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Registo de apresentação de livros, Ana Júlia Mota Tomé,12ºA nº2
                    “Uma abelha na chuva”
                      Carlos de Oliveira




                                                   Autor: Calos de Oliveira

                                                  Editora: ASSIRIO & ALVIM

                                                      1ª edição: 1953;

                                                 Ano de edição: Agosto 2007
 Apresentação geral do livro: A história leva-nos à aldeia de Montouro num Outono chuvoso, é constituída pelas
  relações conflituosas entre Álvaro Silvestre e D. Maria dos Prazeres era filha de um fidalgo, descendente de um
  coronel-mor, de um guerreiro das Linhas de Elvas e primo da Bispo missionário de Cochim. O seu pai negociou o seu
  casamento com a família Silvestres quando ela completou dezoito anos devido a miséria e a desgraça em que
  viviam. Álvaro, inseguro e cobarde, teme que a sua esposa possa descobrir as ilegalidades que este cometeu assim
  este recorre ao Comarca (Jornal de Corgos) para tornar pública a sua confissão de ter roubado gente e povo.

  Sua mulher, preconceituosa em relação ao marido, domina o próprio humilhando-o uma vez que o impede de tal
  loucura dizendo que sofre de distúrbios. Paralelamente a este casal encontramos Jacinto e Clara que se amam
  mesmo contra a vontade dos pais.

  Maria dos Prazeres odeia o seu marido, não sente qualquer amor ou carinho por ele, esta sim amara Leopoldino,
  irmão de Álvaro, vivia em África. Maria durante a noite sonhava com Leopoldino. Numa noite como era habitual,
  Álvaro bebeu muito até cair para o lado tendo ofendido sua esposa, e esta pusera-o a dormir no escritório.

  Álvaro levanta se de madrugada, cheio de dores no corpo, e decide ir passear pelos campos. Quando caminhava
  ouviu num palheiro o riso de uma mulher. Aproximando-se do palheiro percebeu que era Clara e Jacinto que lá se
  encontravam a fazer planos para o seu futuro.

  A rapariga encontrava se grávida mas o seu pai não poderia saber de tal assunto uma vez que não permitiria,
  querendo que esta se casasse com um fidalgo. Álvaro ao ouvir tudo isto decidiu contar tudo o que ouvira ao pai da
  rapariga.
  Dirigiu-se à loja do pai da rapariga e conta lhe sobre a gravidez da sua filha com Jacinto. O pai da rapariga sem
pensar duas vezes decide mata-lo, Clara quando se apercebe do crime que o pai cometeu entrega-o a polícia, mas o
    desgosto da pobre rapariga era tão grande que ela acabou por se suicidar atirando se para dentro do poço.




 Relação título/livro: Quando comecei a ler este livro sabia que se tratava de um romance mas pelo título do livro
  “Uma abelha na chuva” pensei que fosse uma história de abelhas ou algo do género, apercebi-me ao longo da
  leitura que não era nada disso, mas havia uma comparação entre as abelhas e os humanos, como por exemplo:

 A abelha - o casal Álvaro e D. Maria dos Prazeres são identificados como “abelhas cegas obcecadas “;

 O mel - Ao nível de Álvaro e D. Maria dos Prazeres "todos eles fabricam mel", é junto do casal Jacinto e Clara que o
  mel (isto é: a doçura, a perfeição) é susceptível de ser encontrado na gravidez de Clara;

 As Abelhas - simbolizam as "trabalhadoras disciplinadas e incansáveis". Em oposição às abelhas temos o casal Álvaro
  Silvestre e Maria dos Prazeres (esta referência é feita por Dr. Neto), que diz "todos eles fabricam mel; abelhas cegas,
  obcecadas “;

 Frases relevantes:

 (...)” Não apliques aos bichos a medida dos homens”(...)

   (...)” Nem rei nem papa a morte escapa”(...)

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  • 1. Registo de apresentação de livros, Ana Júlia Mota Tomé,12ºA nº2 “Uma abelha na chuva” Carlos de Oliveira Autor: Calos de Oliveira Editora: ASSIRIO & ALVIM 1ª edição: 1953; Ano de edição: Agosto 2007
  • 2.  Apresentação geral do livro: A história leva-nos à aldeia de Montouro num Outono chuvoso, é constituída pelas relações conflituosas entre Álvaro Silvestre e D. Maria dos Prazeres era filha de um fidalgo, descendente de um coronel-mor, de um guerreiro das Linhas de Elvas e primo da Bispo missionário de Cochim. O seu pai negociou o seu casamento com a família Silvestres quando ela completou dezoito anos devido a miséria e a desgraça em que viviam. Álvaro, inseguro e cobarde, teme que a sua esposa possa descobrir as ilegalidades que este cometeu assim este recorre ao Comarca (Jornal de Corgos) para tornar pública a sua confissão de ter roubado gente e povo. Sua mulher, preconceituosa em relação ao marido, domina o próprio humilhando-o uma vez que o impede de tal loucura dizendo que sofre de distúrbios. Paralelamente a este casal encontramos Jacinto e Clara que se amam mesmo contra a vontade dos pais. Maria dos Prazeres odeia o seu marido, não sente qualquer amor ou carinho por ele, esta sim amara Leopoldino, irmão de Álvaro, vivia em África. Maria durante a noite sonhava com Leopoldino. Numa noite como era habitual, Álvaro bebeu muito até cair para o lado tendo ofendido sua esposa, e esta pusera-o a dormir no escritório. Álvaro levanta se de madrugada, cheio de dores no corpo, e decide ir passear pelos campos. Quando caminhava ouviu num palheiro o riso de uma mulher. Aproximando-se do palheiro percebeu que era Clara e Jacinto que lá se encontravam a fazer planos para o seu futuro. A rapariga encontrava se grávida mas o seu pai não poderia saber de tal assunto uma vez que não permitiria, querendo que esta se casasse com um fidalgo. Álvaro ao ouvir tudo isto decidiu contar tudo o que ouvira ao pai da rapariga. Dirigiu-se à loja do pai da rapariga e conta lhe sobre a gravidez da sua filha com Jacinto. O pai da rapariga sem
  • 3. pensar duas vezes decide mata-lo, Clara quando se apercebe do crime que o pai cometeu entrega-o a polícia, mas o desgosto da pobre rapariga era tão grande que ela acabou por se suicidar atirando se para dentro do poço.  Relação título/livro: Quando comecei a ler este livro sabia que se tratava de um romance mas pelo título do livro “Uma abelha na chuva” pensei que fosse uma história de abelhas ou algo do género, apercebi-me ao longo da leitura que não era nada disso, mas havia uma comparação entre as abelhas e os humanos, como por exemplo:  A abelha - o casal Álvaro e D. Maria dos Prazeres são identificados como “abelhas cegas obcecadas “;  O mel - Ao nível de Álvaro e D. Maria dos Prazeres "todos eles fabricam mel", é junto do casal Jacinto e Clara que o mel (isto é: a doçura, a perfeição) é susceptível de ser encontrado na gravidez de Clara;  As Abelhas - simbolizam as "trabalhadoras disciplinadas e incansáveis". Em oposição às abelhas temos o casal Álvaro Silvestre e Maria dos Prazeres (esta referência é feita por Dr. Neto), que diz "todos eles fabricam mel; abelhas cegas, obcecadas “;  Frases relevantes:  (...)” Não apliques aos bichos a medida dos homens”(...)  (...)” Nem rei nem papa a morte escapa”(...)