SlideShare a Scribd company logo
1 of 15
Trabalho de Biologia Leishmaniose Colégio Cenecista Catanduvas - 2011
Taxonomia Protozoário:  Leishmania braziliensis Reino:  Protista Sub-Reino:  Protozoa Filo:  Sarcomastigophora Sub-Filo:  Mastigophora Classe:  Zoomastigophorea Ordem:  Kinetoplastida Família:  Tripanosomatidae Gênero:  Leishmania
Leishmania brasiliensis   Agente etiológico A leishmaniose é causada por  protozoários flagelados  chamados  Leishmania brasiliensis  e  Leishmania chagasi , que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico da pessoa infectada. Estes são  parasitas de células fagocitárias de mamíferos e utilizam o flagelo nas fases extracelulares do seu ciclo de vida.
Transmissão A leishmaniose é uma doença  não contagiosa , transmitida através da picada do  mosquito flebótomo , conhecido popularmente por  mosquito palha, cangalhinha ou birigui .  Mosquito palha, vetor da leishmaniose.
Ciclo de vida ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
 
Manifestações da doença ->  Leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele , podendo também afetar  nariz, boca e garganta , conhecida como “ferida brava”. Esta doença pode se manifestar de duas formas:  leishmaniose tegumentar ou cutânea  e a  leishmaniose visceral ou calazar . 
 
->  Leishmaniose visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos , sendo que os mais afetados são o  fígado, baço e medula óssea . Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.
Sintomas e Diagnóstico ->  Os  sintomas variam  de acordo com o tipo da leishmaniose. •  Na tegumentar , surge  uma pequena elevação avermelhada na pele   que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta . Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. •  Na visceral ,  ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço.  ->  O  diagnóstico  da leishmaniose é feito  através de um exame de sangue , a fim de encontrar anticorpos específicos;  biópsia  ou  raspadura  da lesão - no caso de feridas.
Prevenção ,[object Object],[object Object]
Tratamento O  tratamento  é feito não só visando a  cura clínica , mas também o  impedimento de que a doença evolua  para as outras formas mais graves e, também, para  evitar recidivas . •  No homem , quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento e cura é possível, com  medicamentos específicos . •  No cão a doença é incurável , mas pode ser tratada se o estado geral de saúde do cão for aceitável e principalmente se a doença não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O cão, quando tratado a tempo, conserva uma boa qualidade de vida.  O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador . No entanto, depois de tratado,  deixa de ser transmissor.
 
Curiosidades ->  Nos meses de julho, agosto e setembro é mais favorável a picada do mosquito; ->  O inseto mede de 2 a 3 mm; ->  88 países são considerados regiões endêmicas (Américas, África, Ásia e sul da Europa); ->  350 milhões de pessoas estão sob risco de infecção; ->  Cerca de 15 milhões de pessoas estão infectadas; ->  Estima-se que ocorram aproximadamente de 1.5 - 2 milhões de novos casos por ano; ->  Vacinas preventivas e curativas estão sendo testadas com resultados muito esperançosos. 
Grupo Bruna Negrão Ferreira Iago Patrick Paulino Rafael Silva Rafaela Borges Pressato 3ºA

More Related Content

What's hot

Aula n° 7 helmintos
Aula n° 7   helmintosAula n° 7   helmintos
Aula n° 7 helmintos
Gildo Crispim
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
feraps
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
Safia Naser
 
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7   endemias brasileiras e controle de vetoresAula 7   endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
Mario Gandra
 

What's hot (20)

Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Leishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completoLeishmaniose visceral completo
Leishmaniose visceral completo
 
Giardia
GiardiaGiardia
Giardia
 
Leishmaniose Visceral
Leishmaniose VisceralLeishmaniose Visceral
Leishmaniose Visceral
 
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralParasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
 
Aula n° 7 helmintos
Aula n° 7   helmintosAula n° 7   helmintos
Aula n° 7 helmintos
 
Teniase e cisticercose
Teniase e cisticercoseTeniase e cisticercose
Teniase e cisticercose
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Introdução a Parasitologia
Introdução a ParasitologiaIntrodução a Parasitologia
Introdução a Parasitologia
 
Parasitologia - Giardia lamblia
Parasitologia - Giardia lambliaParasitologia - Giardia lamblia
Parasitologia - Giardia lamblia
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Ascaris lumbricoides
Ascaris lumbricoidesAscaris lumbricoides
Ascaris lumbricoides
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Malaria.
Malaria. Malaria.
Malaria.
 
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7   endemias brasileiras e controle de vetoresAula 7   endemias brasileiras e controle de vetores
Aula 7 endemias brasileiras e controle de vetores
 
Leishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - LeishmaniaLeishmaniose - Leishmania
Leishmaniose - Leishmania
 
Esquistossomose
Esquistossomose Esquistossomose
Esquistossomose
 
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
 
Apresentação malária
Apresentação maláriaApresentação malária
Apresentação malária
 

Similar to Leishmaniose

Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
2° PD
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
crishmuler
 
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptxAula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
LinoReisLino
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
prevencaonline
 
Doenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animaisDoenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animais
grace correa
 
Curso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagemCurso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagem
Nathy Oliveira
 
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTOPoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
Tailane Alvim
 

Similar to Leishmaniose (20)

Calazar
CalazarCalazar
Calazar
 
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de ChagasAspectos gerais e características da Doença de Chagas
Aspectos gerais e características da Doença de Chagas
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Trabalho biologia
Trabalho biologiaTrabalho biologia
Trabalho biologia
 
Protozooses
ProtozoosesProtozooses
Protozooses
 
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)Trabalho da feira da cultura centro  oeste (801)
Trabalho da feira da cultura centro oeste (801)
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Doenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCADoenças-Biologia-COTUCA
Doenças-Biologia-COTUCA
 
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptxAula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
Aula Leishmaniose tambem conhecida .pptx
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Trab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-CotucaTrab Bio Doenças-Cotuca
Trab Bio Doenças-Cotuca
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
 
Doenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animaisDoenças transmitidas por animais
Doenças transmitidas por animais
 
Feira da cultura
Feira da culturaFeira da cultura
Feira da cultura
 
Curso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagemCurso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagem
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!Apresentação de biologia!
Apresentação de biologia!
 
Trabalho de Biologia
Trabalho de BiologiaTrabalho de Biologia
Trabalho de Biologia
 
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTOPoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
PoluiçaoDOENÇAS CAUSADAS PELO DESMATAMENTO
 
Esquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologiaEsquema conceitual de imunologia
Esquema conceitual de imunologia
 

More from 3a2011

Principais regiões industriais no Brasil
Principais regiões industriais no BrasilPrincipais regiões industriais no Brasil
Principais regiões industriais no Brasil
3a2011
 
Tecidos
TecidosTecidos
Tecidos
3a2011
 
Citicercose
CiticercoseCiticercose
Citicercose
3a2011
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
3a2011
 
Teníase
 Teníase Teníase
Teníase
3a2011
 
Festa 3° ano
Festa   3° anoFesta   3° ano
Festa 3° ano
3a2011
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais
3a2011
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
3a2011
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
3a2011
 
Amarelão
AmarelãoAmarelão
Amarelão
3a2011
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
3a2011
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
3a2011
 

More from 3a2011 (12)

Principais regiões industriais no Brasil
Principais regiões industriais no BrasilPrincipais regiões industriais no Brasil
Principais regiões industriais no Brasil
 
Tecidos
TecidosTecidos
Tecidos
 
Citicercose
CiticercoseCiticercose
Citicercose
 
Ascaridíase
AscaridíaseAscaridíase
Ascaridíase
 
Teníase
 Teníase Teníase
Teníase
 
Festa 3° ano
Festa   3° anoFesta   3° ano
Festa 3° ano
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais
 
Toxoplasmose
ToxoplasmoseToxoplasmose
Toxoplasmose
 
Esquistossomose
EsquistossomoseEsquistossomose
Esquistossomose
 
Amarelão
AmarelãoAmarelão
Amarelão
 
Doença de chagas
Doença de chagasDoença de chagas
Doença de chagas
 
Malária
MaláriaMalária
Malária
 

Leishmaniose

  • 1. Trabalho de Biologia Leishmaniose Colégio Cenecista Catanduvas - 2011
  • 2. Taxonomia Protozoário:  Leishmania braziliensis Reino: Protista Sub-Reino: Protozoa Filo: Sarcomastigophora Sub-Filo: Mastigophora Classe: Zoomastigophorea Ordem: Kinetoplastida Família: Tripanosomatidae Gênero:  Leishmania
  • 3. Leishmania brasiliensis Agente etiológico A leishmaniose é causada por protozoários flagelados chamados Leishmania brasiliensis e Leishmania chagasi , que invadem e se reproduzem dentro das células que fazem parte do sistema imunológico da pessoa infectada. Estes são parasitas de células fagocitárias de mamíferos e utilizam o flagelo nas fases extracelulares do seu ciclo de vida.
  • 4. Transmissão A leishmaniose é uma doença não contagiosa , transmitida através da picada do mosquito flebótomo , conhecido popularmente por mosquito palha, cangalhinha ou birigui . Mosquito palha, vetor da leishmaniose.
  • 5.
  • 6.  
  • 7. Manifestações da doença -> Leishmaniose tegumentar ou cutânea é caracterizada por lesões na pele , podendo também afetar nariz, boca e garganta , conhecida como “ferida brava”. Esta doença pode se manifestar de duas formas: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar . 
  • 8.  
  • 9. -> Leishmaniose visceral ou calazar, é uma doença sistêmica, pois afeta vários órgãos , sendo que os mais afetados são o  fígado, baço e medula óssea . Sua evolução é longa podendo, em alguns casos, até ultrapassar o período de um ano.
  • 10. Sintomas e Diagnóstico -> Os sintomas variam de acordo com o tipo da leishmaniose. • Na tegumentar , surge uma pequena elevação avermelhada na pele que vai aumentando até se tornar uma ferida que pode estar recoberta por crosta ou secreção purulenta . Há também a possibilidade de sua manifestação se dar através de lesões inflamatórias no nariz ou na boca. • Na visceral , ocorre febre irregular, anemia, indisposição, palidez da pele e mucosas, perda de peso, inchaço abdominal devido ao aumento do fígado e do baço. -> O diagnóstico da leishmaniose é feito através de um exame de sangue , a fim de encontrar anticorpos específicos; biópsia ou raspadura da lesão - no caso de feridas.
  • 11.
  • 12. Tratamento O  tratamento  é feito não só visando a cura clínica , mas também o impedimento de que a doença evolua para as outras formas mais graves e, também, para evitar recidivas . • No homem , quando a doença é diagnosticada a tempo, o tratamento e cura é possível, com medicamentos específicos . • No cão a doença é incurável , mas pode ser tratada se o estado geral de saúde do cão for aceitável e principalmente se a doença não tiver atingido um elevado grau de desenvolvimento. O cão, quando tratado a tempo, conserva uma boa qualidade de vida. O tratamento elimina os sintomas mas o animal continua portador . No entanto, depois de tratado, deixa de ser transmissor.
  • 13.  
  • 14. Curiosidades -> Nos meses de julho, agosto e setembro é mais favorável a picada do mosquito; -> O inseto mede de 2 a 3 mm; -> 88 países são considerados regiões endêmicas (Américas, África, Ásia e sul da Europa); -> 350 milhões de pessoas estão sob risco de infecção; -> Cerca de 15 milhões de pessoas estão infectadas; -> Estima-se que ocorram aproximadamente de 1.5 - 2 milhões de novos casos por ano; -> Vacinas preventivas e curativas estão sendo testadas com resultados muito esperançosos. 
  • 15. Grupo Bruna Negrão Ferreira Iago Patrick Paulino Rafael Silva Rafaela Borges Pressato 3ºA