relevo 1º Ano Matisse
Aula 01  Relevo 1º Ano MatisseAula 01  Relevo 1º Ano Matisse
Aula 01 Relevo 1º Ano Matisse
 
Formas de relevo
Formas de relevoFormas de relevo
Formas de relevo
 
Relevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivosRelevo agentes formadores e erosivos
Relevo agentes formadores e erosivos
 
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptxmodeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
 
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptxmodeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
modeladores do relevo 6 ano 27.06.2023.pptx
 
Formas de relevo
Formas de relevoFormas de relevo
Formas de relevo
 
Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa Relevo e sociedade: movimentos de massa
Relevo e sociedade: movimentos de massa
 
Relevo
RelevoRelevo
Relevo
 
Sistemas multimídia final3
Sistemas multimídia final3Sistemas multimídia final3
Sistemas multimídia final3
 
Agentes formadores do relevo
Agentes formadores do relevoAgentes formadores do relevo
Agentes formadores do relevo
 
Estrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevoEstrutura, forma e classificação do relevo
Estrutura, forma e classificação do relevo
 
Aspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aopptAspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
 
Aspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aopptAspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
Aspectos naturais do brasil.revisao3aoppt
 
Fisiologia da paisagem slides
Fisiologia da paisagem slidesFisiologia da paisagem slides
Fisiologia da paisagem slides
 
Geomorfologia
GeomorfologiaGeomorfologia
Geomorfologia
 
Formas e estruturas geológicas
Formas e estruturas geológicasFormas e estruturas geológicas
Formas e estruturas geológicas
 

More from Pessoal

Introduoao sensoriamentoremoto
Introduoao sensoriamentoremotoIntroduoao sensoriamentoremoto
Introduoao sensoriamentoremotoPessoal
 
Metodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológicaMetodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológicaPessoal
 
Pesquisa aplicada
Pesquisa aplicadaPesquisa aplicada
Pesquisa aplicadaPessoal
 
Projetos metodologias
Projetos   metodologiasProjetos   metodologias
Projetos metodologiasPessoal
 
Serra do tepequém – roraima
Serra do tepequém – roraimaSerra do tepequém – roraima
Serra do tepequém – roraimaPessoal
 
Solo e agricultura
Solo e agriculturaSolo e agricultura
Solo e agriculturaPessoal
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do arPessoal
 
Solos e a agricultura no brasil
Solos e a agricultura no brasil Solos e a agricultura no brasil
Solos e a agricultura no brasil Pessoal
 
Ser geografo
Ser geografoSer geografo
Ser geografoPessoal
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remotoPessoal
 
Poluição do solo
Poluição do soloPoluição do solo
Poluição do soloPessoal
 
Origem e tipos de solos
Origem e tipos de solosOrigem e tipos de solos
Origem e tipos de solosPessoal
 
Origem dos oceanos
Origem dos oceanosOrigem dos oceanos
Origem dos oceanosPessoal
 
Modelos de aprendizagem
Modelos de aprendizagemModelos de aprendizagem
Modelos de aprendizagemPessoal
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do soloPessoal
 
Introdução geral à topografia
Introdução geral à topografiaIntrodução geral à topografia
Introdução geral à topografiaPessoal
 
Dominios morfoclimáticos
Dominios morfoclimáticosDominios morfoclimáticos
Dominios morfoclimáticosPessoal
 
Cartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapasCartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapasPessoal
 
Bacia hidrografica
Bacia hidrograficaBacia hidrografica
Bacia hidrograficaPessoal
 
Aula conceitos básicos monografia
Aula conceitos básicos monografiaAula conceitos básicos monografia
Aula conceitos básicos monografiaPessoal
 

More from Pessoal (20)

Introduoao sensoriamentoremoto
Introduoao sensoriamentoremotoIntroduoao sensoriamentoremoto
Introduoao sensoriamentoremoto
 
Metodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológicaMetodologia de fotointerpretação geológica
Metodologia de fotointerpretação geológica
 
Pesquisa aplicada
Pesquisa aplicadaPesquisa aplicada
Pesquisa aplicada
 
Projetos metodologias
Projetos   metodologiasProjetos   metodologias
Projetos metodologias
 
Serra do tepequém – roraima
Serra do tepequém – roraimaSerra do tepequém – roraima
Serra do tepequém – roraima
 
Solo e agricultura
Solo e agriculturaSolo e agricultura
Solo e agricultura
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do ar
 
Solos e a agricultura no brasil
Solos e a agricultura no brasil Solos e a agricultura no brasil
Solos e a agricultura no brasil
 
Ser geografo
Ser geografoSer geografo
Ser geografo
 
Sensoriamento remoto
Sensoriamento remotoSensoriamento remoto
Sensoriamento remoto
 
Poluição do solo
Poluição do soloPoluição do solo
Poluição do solo
 
Origem e tipos de solos
Origem e tipos de solosOrigem e tipos de solos
Origem e tipos de solos
 
Origem dos oceanos
Origem dos oceanosOrigem dos oceanos
Origem dos oceanos
 
Modelos de aprendizagem
Modelos de aprendizagemModelos de aprendizagem
Modelos de aprendizagem
 
Microbiologia do solo
Microbiologia do soloMicrobiologia do solo
Microbiologia do solo
 
Introdução geral à topografia
Introdução geral à topografiaIntrodução geral à topografia
Introdução geral à topografia
 
Dominios morfoclimáticos
Dominios morfoclimáticosDominios morfoclimáticos
Dominios morfoclimáticos
 
Cartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapasCartografia interpretando mapas
Cartografia interpretando mapas
 
Bacia hidrografica
Bacia hidrograficaBacia hidrografica
Bacia hidrografica
 
Aula conceitos básicos monografia
Aula conceitos básicos monografiaAula conceitos básicos monografia
Aula conceitos básicos monografia
 

Análise morfoestrutural

  • 1. VISITE E CONHEÇA MEU BLOG WWW.GEOGRAFIADOBEM.BLOGSPOT.COM
  • 2. Gerasimov (1946) – define unidades de relevo como unidades estruturais chamando-as de MORFOESTRUTURAS: formas de relevo geradas por uma combinação das atividades tectônicas e climáticas. Mattos et al. (1982) – estrutura presumida, identificada a partir da análise e interpretação da drenagem e do relevo, caracterizada por zonas anômalas dentro de uma padrão geral de distribuição dos elementos de drenagem e relevo. Bates & Jackson (1987) – feição topográfica maior que coincide com ou é uma expressão de estrutura geológica ou que é formada diretamente por movimentos tectônicos. É produzida pela interação de forças endógenas e exógenas, sendo predominante a forma. Gontijo (1999) – deve ser empregado quando a elaboração das formas de relevo se processa sob controle tectônico passivo, ou seja, as formas de relevo não estão necessariamente relacionadas à tectônica ativa (neotectônica).
  • 3. Saadi (1991) – é a relação entre o controle litoestrutural e a erosão. Borges (1996) - refere-se a morfologia que se amolda a estruturas geológicas pré- existentes. Rivereau (1970) – define análise morfoestrutural como técnica da geomorfologia estrutural que objetiva dar informações geológicas em regiões onde a geologia clássica de superfície não consegue obter informações de maneira satisfatória. ANÁLISE MORFOESTRUTURAL- É a previsão (através do raciocínio dedutivo e indutivo) de feições geológicas que não podem ser devidamente vistas em um modelado de relevo intensamente arrasado ou ausente. A análise morfoestrutural em geologia não se preocupa com a descrição e a explicação de fenômenos morfológicos da atual superfície da terra e sim com as formas e estágios evolutivos que dão origem ao modelado do relevo. As diversas morfoestruturas são produzidas por períodos alternantes de soerguimento (resultantes da dissecação) e estabilização (superfícies aplainadas) que refletem o tectonismo regional (BAKER, 1986).
  • 4. A análise morfoestrutural depende do resultado do processo dinâmico que atua sobre as formas originais (soerguimento da crosta por forças internas) e seqüênciais (formas esculpidas pelos agentes de desnudação) cujo resultado geral são etapas dentro de todos os estágios de evolução da paisagem. A análise morofoestrutural visa a percepção e compreensão de dados morfotectônicos que contribuem para o modelado do relevo. Drenagem alinhada Relevo: cristas alinhadas
  • 5. A análise integrada da superfície terrestre pelo caráter sinóptico, espectral e temporal por meio dos produtos de sensoriamento remoto obriga mudanças: •Atitude intelectual •Vocabulário •Novas terminologias Relevo Terrestre – Diversidade de aspectos da superfície da crosta terrestre, ou seja, o conjunto de desnivelamentos da superfície do globo, resultado global da ação continuada dos agentes endógenos (produzem formas estruturais ou originais) e exógenos (produzem formas esculturais, pelo desgaste). As forças tectônicas são consideradas como produtoras de formas elevadas (cadeias de montanhas) e deprimidas (fossas tectônicas). As formas de relevo representam um estágio da evolução da paisagem física.
  • 6. Modelado do Relevo – é o resultado de efeitos exógenos (esculturais), analisados através dos elementos texturais e estruturais de drenagem e relevo nos produtos de sensoriamento remoto. Porém as formas estruturais finais são sustentadas por um arcabouço tectônico que mantém a esculturação das formas. A geometria das formas (relevo e drenagem) devem ser interpretadas como reflexos de um processo geológico. CONTROLE ESTRUTURAL NA DRENAGEM
  • 8. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 1ª ORDEM: Grandes unidades topográficas: Áreas continentais (>2000m altitudes planaltos, colinas, planícies) até plataforma continental). BACIAS OCEÂNICAS: Planícies abissais (3.000 – 6.000m) – 58,7% do globo; ÁREAS CONTINENTAIS: >2.000m (cadeias montanhosas alongadas – Andes, Rochosas, Himalaia, etc.) DEPRESSÕES: (>7.000m de profundidade) LIGADO A GEOFÍSICA ANTAGONISMO: forças internas e externas interagindo.
  • 9. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 2ª ORDEM: (Grandes divisões de entidades tectônicas) É caracterizado pelo seu aspecto tectônico-estrutural; Pelo aspecto das formas sob diferenças morfoclimáticas; Dimensões – milhões de Km²; Problemas analisados em conjunto: Unidades estruturais X Zonas morfoclimáticas do globo; Incluem: Escudos antigos dorsais, faixas orogênicas e bacias sedimentares.
  • 10. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 3ª ORDEM: (SEPARAÇÃO – UNIDADES TECTÔNICAS) Caracteriza-se pelo: Estudo da paisagem sob o ponto de vista da evolução; Unidades estruturais menores (dezenas de milhares de Km²); Enfatiza estágios da desnudação; Estuda a relação entre os maciços antigos e bacias sedimentares.
  • 11. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 4ª ORDEM: (AÇÃO ESTRUTURAL PROPRIAMENTE DITA) Unidades com centenas de Km²; São analisados sob o ponto de vista estrutural (divisão em pequenas sub-unidades de unidades maiores); Caracteriza: Deformações da crosta como responsáveis pela formação do relevo (Ex. Maciços alcalinos, faixas dobramentos, cadeia alpina); Avalia a compensação isostática: Individualizam áreas com tendências opostas – dando a estrutura e a dinâmica da crosta.
  • 12. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 5ª ORDEM: (SÃO ANOMALIAS ESTRUTURAIS DENTRO DO COMPORTAMENTO REGIONAL) Unidades de alguns Km² da superfície; Estão subordinados à influência estrutural localizada; não evidencia as forças tectônicas regionais; São formas cuja erosão atua como esculturação das mesmas (processos destrutivos) ou de acumulação (construtivos); Escalas apropriadas 1:20.000 ou maiores; Aqui, a análise morfoestrutural evidencia: Escarpas de falhas Antiformes (domos) Sinformes (Bacias) Cristas “Apalachianas”
  • 13. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 6ª ORDEM (PREDOMINA DIFERENÇAS LITOLÓGICAS + PROCESSOS) Pequenas centenas de metros quadrados; Modelado pode estar individualizado por: Processos (tectônicos + climáticos); Condições diversas. Raramente são acidentes tectostáticos; Formas resultantes: Talus, leques aluvionares, patamares, colinas, etc. São apenas morfoestrutura passíveis de caracterização.
  • 14. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 7ª ORDEM (ASSOCIA-SE AS MICROFORMAS DE ORIGEM DIVERSA) Escalas decimétricas e métricas; São estruturas diagnósticas (formas tipo lapiez, taffonis, esfoliação esferoidal, matacões, arrancaduras, marcas de ressalto, etc.) Apresentam uma relação muita estreita com os processos de esculturação ou de deposição.
  • 15. DIVISÃO TRICARD (1965): Divide terras e águas: 8ª ORDEM (REFER-SE À CONSTITUIÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DO MATERIAL E SUAS ORIGENS) São formas milimétricas a micrométricas; São analisadas em nível laboratorial; As microformas permitem a análise e identificação dos mecanismos morfogenéticos; Formas comuns: Feições porosas, microfissuras, picotamento de corrosão química, etc. O estudo Geológico em função destas categorias implica na definição de métodos adequados de análise em função dos parâmetros a serem medidos em função do problema a ser investigado. Logo, a análise morfoestrutural é aplicada da 5ª Ordem para menores visando um mapeamento, e da 5ª Ordem para maiores visando apenas subsídios aos estudos.
  • 16. Em uma análise morfoestrutural deve-se levar em conta: • Características intrínsecas dos corpos rochosos como as forças atuantes; • Avaliar a esculturação do relevo: Formas destrutivas (>meteorização) e Formas Construtivas (>desnudação) •Meio morfoclimático: Ação da meteorização sobre as propriedades físico-químicas do material X Estrutura geológica. •Propriedade das rochas em função do escoamento superficial (erosão linear ou incisão vertical), na desagregação mecânica (erosão mecânica) e decomposição química por dissolução: Grau de coesão; Grau de permeabilidade; Grau de plasticidade; Grau de massividade; Grau de cristalinidade; Grau de solubilidade; Grau de heteroneidade. •Estruturas geológicas (primárias e deformacionais);
  • 17. Estruturas geológicas (primárias e deformacionais): A) Bacias sedimentares Estruturas primárias: concordantes horizontais, inclinada e discordante. Atenção: Deve lembrar que as camadas sedimentares tem resistências diferentes e que a homogeneidade dos sedimentos podem variar, logo a análise morfoestrutural será em função da estrutura e da equidistribuição granulométrica nos estratos. Tipos de formas em função das estruturas primárias: Superfície estrutural exumada; Relevos tabulares; Cuestas; Costão; Hog-backs. B) Faixas dobradas/falhadas Relevo Jurássico; Relevo Dômico; Relevo Apalachiano; Reelevo em estruturas falhadas. C) Maciços antigos (embasamentos) Relevo de rochas cristalinas; Relevo de rochas cristalofilianas; Relevo em estruturas vulcânicas (de vulcanismos).
  • 18. Métodos e técnicas do estudo morfoestrutural: Premissa: Muitas estruturas do arcabouço tectônico ocorrem na superfície como reflexos de estruturas em sub-superfície e na maioria das vezes profundas. Análise: É feita através dos elementos de relevo e drenagem (feições lineares e alinhamentos) das suas relações de assimetria, cuja a associação e classificação serão de acordo com o caráter homólogo ou não dos mesmos. Princípio do método: As diferentes formas ou associações dos elementos de drenagem e de relevo são mais ou menos condicionados por fatores estruturais e litológicos através de processos morfogenéticos que se desenvolveu sobre o substrato do desenvolvimento padrões específicos e com significado geológico definido. Elementos de análise: Rede de drenagem (a mais completa possível); Feições lineares de drenagem (de relevo, se houver); Alinhamento de drenagem (de relevo, se houver) Feições anômalas Valores de assimetria de drenagem
  • 19. Rede de drenagem Deverá ser o mais detalhado possível (seu traçado); Deverá ser maior precisão possível; Traçado deve ser sistemático, uniforme; Pode ser obtido em mapas topográficos ou imagens fotográficos e reduzidos de 2 a 4 vezes menor em que originalmente foi traçada; Fornece informações: Estrutura geológica da área; Variações no estilo estrutural; Informações grosseiras sobre fáceis litológicas. Elementos observados: Elementos lineares fortemente estruturados (simples ou compostos); Formas assimétricas; Formas anômalas (anelares e radiais)
  • 20. Elementos lineares: São todos elementos texturais de drenagens, homogêneos, fortemente estruturados e repetitivos ba área de estudo. São interpretados como traços de fraturas (juntas ou falhas). Juntas: Quando ocorrem sob a forma discreta (isotrópica) ou formando séries (anisotrópicas unidirecionalmente) sendo interpretadas como reflexos em superfície de falhamentos profundos. Falhas: São elementos texturais fortemente alinhados (retilíneos ou curvilíneos) também denominados de alinhamentos de drenagem. Quando interpretados são denominados de lineamentos estruturais. Estes lineamentos quando exibem indicações de movimentos relativos levam o nome de falhamentos com seu seus respectivos adjetivos (normais, inversos, direcionais, etc.). Deve-se frisar que as falhas devem ser analisadas quando suas associações (série, sistemas e sistemas conjugados). Nota: A cronologia das estruturas ou de suas interjeições é importante para aplicação de qualquer modelo interpretativo do tipo tracional/gravitacional ou compressional e combinações entre eles. Atenção: Todos os traços de fraturas devem ser encarados como descontinuidades e como tal interrompem a tendência dos estratos (altitude) constituindo superfícies penetrativas seladoras ou não.
  • 21. Formas assimétricas As formas assimétricas de drenagem são caracterizadas pela presença de elementos com tamanhos ou estruturas sistematicamente diferentes de um lado e de outro do elemento maior (tamanho e forma define o grau de estruturação da assimetria). As formas assimétricas de drenagem indicam a ocorrência de estratos não horizontalizados. Em uma forma assimétrica temos: • O elemento maior (rio Subsequente) corre ao longo do acamamento/estratificação; • Os elementos ortogonais ou oblíquos (rios Consequentes) ao elemento maior; mais extensos e com maior estruturação (baixa angularidade) correm no sentido do mergulho das camadas/estratificações; • Os elementos menos estruturados (rios Obsequentes), curtos e simétricos aos consequentes são intensamente ravenados correm no sentido contrário às camadas (na espessura das mesmas).
  • 22. Em duas drenagens separadas por um divisor de águas os dados de assimetria podem indicar: Sinformes: Assimetrias convergentes abertas; Antiformes: Assimetrias divergentes abertas; Formas dômicas: Assimetrias divergentes fechadas; Depressões (Braquisinformes): Assimetrias convergentes fechadas; Basculamento de blocos: quando associados a um elemento estrutural do tipo “trend” ou lineamento estrutural; Nas formas dômicas e depressões, as assimetrias devem ser associadas às formas anelares e radiais da drenagem cuja convergência de associações entre elas excluem a possibilidade de serem meros altos ou baixos topográficos. Os dados de assimetria permitem o traçado de linhas de forma (linhas de contorno estrutural virtual) as quais indicam a tendência estrutural regional e destacam anomalias locais. Formas anômalas Qualquer alteração ou mudanças no padrão geral da drenagem devem ser consideradas como formas anômalas que na maioria das vezes são feições diagnósticas de perturbações estruturais locais.
  • 23. APLICAÇÃO DO SENSORIAMENTO REMOTO NO ESTUDO DO MEIO FÍSICO ATIVIDADES DE LABORATÓRIO - ANÁLISE MORFOESTRUTURAL • Extração da rede de drenagem de imagens de satélite com o auxílio de cartas topográficas. • Delimitação de áreas com diferentes densidades texturais dos elementos da rede de drenagem. • Delimitação de zonas homólogas de drenagem unidirecional fortemente estruturadas. • Determinação da assimetria da rede de drenagem. • Traçar curvas de contorno morfoestrutural a partir de dados de assimetria. • Extração de feições lineares (lineações) positivas e negativas (relevo e drenagem) em imagens de satélite. • Delimitação de “trends” estruturais (de fraturamento) no mapa de feições lineares. • Definição de máximos de fraturamento (1 e 2) a partir das lineações negativas. • Extração dos alinhamentos de relevo e drenagem a partir de imagens com auxílios de cartas topográficas. • Integrar as informações anteriores cartografando os “trends”estruturais, zonas de variação de máximos, falhamentos, linhas de contorno morfoestrutural, determinação de zonas + e -.